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O mercado de picapes médias no Brasil por muitas décadas contou apenas com duas marcas como verdadeiras “donas do pedaço”. Nomes como os da Ford F-100 e da Chevrolet C-10 e depois, mais recentemente, da S-10 (GM) e Ranger (Ford) foram sinônimos de utilitários em nosso mercado anos a fio. De uns anos para cá o cenário mudou. A abertura das importações possibilitou a chegada de novas marcas e investimento em modernidade das que já estavam instaladas no país. Como foi o caso da Volkswagen que até então não contava com nenhum produto deste tipo para disputar o segmento e do zero criou a Amarok, que completou dois anos de vida e ganhou o reforço que precisava para fazer frente à concorrência: a opção do câmbio automático. O nome da picape significa lobo na linguagem esquimó e com a introdução no catálogo de oferta de um modelo com a transmissão automática, a Volkswagen corrige a trajetória ao disponibilizar este importante item, que parece ser dos mais exigidos em utilitários de maior valor agregado. Disposta a ocupar um lugar de maior destaque no segmento, onde a S-10 (que acaba de ganhar nova carroceria) é a líder absoluta entre as picapes médias desde que foi lançada, em 1995, era preciso que a Volkswagen se emparelhasse com seu maior concorrente, a Hilux, da Toyota, que conta com a opção de câmbio automático há tempos. O utilitário da gravatinha completou com folga seu 15º ano na liderança com 42.818 unidades emplacadas. A segunda foi a japonesa Hilux, que ficou com 33.259 unidades seguida pela L-200 (22.140), Ford Ranger (14.988) e Nissan Frontier (13.680). A picape da Volkswagen aparece apenas na sexta posição com 10.229 unidades emplacadas. Em 2011, as vendas da Amarok não chegaram a 1/4 do volume total da S-10. A explicação da VW para os número de vendas de sua picape se baseia no fato de que, até há pouco tempo, não dispunha de todas suas “armas” nesta luta e que, por isto, enfrentava seus pares sem condições de igualdade. Por exemplo, a cabine simples só chegou ao começo deste ano; a Amarok está disponível apenas na versão movida a diesel e, claro, a falta da opção de transmissão automática limitava seu poder de fogo. Por isto, a novidade chega carregada de expectativa. A Volkswagen estima para 2012 simplesmente dobrar os números de comercialização da Amarok e fechar o ano com mais de 20 mil unidades vendidas. Entre outros atrativos a montadora aposta que o seguro promocional para a fase de lançamento deve contribuir para que a decisão do consumidor recaia sobre o modelo da VW. O preço sugerido é de R$ 135.990 e como itens opcionais apenas são oferecidos rodas com 19 polegadas, o GPS e o controle de estabilidade, o ESP.

A maior do mundo (inter)

A pretensão da VW não é nada modesta, ela pretende ser a maior do mundo em produção e comercialização de automóveis até 2018. E para que isto aconteça o Brasil é parte integrante nesta estratégia. Por aqui serão investidos R$ 8,7 bilhões de reais até 2016, sendo o foco o lançamento de novos produtos. Uma nova planta industrial está sendo estudada e o local ainda não foi definido. Segundo o presidente da montadora alemã no Brasil, Tomas Small, o Brasil é o segundo maior mercado de importância para a VW, depois da China, fora da Europa. Mas, para ser líder, além de contar com uma linha completa de produtos em oferta, é necessário que estes modelos tenham variantes com conteúdo diferenciado de modo que não deixe o consumidor sair da “rede”. E a adoção da nova transmissão na Amarok é prova disto. É a alemã ZF a responsável pela fabricação deste câmbio com trocas automáticas, são oito marchas e ela é a mesma que é usada pelo utilitário esportivo de luxo Audi Q7. Para deixar a vida do motorista de um carro automático mais simples, a Volkswagen resolveu também mudar o sistema de tração. Saem de cena aqueles botões no painel que selecionam 4X2, 4X4 ou 4X4 reduzida. Agora, a Amarok tem sempre tração integral. Para os casos em que ocorre a necessidade de superar uma descida mais íngreme, a primeira marcha funciona como reduzida. Já a oitava é apenas overdrive – serve para economizar combustível. A velocidade máxima de 179 km/h é alcançada na sétima marcha, por exemplo. De acordo com a fabricante, o modelo automático é mais econômico que o manual de seis velocidades. O motor diesel 2.0 TDI biturbo também recebeu alterações. A Volkswagen atualizou a eletrônica e modificou ligeiramente os turbos. Assim, a potência subiu de 163 cv para 180 cv a 4 mil rpm e o torque foi para 42,8 kgfm a 1.750 rotações. Com isso, o zero a 100 km/h é feito em 10,9 segundos. Nas versões com câmbio manual, a potência se mantém a 180 cv, mas o torque é de 40,8 kgfm. A Amarok já está sendo comercializada na rede Volkswagen de todo país.

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