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Por: José Aparecido Ribeiro

 

A insensatez dos proprietários de estabelecimentos comerciais que continuam negando ao cliente as sacolinhas pláticas é do mesmo tamanho de quem inventou essa lei absurda e incoerente. Tem supermercado perdendo vendas, farmácias insensíveis aos constrangimentos de freguesas que por exemplo precisam comprar OB, absorventes, camisinhas e são obrigadas a sair com esses produtos nas mãos, escondendo debaixo do braço. Tem homens deixando de comprar Viagra, por que sentem-se envergonhados ao sair carregando a caixa dos comprimidinhos azuis nas mãos. Sem contar os que são fuzilados com olhares alheios, com produtos nas mãos, como se tivessem sido furtados.

A maioria destes estabelecimentos ainda não compreendeu que o trabalhador não sai de casa fazendo planos para passar no supermercado e nem na farmácia. A necessidade ou o impulso leva as pessoas a procurar tais estabelecimentos. Muitas vezes a sacola retornável não é lembrada e as pessoas são obrigadas a carregar mercadorias nas mãos, correndo o risco de acidentes, já que muitos produtos vêm em garrafas de vidro ou até produtos químicos que colocam a vida de terceiros em risco. O bom senso deveria prevalecer, dando aos que não possuem sacolas retornáveis o direito de ter embalagens decentes para carregar produtos seja eles quais forem.

Lembro ainda dos ônibus lotados, onde uma mão segura o ferro e a outra a carteira ou a bolsa. A falta da sacolinha plástica, neste caso, transforma a viagem do trabalhador em um verdadeiro martírio. Donos de supermercados, políticos oportunistas, promotores de justiça insensíveis e xiitas do meio ambiente não conhecem essa realidade, não andam de ônibus e por isso a famigerada lei continua desafiando o princípio da razoabilidade sem que ninguém se manisfeste para exigir dos supermercados que eles disponibilizem embalagens decentes para os produtos que vendem. Não valem caixas de papelão que se transformam em malas sem alça.

Triste sina de um povo, cujo modelo eleitoral permite que qualquer um ocupe cargos eletivos, e façam leis que são contra os interesses do próprio povo. Não é possível que os “doutores das leis” não percebam que o comprador tem direito a embalagem e proteção daquilo que se adquire. Imagine comprar uma televisão fora da caixa ou um liquidificador sem embalagem e desmontado? Só não vê quem é cego ou tem interesses pessoais nesta palhaçada chamada Lei das Sacolinhas.

 

 

 

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