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O mercado de cachaças, apesar de todos os fatores negativos que carregam a economia brasileira, continua em franca expansão. Vários fatores são atribuídos a esse sucesso contínuo, e, entre eles, um se destaca: a mudança no hábito de consumo. De todas as bebidas destiladas, a cachaça é a que sempre carregou um estigma negativo, por ter sua origem ligada à escravidão e ao consumo usual por parte das classes mais baixas da sociedade. Entretanto, tais características estão sendo contornadas por um produto cada vez de maior qualidade e valores atribuídos.

Hoje a bebida vem ganhando o mundo. Se antes, no exterior, ela era apreciada somente através de drinks ou a famosa caipirinha brasileira, hoje é comum encontrarmos gringos saboreando uma dose de cachaça em plena Berlim, Barcelona ou Nova Iorque. Mesmo com valores agigantados pela exportação, europeus e norte-americanos se renderam ao sabor da bebida, principalmente quando envelhecida em madeiras consideradas exóticas. “Fora do Brasil os destilados normalmente são envelhecidos em carvalho, uma das únicas madeiras às quais eles têm acesso. Nosso bioma incomparável permite-nos usar outras espécies, com sabores e aromas diferentes daqueles a que estão acostumados”, afirma Thiago Medrado, diretor comercial da Cachaça Salinas.

Não é preciso sair do Brasil para constatar esse sucesso. Na última medição da consultoria Nielsen para o segmento, realizada entre setembro e novembro de 2016, só a cachaça tem motivos para brindar. A aguardente de cana registrou aumento de 0,6% em volume, na comparação com os mesmos três meses de 2015. Não é pouco, se comparado ao declínio registrado pelas outras bebidas da categoria.

Esse crescimento muito se deve à organização da cadeia produtiva e ao investimento em especialização que tem transformado o setor. A região de Salinas, cidade no Norte de Minas considerada a Capital Mundial da Cachaça Artesanal, através dos esforços de seus produtores, conseguiu recentemente o selo de Identificação Geográfica (IG), que atesta a qualidade da cachaça lá produzida. Somente os associados e certificados pela Apacs (Associação dos Produtores de Cachaça Artesanal de Salinas) poderão usar a marca registrada.

O objetivo da ação conjunta é dar mais segurança ao consumidor, combatendo a clandestinidade e fortalecendo ainda mais as empresas no mercado externo e interno. Outro fator que favorece o cenário é a volta do Simples Nacional como regime tributário para os micro e pequenos produtores de cachaça, sancionada no final de 2016. Isso representou a redução de cerca de 40% nos impostos sobre a bebida e, consequentemente, a redução da informalidade. “É importante que toda a cadeia cresça como um todo. Mesmo entre concorrentes, é saudável que as diferenças sejam em torno de valores de marca e atributos da bebida e não sobre preços. Desta forma o mercado ganhará em qualidade e fará investimentos para ganhar o coração do consumidor e não ficará disputando quem cobra mais barato, elevando o nível da conversa”, afirma Thiago Medrado.

Nesse panorama, a Cachaça Salinas, um dos mais tradicionais alambiques mineiros, fundado há 30 anos, também comemora. Usando como base a mesma medição da consultoria Nielsen (Scantrack e Cash Carry), a empresa é apresentada como a cachaça artesanal líder de vendas em Minas Gerais e a que mais cresce no Brasil. Em crescimento em todo o território nacional, a empresa credita o sucesso à sua qualidade e tradição. “Cada lote fabricado passa por um rigoroso padrão de qualidade que preza pela pureza e pelo sabor. No final, o consumidor nota essa diferença”, explica Heleno Medrado, fundador da marca. “Buscamos atender a todas as expectativas. Desta forma, conseguimos nos destacar em meio às exigências dos mercados nacional e internacional”, complementa.

Esses resultados positivos beneficiam principalmente a mesa dos brasileiros. A diminuição do preconceito e a elevação do status da cachaça engrandece uma produção genuinamente brasileira, acelera a economia e gera muitos empregos.

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