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O verão e harmonizaçãodo vinho

Chegou o Verão, e como é de suas características, trazendo altas temperaturas, dias mais longos e noites mais curtas, férias, praias, piscinas, mais viagens, e aquele “clima” de dolce “far niente” que impele para um vinho refrescante, como pede a Estação. Exatamente assim, o Verão é o tempo de vinhos leves e refrescantes capazes de dar um alívio na canícula que marca este período, sejam eles, brancos, rosados, tintos, e, claro, os indefectíveis espumantes.

Vinhos brancos, em geral, são ótimas companhias nas praias, piscinas e como aperitivos nos momentos de descontração, sem perder a extraordinária virtude de ser casamento perfeito com a gastronomia; notadamente, a desta Estação, com suas comidas leves, a exemplo de saladas, massas com frutos do mar, mousses, canapés e mais e mais.

Vinhos Rosados – esses, ainda quase desconhecidos, embora seja um deles o vinho mais vendido do mundo, o português Mateus Rosé -, seguem de bem perto os brancos na versatilidade, ou seja, também são companhias na piscina, na praia, como aperitivos, e à mesa com salmão, embutidos, defumados, salame, pescados e tantos outros. A temperatura de serviço é igual a dos vinhos brancos.

Tintos para esta Estação devem ser leves, jovens, com aromas florais e frutados, acidez e conseqüente frescor agradáveis. A temperatura de serviço fica pelos 14ºC, sendo certo, que, menos tanino no vinho mais baixa deve ser a sua temperatura no momento de beber. São parceiros para carnes frias, como rosbife, alguns pescados, frutos do mar e queijos de pouco sabor, e várias outras comidas. 

Ah! Os espumantes. Graças à acidez majestática e amplamente refrescante são inigualáveis no Verão. Polivalentes à mesa, acompanham entradas, petiscos, frutos do mar, ostras in natura, caviar, presunto, salame, pratos quentes de aves de carne banca e pratos com molhos brancos. As combinações, naturalmente, variam em razão dos estilos dos espumantes.

Verão e altas temperaturas não são, definitvamente, empecilhos para uma refrescante taça de vinho, seja qual seja a sua cor, a gastronomia ou o momento. Bem vindo o Verão.

HARMONIZAR

Harmonizar vinho e comida tem objetivo, no imediato, de valorização de ambos. Historicamente, o vinho veio em função da comida; e, dito assim, já, aqui, pode-se indicar o seu caráter regional, pois, “nasceu”, nesta ou naquela região, para acompanhar a comida local.

Por conseguinte, a identidade cultural regional é uma referência na harmonização de vinho e comida.

Esta referência explica porque os vinhos de de-terminada região harmonizam-se, à perfeição, com as comidas originárias dali. A aproximação de sabores e aromas entre vinho e comida é, igualmente, referência na harmonização de ambos, e significaque comidas ácidas ajustam-se aos vinhos com acidez; enquanto as comidas adocicadas pedem vinhos com bom teor de açúcar. Há, ainda, uma terceira referência através da harmonização por oposição, e consiste em equilibrar a acidez da comida com a doçura da bebida.

Portanto, a harmonização de vinho e comida orienta-se por essas três referências, que, não podem ser consideradas como dogmáticas, porque, afinal, o que se busca na harmonização (avaliação do ajuste do vinho com a comida) é o prazer pessoal, e, logo, carrega forte componente de subjetividade. Contudo, as referências são o roteiro certo e coerente visando harmonizar vinho e comida.

A subjetividade explica a diversidade, por exemplo, na escolha do vinho para acompanhar abrasileiríssima feijoada: Cabernet Sauvignon, brasi-leiro, para uns (eu, inclusive); Tannat, para outros; e, ainda, Espumante Rosé de bom corpo. Uma paella valenciana terá a companhia de um Chardonnay, para uns, e de um tinto seco leve, para outros.

É estimulante a busca por novos caminhos na harmonização como resultado de conscientes experi-mentações pessoais, sem perder de vista essas con-sagradas referências.

REINAUGURAÇÃO

Com um festival de descontos e variadas de-gustações a Hiper Frios reinaugurou a sua primeira loja de vinhos na Feira dos Produtores. Com as novas instalações, modernas e ampliadas, o evento teve a duração de três dias, em ritmo de festa. 

Para Felipe Zanforlin, sócio junto com o irmão Fernando, a loja reinaugurada amplia a capacidade de comercialização de vinhos do seu conjunto de lojas, hoje, com centenas dos mais prestigiados rótulos. Tim Tim.

Inimá Rodrigues Souza

 

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