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As principais construtoras mineiras, principalmente devido ao Minha Casa Minha Vida, programa habitacional do governo federal, tiveram bons índices de crescimento

O lucro líquido da MRV Engenharia cresceu 37,5% no quarto trimestre de 2011, para R$ 209 milhões, em comparação ao
mesmo período de 2010. Na comparação dos dois intervalos, a receita líquida da companhia aumentou 34,9%, para R$ 1,168 bilhão. A geração de caixa medida pelo Ebitda subiu 53%, para R$ 287 milhões. A margem Ebitda subiu de 21,6% para 24,6%.

No acumulado do ano, a companhia registrou lucro líquido de R$ 760 milhões, 19,8% acima do obtido em 2010. A receita líquida cresceu 32,9%, para R$ 4,015 bilhões. O Ebitda subiu 31,3%, para R$ 1,045 bilhão. A margem Ebitda teve pequena queda, de 26,3% para 26%.

A expansão do lucro e da receita da companhia é resultado, principalmente, do avanço das obras e do aumento de 15,2% das vendas contratadas, no ano, para R$ 4,322 bilhões. “Tivemos um balanço extremamente consistente”, diz o presidente da MRV, Rubens Menin. O executivo ressalta o crescimento de 36% no volume de unidades em produção, em 2011, para 35,373 mil.

Já a Direcional Engenharia prioriza o desenvolvimento de grandes projetos nos setores econômico e de médio padrão. Hoje, é uma das principais construtoras a atenderem a faixa 1 do programa habitacional do governo federal, Minha Casa Minha Vida. No segmento, destinado a famílias com renda mensal de até R$ 1.600, a empresa já contratou mais de 16 mil unidades. A companhia também atua nas faixas 2 e 3 do programa, que atendem famílias com renda mensal de até R$ 3.100 e R$ 5 mil, respectivamente.

Juntas, as três faixas do Minha Casa Minha Vida respondem por aproximadamente dois terços dos negócios da empresa.

Aeroportos concentram demanda de investimentos

“Todo o esforço do governo estadual, neste campo, está voltado para transformar Confins não no maior, mas no melhor
aeroporto internacional do Brasil. Não temos porto, mas precisamos consolidar no Estado, por via aérea, o melhor
portão de entrada para o exterior com altíssima conectividade com as malhas aéreas nacional e regional. O futuro
vai dizer do acerto dessa determinação e acreditamos que a população do Estado tem esta percepção”, afirma o subsecretário de Investimentos Estratégicos da SEDE, Luiz Antônio Athayde Vasconcelos.

Segundo ele, o governo de Minas Gerais vem investindo em estudos e projetos de altíssima complexidade há mais de
8 anos. “Todos sabemos que, se tivéssemos iniciado esses trabalhos ainda em 2009, não seria necessário terminal
remoto e estaríamos muito à frente com os terminais 1 e 2 já integrados. As projeções indicam que deveremos atingir,
daqui a 8 anos, em 2020, um total de 20 milhões/ano e este já será o 4º maior do Brasil. Por ocasião da Copa
do Mundo, o tráfego já terá atingido 13,2 milhões de passageiros/ ano”, reitera.

Orçado em R$ 10,46 milhões, o projeto foi encomendado pelo governo de Minas e pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e será entregue ainda em 2012, mas a obra deve ser concluída somente em 2015.

O aeroporto tem hoje capacidade instalada para 5 milhões de passageiros ao ano, porém somente em 2011 movimentou
9,5 milhões de passageiros. Com a construção do novo terminal, a capacidade de atendimento passará para
10 milhões de passageiros. Enquanto a licitação não sai do papel e por causa da demanda mais imediata da Copa do
Mundo de 2014, a Infraero também estuda a criação de um terminal provisório até dezembro de 2013. Está nos planos
também um novo acesso que compreende uma via com três pistas e cinco viadutos, além de espaço disponível para
o transporte sobre trilhos.

“O Aeroporto de Confins será a grande alavanca para se gerar 400 mil novos empregos em território mineiro nas
próximas duas décadas em setores presentes na nova economia, cuja dinâmica econômica se irradiará para mais 20
cidades-polo no interior do Estado. Não se pode perder o pulso no que, de fato, tem esse extraordinário efeito transformador”,
conclui Athayde.

“Não podemos perder um minuto sequer”, diz o subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado
de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde, sobre a implantação do Terminal 2 do Aeroporto Internacional
Tancredo Neves, em Confins, uma das poucas obras de infraestrutura previstas para a capital. O consórcio vencedor
divulgado no início de março é o Concremat/Themag, que ficará encarregado da elaboração do projeto básico/
executivo do terminal.

A tendência de privatização dos aeroportos vem dos países desenvolvidos, que buscam a eficiência da gestão privada
na infraestutura aeroportuária
Paulo Tarso Resende
Professor da Fundação Dom Cabral

Novas concessões

Depois de arrecadar R$ 24,5 bilhões concedendo à iniciativa privada os aeroportos de Viracopos e Guarulhos,
em São Paulo, e de Brasília, o governo quer agora iniciar a discussão para concessão de novos aeroportos atualmente
sob responsabilidade da Infraero. Apesar das especulações, ainda não se sabe quais terminais serão alvos dos leilões.

