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Entre os dados apurados nos Formulários de Referência preenchidos pelas empresas, levantamento mostra aumento médio de até 100% na remuneração de executivos

 

A sexta edição do estudo “A governança corporativa e o mercado de capitais”, realizado pelo ACI – Audit Committee Institute da KPMG no Brasil, indica que a remuneração média anual dos executivos das companhias abertas brasileiras teve aumento de até 100% neste ano em relação a 2010. Os dados do estudo foram apurados nos Formulários de Referência publicados pelas empresas de capital aberto em 2011, conforme instrução da CVM (Comissão Valores Mobiliários) que entrou em vigor no ano passado.

De acordo com os dados apurados pelo estudo – que dividiu a análise em quatro grupos de empresas (todas as listadas nos Estados Unidos – ADRs 2 e 3; ou na BM&FBovespa, sendo 57 com Níveis 1 e 2 em governança corporativa, 123 do Novo Mercado e 48 das 50 maiores do segmento Tradicional) – as companhias com ADRs 2 e 3 pagaram em média a cada um de seus diretores R$ 2,4 milhões no último ano, o dobro do R$ 1,2 milhão divulgado nos Formulários de Referência preenchidos em 2010. As do Novo Mercado remuneraram seus executivos com a média de R$ 1,5 milhão no ano, contra R$ 1 milhão no período anterior, alta de 50%. Já as de Níveis 1 e 2 gratificaram seus diretores com a média individual de R$ 1,4 milhão, ante os R$ 900 mil de um ano antes (aumento de 55%), enquanto que as companhias Tradicionais elevaram os pagamentos de R$ 455 mil para R$ 779 mil anuais agora em 2011 (alta de 71%). Vale lembrar, porém, que algumas empresas obtiveram liminares na Justiça para não divulgarem a remuneração máxima, a média e a mínima de seus órgãos de administração, o que tem efeito sobre os resultados da análise sobre remuneração deste ano.

“Mesmo podendo ter havido alguma distorção em razão das companhias que obtiveram liminares para não preencherem este segmento dos formulários, a remuneração dos executivos, o que inclui os diretores e os membros do conselho de administração, cresceu significativamente em 2011, provavelmente pelos bons resultados obtidos pelas companhias no último ano, o que reforçou especialmente as parcelas variáveis dos ganhos destes executivos”, afirma Sidney Ito, sócio-líder de Risk Consulting da KPMG no Brasil e na América do Sul e líder do ACI. “Assim, a remuneração variável vem se apresentando como um componente significativo dos valores pagos à diretoria executiva, representando quase que a metade da sua remuneração total”, destaca.

As companhias indicaram também ter maior atenção com exposição aos riscos. De acordo com o estudo, as respostas positivas à pergunta “A companhia possui uma política formal de gerenciamento de riscos de mercado, incluindo seus objetos, estratégias e instrumentos utilizados, entre outros?” evoluíram em todos os seguimentos: de 42% para 52% entre as Tradicionais; de 67,3% para 74% nas de Níveis 1 e 2; de 58,9% para 66% nas do Novo Mercado; e de 75,9% para 90% nas com ADRs 2 e 3.

“De modo geral, percebemos uma evolução constante na preocupação das companhias abertas com a exposição a riscos, e, como consequência, uma melhor estruturação de um processo ou de uma área específica de gerenciamento de riscos”, avalia Sidney Ito.

Também a política de divulgação das informações e relação com investidores evoluiu em todos os ramos, atingindo 100% das respostas em todos eles, exceto no Tradicional, em que as respostas positivas atingiram 98% em 2011.

O mesmo levantamento mostra que o faturamento médio das companhias brasileiras listadas nos mercados abertos citados evoluiu, de acordo com os dados de 2011, na comparação com os do ano anterior. Para as companhias do segmento Tradicional, o faturamento médio subiu de R$ 8,958 bilhões em 2010 para R$ 9,409 bilhões este ano (alta de 5%). Já as de Níveis 1 e 2 ampliaram suas receitas de R$ 8,659 bilhões para R$ 10,218 bilhões (+18%), enquanto que as do Novo Mercado passaram de R$ 2,78 bilhões para R$ 2,926 bilhões, e as com ADRs 2 e 3, de R$ 24,673 bilhões para R$ 29,452 bilhões, elevações de 5,3% e 19,4%, respectivamente.

Este é o segundo ano consecutivo que o estudo “A governança corporativa e o mercado de capitais” tem como base as respostas das empresas aos Formulários de Referência requeridos pela CVM. Esses formulários têm representado uma fonte valiosa de informações ao mercado, divulgando além das informações financeiras e do negócio, a estrutura e as práticas de governança das empresas abertas no Brasil.

Para ter acesso ao estudo completo, visite o endereço eletrônico a seguir:

https://www.kpmg.com/BR/PT/Estudos_Analises/artigosepublicacoes/Documents/Estudo%20GC.pdf. 

 

Sobre a KPMG

A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory presente em 150 países, com 138.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.

No Brasil, a empresa tem aproximadamente 4 mil profissionais distribuídos em 21 cidades de 12 Estados e Distrito Federal.

 

 

 

 

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