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O setor de TV por assinatura deve registrar em 2014, pelo nono ano consecutivo, um crescimento na casa dos dois dígitos percentuais. Entre 2006 e 2013, o número de assinantes avançou em média 17% ao ano. O PIB do Brasil evoluiu numa média anual de 3,6% no mesmo período. Entre maio de 2013 e maio de 2014, a expansão da base de clientes da TV paga foi de 10,8%. “A estimativa é que esta taxa se mantenha até o final do ano”, afirma Oscar Simões, presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). As perspectivas do setor foram anunciadas em entrevista coletiva de lançamento da 22ª edição da Feira e Congresso ABTA 2014, principal evento de TV por assinatura, mídia eletrônica e telecomunicações da América Latina, que acontece de 5 a 7 de agosto em São Paulo (veja mais sobre o evento adiante). A expectativa é que o número de assinantes de TV paga no país chegue próximo dos 30 milhões em 2019. Atualmente, 62% recebem os serviços por satélite (DTH) e 38% via cabo. Já o faturamento do setor, incluindo mensalidades pelos pacotes de TV, banda larga, telefonia, publicidade e outros serviços, aumentou 15,4% no 1° trimestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2013, a receita total deste mercado foi de R$ 27,9 bilhões. Na última década, desde 2003, a evolução anual do faturamento foi de 22,8%. O número de assinantes de serviços de internet banda larga via cabo subiu 12,7% no 1° trimestre de 2014, em comparação com igual período do ano anterior. Em março, este serviço contava com 6,9 milhões de clientes, um volume 17 vezes maior que em 2004, quando havia apenas 400 mil pontos com acesso rápido. Já a força de trabalho do setor cresceu 12,5% no 1° trimestre de 2014, frente ao mesmo período do ano passado, ultrapassando a marca de 109 mil profissionais. Desde 2008, a evolução de empregos gerados no setor foi de 52%, enquanto no setor automotivo, por exemplo, o crescimento na taxa de mão-de-obra foi de 21%. A penetração de TV por assinatura também crescendo em todos os segmentos. Entre 2011 e 2013, evoluiu de 78% para 87% na classe A, de 51% para 65% na classe B e de 24% para 34% na classe C. A oferta de canais por assinatura em HD aumentou oito vezes desde 2010, chegando a 64 opções no final de 2013. E a audiência dos canais pagos cresceu 20% de janeiro a maio de 2014. Segundo o Ibope, o conjunto de canais fechados já representa a segunda maior audiência do país.
Pesquisa de Preços
O presidente da ABTA também apresentou os resultados da pesquisa de preços de TV por assinatura, realizada anualmente pela Fipe desde 2012. O estudo compara o valor da mensalidade do pacote básico em 49 países, que englobam mais de 75% do PIB mundial. O instituto utiliza o Índice Big Mac (BMI), publicado pela revista The Economist, que avalia o poder de compra de diversas moedas de acordo com o custo do mesmo lanche em cada país. A pesquisa apontou que o preço do pacote básico de TV paga no Brasil continua, pelo terceiro ano consecutivo, abaixo da média mundial. O país está na 30ª colocação no ranking decrescente dos 49 mercados, com uma mensalidade média de US$ 22,34, enquanto o valor médio global é de US$ 26,88. Em 2013, o Brasil ficou na 27ª colocação, com uma mensalidade de US$ 23,25. Segundo a Fipe, as flutuações observadas de um ano para outro podem ser explicadas por uma série de fatores, como: mudanças no preço dos pacotes expressos nas moedas locais dos países; alteração no poder de compra da moeda local, capturado pelo Índice Big Mac (BMI); modificação nas características dos pacotes, com a exclusão ou o acréscimo de canais e desvalorização do Real entre 2012 e 2013. “O preço da televisão por assinatura no Brasil está alinhado à realidade internacional, mesmo sendo este um setor não sujeito à regulação tarifária. Esta pesquisa evidencia a saudável concorrência existente hoje no mercado brasileiro, a qual tem servido para disciplinar o preço ao consumidor final”, avalia Oscar Simões.
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