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De acordo com o documento intitulado World Economic Outlook, divulgado em abril pelo FMI – Fundo Monetário Internacional, a economia mundial registrou em 2014 uma expansão de 3,4% – basicamente o mesmo nível alcançado no ano anterior.  O PIB mundial atingiu US$ 77,61 trilhões. 
Os países emergentes e em desenvolvimento contribuíram de forma decisiva, outra vez, para o bom desempenho econômico global, contabilizando um crescimento de 4,6% no ano – bem superior ao 1,8% alcançado pelos desenvolvidos. Coube, novamente, destaque à performance da economia chinesa, que cresceu 7,4%. 
Apesar de obtido uma vigorosa e expressiva expansão econômica em 2014, a taxa de crescimento da economia chinesa nesse ano foi considerada a menor deste século, com tendência de continuar enfraquecendo nos próximos anos. 
A economia norte-americana, mais uma vez, mostrou vigor. Expandiu 2,4% no ano passado, justificando o acerto das políticas adotadas desde que enfrentou o declínio de 2,8%, ocorrido em 2008 durante a crise do subprime e que culminou com a crise financeira internacional no ano seguinte. O país totalizou uma produção de US$ 17,42 trilhões – o que permitiu ocupar a liderança e deter 22,44% da produção total mundial. Com um PIB de US$ 2,35 trilhões, o Brasil classificou-se no sétimo lugar do ranking mundial das maiores economias.
Recuperando-se de um declínio de 0,5% verificado em 2013, os países da Zona do Euro contabilizaram expansão de 0,9% em 2014, evidenciando uma tendência contínua de moderado, mas de consistente crescimento nos anos seguintes.
O Japão, mais uma vez, obteve crescimento negativo em 2014 e apresentou uma taxa de expansão de apenas 0,1% no ano. No entanto, as projeções indicam para o país uma recuperação mais consistente nos próximos anos. 
Já a América Latina registrou incremento de apenas 1,3% – influenciada pelo medíocre desempenho da economia brasileira, cuja expansão foi praticamente nula, ou seja, de 0,1%. Na América Latina em 2014, de acordo com o FMI, o desempenho da economia brasileira só não foi pior do que o apresentado pelas das ilhas Barbados (-0,3%), Santa Lúcia (-1,1%) e da Venezuela (-4,0%).
O comércio internacional de bens e serviços, medido em volume, apresentou expansão de 3,4%. No entanto, quando analisado sob a ótica de dólares norte-americanos, apurou-se uma retração de 1,6%.
Relativamente ao comércio internacional de mercadorias houve expansão de 3,0% em 2014 e declínio de 2,1% – quando avaliado em dólares norte-americanos.
De acordo com as projeções divulgadas pelo FMI, a economia mundial deverá apresentar evolução de 3,5% em 2015 e de 3,8% em 2016. Em todos esses anos, no entanto, as projeções indicam taxas de crescimento da economia brasileira inferiores à média mundial, devendo fechar este ano com resultado negativo.
O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também divulgou os principais resultados das contas nacionais de 2014, registrando-se um crescimento do PIB-Produto Interno Bruto brasileiro de apenas 0,15% em 2014. Durante os 14 anos deste século XXI somente em seis o Brasil conseguiu superar a média do crescimento econômico mundial. A produção total brasileira, medida em dólares norte-americanos vem declinando anualmente, desde a posse de Dilma Rousseff em 2011, caindo de US$ 2.613,52 bilhões naquele primeiro ano, para US$ 2.345,38 em 2014 e deverá ainda repetir esse mau desempenho em relação ao presente exercício e nos próximos até o ano 2020 – o que é uma péssima sinalização para todos nós. Reverter esse quadro e fazer o País se reconciliar com o crescimento econômico vigoroso, contínuo, consistente e sustentável vai se transformar no grande desafio nacional. O Brasil não poderá aceitar, passivamente, que estas estimativas se transformem em realidade.
Para a economia brasileira o ano de 2014 também foi marcado pelo declínio do PIB per capita de 0,71% – o que significa afirmar que a população ficou mais pobre em relação ao ano anterior.  