“O governo continuará com as concessões porque já descobriu que é incapaz de manter um investimento consolidado nos aeroportos. Esta tendência veio dos países desenvolvidos, que buscavam se beneficiar dos princípios da iniciativa privada para a gestão de seus aeroportos”, comenta Paulo Resende, professor e coordenador do núcleo de infraestrutura e logística da Fundação Dom Cabral (FDC).

Está em negociação uma relação de aeroportos regionais que receberão investimentos. Com isso, o governo federal
quer formar uma malha viária regional para proporcionar o acesso ao transporte aéreo a 100% da população brasileira.

“Em Minas, estes investimentos deveriam priorizar regiões com potencial de desenvolvimento econômico como Juiz
de Fora, Uberaba, Montes Claros e Governador Valadares”, afirma Paulo.

Quanto aos terminais que já passaram pelo leilão, no início de fevereiro, a assinatura dos contratos deverá ser feita
em até 45 dias após a homologação do leilão. A partir da celebração do contrato, haverá um período de transição de
seis meses (prorrogável por mais seis meses ), no qual a concessionária administrará o aeroporto em conjunto com
a Infraero. Após esse período, a concessionária assume a totalidade das operações do aeroporto. “A participação
do Estado deve ser mantida nestes contratos porque não se pode abrir mão da experiência da Infraero, que é capaz
de lidar com esse emaranhado complexo de empresas e instituições que são os aeroportos, lembra Paulo.

De acordo com ele, Confins se beneficiaria muito se passasse pelo mesmo processo de concessão. “Com recursos privados, seria possível investir no transporte de cargas, aos moldes de Viracopos. No entanto, o aeroporto da capital mineira tem um longo caminho pela frente até ter seu terminal 2 em funcionamento, o que deverá acontecer só
em 2015”.

Já para as concessões de rodovias federais, o governo quer metas de qualidade mais rígidas. Exemplo disso é que os leilões de um trecho da BR-040, entre Juiz de Fora e Brasília, e o da BR-116, que corta todo o estado, já contarão com novas regras do governo para as concessões.

Programados para o segundo semestre deste ano, os dois leilões entregarão ao setor privado 1.800 quilômetros de
estradas. Ao mexer nas regras, o governo quer tornar o processo mais competitivo e garantir o cumprimento dos
investimentos acordados com as concessionárias, além de punir aquelas que descumprem pontos do contrato.

A partir de agora, as concessionárias estão obrigadas a apresentar anualmente determinados níveis de qualidade
no que diz respeito a itens firmados em contrato como pavimentação, sinalização e segurança. A alteração representa uma mudança profunda no sistema de concessões, já que antes as empresas vencedores dos leilões eram remuneradas pelas obras que realizam e não necessariamente pela qualidade do serviço prestado.

Além de multa, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também fará o cálculo do investimento que deixou
de ser feito para que o nível de qualidade prometido fosse entregue. Aferido esse valor, ele será automaticamente
convertido em desconto na tarifa do pedágio, já que o usuário não está usufruindo daquilo que teria direito.

Uma outra mudança tem tudo para diminuir os preços de pedágios, já que a cada cinco anos as melhorias promovidas
pelas concessionárias deverão implicar redução de 1% do preço do pedágio.

Outra medida da ANTT auxiliará também na transparência e controle social das rodovias sob concessão. Para isso,
a agência deverá colocar em funcionamento até o final de 2012 um sistema que permitirá aos usuários verificar, pela
internet e em tempo real, a situação das estradas que estão aos cuidados do setor privado. Os dados também vão
permitir à agência avaliar o desempenho das rodovias.

Mais estabelecimentos comerciais em Confins

A Infraero aprovou a nova distribuição das áreas comerciais do Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves. O
novo ordenamento vai possibilitar um aumento no número de lojas do Aeroshopping, que passarão de 105 para 154.

Em metros quadrados, o espaço total passará de 5,97 mil m² para 7,85 mil m².

Entre as principais mudanças está o reforço no segmento alimentação, que passará a de 15 para 30 pontos. “O terraço
panorâmico do aeroporto será transformado em praça de alimentação, com a presença de diversos restaurantes,
em especial os de culinária mineira”, afirmou o diretor Comercial da Infraero, Geraldo Moreira Neves.

O piso intermediário, onde ficam as áreas de embarque, também contará com mais lojas, o que ampliará a oferta
de estabelecimentos, serviços e conveniências aos passageiros.

“Uma consulta pública ao mercado vai ajudar a definir o perfil dos concessionários que a Infraero pretende trazer para o aeroporto. Dessa forma o próprio mercado vai pautar as licitações”, disse Geraldo.

A alteração da distribuição das lojas será possível com a transferência de parte das áreas administrativas da Infraero
e a revisão das áreas já ocupadas. Com esse processo, o aeroporto será reforçado por estabelecimentos de artesanato
local, lanchonete popular e lojas de departamento.

“Nosso objetivo é diversificar a oferta de produtos e serviços aos diversos perfis de usuários e passageiros”, comentou
o superintendente da Regional Sudeste, Mario Jorge de Oliveira.

A partir do resultado de consultas públicas, a Infraero deverá lançar os novos editais de concessão de áreas comerciais a partir de maio. Confins foi o terceiro aeroporto a ter a revisão das áreas comerciais aprovadas. Antes vieram Galeão e Salvador.

Além deles, outros 13 aeroportos – todos relacionados à Copa do Mundo – também receberão mudanças.

 

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