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A gestão no Brasil, não há dúvidas, tem forte e inconfundível sotaque mineiro. Essa trajetória de sucesso começou na década de 1970, no Departamento de Engenharia Metalúrgica, da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é contada por Carlos Bottrel Coutinho, professor emérito da instituição, consultor renomado e um dos ‘pais da matéria’, no livro “A Gestão no Brasil – Uma saga de Minas Gerais”, lançado no fim de outubro na sede da VB Comunicação, em Nova Lima (MG).

Embora seja uma típica história acadêmica, não pense o leitor que o relato se circunscreva a uma sucessão de fórmulas matemáticas e de conceitos com produtividade, eficiência, lucro e outros vinculados às gestões públicas e privadas.

Afinal, além da Fundação de Desenvolvimento Gerencial, hoje atuando de forma especializada em gestão educacional, duas das maiores consultorias do Brasil – Falconi e Aquila – surgiram em função do caldo cultural iniciado na UFMG, expresso nacional e intere é um dos mais importantes membros do Movimento pela Qualidade desde o seu nascedouro, ao lado de Godoy e Falconi. Capitaneou 37 missões de executivos brasileiros ao Japão e aos Estados Unidos nas décadas de 1980 e 1990. 

LINHA DO TEMPO

Carlos Bottrel Coutinho, autor do livro publicado pela Editora 3i, tem propriedade no assunto, pois foi nacionais. Foi criada uma parceria com a JUSE (Union of Japanese Scientists and Engineers), que contribuiu muito para o amadurecimento do Projeto. No final dos anos 1990, o GQT passou a ser conduzido fora da Universidade, na Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FDG), mais especificamente de 1998 a 2003, e em seguida no Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG). O Projeto ampliou suas atividades para vários países. Em 2010, o INDG tinha atividades em 35 países, com um quadro de 1.120 consultores. A FDG continua prestando serviços assistenciais na gestão educacional mineira e as empresas Falconi e Aquila continuam protagonizando os desdobramentos deste movimento pela gestão, que ajudou a mudar o Brasil.

O livro descreve, inicialmente, o cenário de mudanças em curso no Departamento e na Escola de Engenharia naquele momento histórico. Essas transformações, durante as quais se intensificou o relacionamento com as empresas siderúrgicas brasileiras, criaram ambiente propício que despertou, em alguns professores, um forte interesse pela Gestão da Qualidade. Estavam lançadas as sementes do Projeto GQT (Gestão pela Qualidade Total), que vicejou no ambiente acadêmico, no âmbito da Fundação Christiano Ottoni (FCO), da EEUFMG, de 1986 a 1998. O Projeto GQT cresceu rapidamente, com a promoção de cursos, seminários, assistência técnica a empresas e missões técnicas internacionalmente por dois protagonistas: os professores José Martins de Godoy e Vicente Falconi. Hoje, eles seguem caminhos distintos, mas Minas Gerais segue como um dos principais centros da gestão de qualidade no Brasil. 

O livro do professor Bottrel relata uma trajetória cheia de desafios e superações, incluindo fotos dos principais acontecimentos e documentos significativos, que nos dão a uma visão clara de todo o movimento. E não poderia ser lançado em momento mais propício: logo após o segundo turno das eleições presidenciais, quando os agentes econômicos nacionais e internacionais clamam por avanços em produtividade e competitividade, para que o processo de redução da pobreza e da desigualdade social se sustente e siga em frente. 

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