No ano de 2014, de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o PIB brasileiro variou 0,15%em relação a 2013. Neste século, o resultado só não foi pior do que o de 2009, quando houve declínio de 0,2%, A estabilidade do PIB resultou da variação positiva de 0,2% do valor adicionado e do recuo nos impostos (-0,3%). Nessa comparação, a Agropecuária (0,4%) e os Serviços (0,7%) cresceram e a Indústria caiu (-1,2%). Em 2014, o PIB brasileiro alcançou R$ 5,52 trilhões. O PIB per capita ficou em R$ 27.229,35 –  com queda (-0,71%), em volume, em relação a 2013.
Segundo o IBGE, a estabilidade do PIB brasileiro resultou da variação de 0,2% do valor adicionado a preços básicos e do recuo (-0,3%) nos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. O resultado do valor adicionado neste tipo de comparação refletiu o desempenho das três atividades que o compõem: Agropecuária (0,4%), Indústria (-1,2%) e Serviços (0,7%). O recuo dos impostos reflete, principalmente, a redução, em volume, do Imposto de Importação (-4,7%) e do IPI (-1,7%) – decorrentes, em grande parte, do desempenho negativo da indústria de transformação no ano.
A variação em volume do valor adicionado da Agropecuária (0,4%) decorreu do desempenho de várias culturas importantes, que registraram crescimento de produção, como a soja (5,8%) e a mandioca (8,8%), mas apontaram perda de produtividade. Vale ressaltar também que algumas culturas tiveram variação negativa na estimativa de produção anual, como, por exemplo, cana-de-açúcar (-6,7%), milho (-2,2%), café (-7,3%) e laranja (-8,8%).
Na Indústria, destacou-se o crescimento da extrativa mineral, que avançou 8,7% no ano, influenciado tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural quanto pelo crescimento da extração de minérios ferrosos. Já a construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana caíram (-2,6%). O desempenho desta última foi influenciado pelo maior uso das termelétricas, sobretudo a partir do segundo trimestre do ano.
A indústria de transformação teve queda (-3,8%), influenciada pela redução do valor adicionado da indústria automotiva (incluindo peças e acessórios) e da fabricação de máquinas e equipamentos, aparelhos elétricos e produtos de metal. Esse resultado foi parcialmente contrabalançado pelo crescimento de outras atividades, com destaque para a indústria farmacêutica, a fabricação de produtos de limpeza e perfumaria e a fabricação de bebidas.
Dentre as atividades que compõem os Serviços, o comércio sofreu queda (-1,8%). Os demais serviços acumularam crescimento no ano de 2014, com destaque para serviços de informação (4,6%), atividades imobiliárias (3,3%) e transporte, armazenagem e correio (2,0%). O item Administração, saúde e educação pública cresceu 0,5%, seguida por intermediação financeira e seguros (0,4%) e outros serviços (0,1%).
Na análise da despesa, o recuo da formação bruta de capital fixo (-4,4%) foi o destaque. A redução é justificada, principalmente, pela queda da produção interna e da importação de bens de capital, sendo influenciada ainda pelo desempenho negativo da construção civil neste período. Em 2013, a formação bruta de capital fixo havia crescido 6,1%.
Na análise do IBGE a despesa de consumo das famílias desacelerou em relação ao ano anterior (quando havia crescido 2,9%) e cresceu 0,9%. Se, por um lado, a massa salarial dos trabalhadores cresceu, em termos reais, 4,1% entre 2013 e 2014, por outro o crédito com recursos livres para as pessoas físicas deixou de crescer em termos reais. A despesa do consumo do governo cresceu 1,3%, mas desacelerou em relação a 2013 (2,2%).
No setor externo, tanto as exportações (-1,1%) quanto as importações (-1,0%) de bens e serviços tiveram queda. Entre as exportações, os destaques negativos foram a indústria automotiva (incluindo caminhões e ônibus) e embarcações e estruturas flutuantes. Por outro lado, produtos siderúrgicos, celulose e produtos de madeira apresentaram crescimento. Já nas importações, a queda foi puxada por máquinas e equipamentos e indústria automotiva (incluindo peças e acessórios). Apresentaram crescimento óleo diesel, tecidos e bebidas. 
A taxa de investimento da economia brasileira no ano de 2014 foi de 19,7% do PIB, abaixo do observado em 2013 (20,5%). A taxa de poupança foi de 15,8% em 2014, ante 17,0% em 2013. 
 
 

 

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