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• Infraestrutura responde por 40% das liberações
• Participação das MPMEs sobre o total dos repasses chega a 36%
• Operações de crédito são quase 900 mil

Os desembolsos do BNDES fecharam o ano de 2011 em R$ 139,7 bilhões. O resultado ficou dentro das expectativas do
Banco e permitiu que a instituição continuasse contribuindo para a expansão dos investimentos na economia brasileira,
com ênfase para o setor de infraestrutura.

Um dos principais destaques do desempenho do ano passado foi o fato de o BNDES ter registrado o maior número
de operações de sua história. Foram 896 mil financiamentos, uma alta de 47% em relação a 2010, ampliando o acesso ao crédito do Banco, especialmente para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).

O total liberado para MPMEs, de R$ 49,8 bilhões, foi recorde, e a proporção dos recursos destinados às empresas de menor porte também fechou o ano no maior patamar da história, de 36% sobre os desembolsos totais. O Cartão BNDES foi um dos fatores que impulsionaram este crescimento. As liberações do Cartão atingiram R$ 7,6 bilhões, com aumento
de 76% em relação a 2010.

A descentralização geográfica do crédito também foi destaque. As regiões Norte e Nordeste responderam por 22% dos desembolsos totais do Banco, uma alta em relação aos 17% de 2010. A participação das duas regiões no
desembolso do BNDES está em linha com sua contribuição ao PIB brasileiro.

Apesar de representarem queda de 17% em relação aos desembolsos de 2010, de R$ 168,4 bilhões, as liberações
ficaram em patamar semelhante às realizadas naquele ano. Subtraindo-se os R$ 24,7 bilhões aplicados pelo BNDES
na capitalização da Petrobras, os desembolsos de 2010 atingiram R$ 143,6 bilhões.

A operação excepcional feita em 2010 com a empresa também teve impacto estatístico sobre os outros indicadores do BNDES, na comparação com 2011. As consultas por financiamentos do Banco encerraram o ano em nível elevado, de R$ 195,2 bilhões, embora tenham recuado 24% na comparação com 2010. As aprovações ficaram em R$ 164,5 bilhões, o que representou uma queda de 18%.

Estratégia – A atuação do BNDES em 2011 ajudou o País a manter a expansão dos investimentos acima do crescimento
do PIB, permitindo que o Brasil crescesse sem a ocorrência de gargalos e pressões inflacionárias.

Ao mesmo tempo, o desempenho refletiu as medidas adotadas no ano passado, quando o Banco alterou as
taxas de juros do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), reduziu seu nível de participação
sobre o total dos financiamentos e suprimiu linhas de giro que haviam sido criadas no momento mais agudo da crise
(pré-embarque para bens de consumo e PEC). Com isso, o BNDES busca ampliar o espaço para que cresça a atuação
do setor privado na concessão de crédito de longo prazo.

Setores – O maior destaque de 2011 foram os repasses do Banco para os grandes projetos estruturantes. O setor de
infraestrutura liderou os desembolsos, com R$ 56,1 bilhões ou 40% do total liberado. Os montantes mais significativos
foram para transporte rodoviário, com R$ 26 bilhões, e energia elétrica, com R$ 15,9 bilhões.

Para a indústria foram liberados R$ 43,8 bilhões (participação de 32%), com ênfase em material de transporte (R$ 8,2
bilhões), química e petroquímica (R$ 7,1 bilhões), alimentos e bebidas (R$ 6,8 bilhões) e indústria mecânica (R$ 4,5 bilhões).

Para comércio e serviços, o BNDES destinou R$ 29,2 bilhões (21% do total) e à agropecuária, R$ 9,8 bilhões (7%).
Os financiamentos de máquinas e equipamentos nas linhas do BNDES PSI contribuíram fortemente para os investimentos
em todos os setores apoiados pelo Banco. Em 2011, os desembolsos do PSI — programa que tem prazo de vigência
até dezembro próximo — somaram R$ 42,5 bilhões.

 

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