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Em sua edição anterior, à página 85, MercadoComum publicou a matéria intitulada “Governo mineiro se equivoca ao divulgar a empresários paulistas dados econômicos sobre Minas”, tendo recebido, em 29 de agosto, a seguinte mensagem eletrônica assinada por Ricardo Soares Campos, superintendente da Superintendência Central de Imprensa do Governo de Minas Gerais, contendo o seguinte teor:

“Com relação à seção “Informações Privilegiadas”, publicada na edição de julho e agosto da revista Mercado Comum, o Governo de Minas esclarece que, ao contrário do que afirma a reportagem, está correta a informação de que o PIB per capita de Minas Gerais apresentou um aumento de 43% entre 2005 e 2009. O dado foi apresentado a empresários paulistas em evento na Associação Comercial de São Paulo.

O percentual de crescimento de 43% se refere à taxa de crescimento nominal do PIB, que leva em consideração tanto a variação na quantidade de bens produzidos quanto as alterações de seus preços de mercado (inflação) no período analisado. A revista utilizou os dados de crescimento de 21,5% para o PIB do Estado e 15,8% para o PIB per capita, que são referentes à taxa de crescimento real, sem considerar o efeito da inflação.

Há ainda uma divergência quanto ao período, já que a reportagem cita os anos de 2007 a 2011, enquanto o dado citado no evento é relativo a 2005/2009 (último ano em que todos os dados estão disponíveis para análise)”

Relativamente ao assunto, MercadoComum sente-se no dever de apresentar a seus leitores as seguintes considerações:

a) Os dados a que MercadoComum se refere em sua matéria foram reproduzidos integralmente do site do governo mineiro e de matéria, de sua autoria, publicada no “Minas Gerais” – Diário Oficial do Estado, sendo que a página contendo o conteúdo total deste último encontra-se reproduzida, como ilustração, na mesma matéria de MC que ora se questiona – sendo aqui novamente ilustrada para verificação de nossos leitores;

b) No referido texto oficial em nenhum momento o governo mineiro faz qualquer alusão, referência ou ressalva se o referido PIB per capita mineiro por ele apresentado a empresários paulistas era real ou nominal. É prática usual das áreas econômicas dos governos, ao divulgar à população os dados relativos ao PIB, sempre usá-los em termos reais, isto é, descontada a inflação do período e, também de seus governantes ao usá-los para efeitos comparativos.

c) Também, no referido texto e em destaque o governo mineiro usou como referência o seguinte termo: “houve aumento de 43% do PIB per capita nos últimos cinco anos”. Os últimos dados sobre o PIB mineiro e brasileiro se referem ao ano de 2011 e, portanto, o período sob análise há de ser o de 2007 a 2011, a não ser que outro calendário esteja sendo adotado, o que desconhecemos.

d) Mesmo que a “conta” feita pelo governo de Minas para se apurar o PIB per capita dos mineiros não descontasse a inflação verificada e fosse nominal, ainda assim ele não atingiria o percentual divulgado, já que, de acordo com dados do IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o IPEA-Data o Deflator Implícito do PIB brasileiro, também aplicável às contas estaduais alcançou 42,32% no acumulado daquele período – o que totalizaria um PIB per capita de apenas 22,49% – e não de 43%.

Isto posto e por se tratar de matéria eminentemente factual, em absoluto respeito à verdade e diante do exposto, MercadoComum não retira, acrescenta nenhuma frase, palavra nem ponto ou vírgula à matéria publicada em sua edição anterior, mantendo-a integralmente no seu teor original.

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