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Cientistas apontam que o índice de afetados pelo problema deve crescer de 2,35 a 3,74% por ano até 2030
 
A Herpes é uma doença causada por vários tipos de vírus, porém os tipos principais são: o Vírus Varicella Zoster (VVZ), que causa a Catapora (Varicela) e a doença neuro-cutânea Herpes Zoster. Dados dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos, mostram que uma a cada três pessoas desenvolverá herpes zoster em algum momento da vida. No Brasil, não há dados específicos, mas segundo o Sistema de Informações Hospitalares do SUS, aproximadamente 10 mil pessoas são internadas por ano em virtude de complicações causadas pelo vírus Varicella Zoster.
 
Segundo a dermatologista Joana Barbosa, o quadro infeccioso do Herpes Zoster pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum em pacientes de meia-idade ou idosos. “Estes pacientes, na infância ou adolescência, tiveram Varicella (catapora) ou uma infecção viral subclínica. O vírus permanece latente nos gânglios nervosos por anos ou décadas e pode se manifestar após algum fator desencadeante”.
 
A manifestação clinica pelo Zoster pode surgir em situações de imunodepressão medicamentosa, uso de drogas imunossupressoras no tratamento de doenças autoimunes, neoplasias ou doenças inflamatórias. “Pode ocorrer também, como infecção oportunista em transplantados de órgãos ou indivíduos infectados pelo vírus HIV, ou mesmo em pessoas sem qualquer doença interna grave”, completou a médica.
 
Joana explica que as lesões, frequentemente, se manifestam no tronco e abdome, mas podem atingir também a face e outros locais do corpo. “A dor ou queimação local são de intensidade variável e usualmenteprecedem o surgimento das lesões na pele. A queixa dolorosa pode ser confundida com dores de inflamação da vesícula biliar ou dor de origem cardíaca, dependendo do local em que o vírus prolifera na área do respectivo nervo que inerva essa região do corpo”.
 
Vale ressaltar que o quadro clínica se manifesta por vesículas (pequenas bolhas de água menores que 1 cm de diâmetro) e enquanto elas estiverem presentes com seu conteúdo líquido, tanto no herpes simples quanto na Varicella-Zóster, são infectantes. “Um simples contato das mãos com as vesículas pode transferir o vírus para outras áreas do corpo, inclusive os olhos e também para parceiros em contato pele com pele ou mucosa”, garantiu a dermatologista.
 
TRATAMENTO
 
Ela esclarece que o tratamento é individualizado e só o médico poderá indicar qual a melhor terapia para cada caso. Por isso, procurar o médico imediatamente quando surgirem os primeiros sintomas é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados. “Quanto antes,
for iniciado as medicações, menor será a morbidade e possível desenvolvimento de sequelas neurais (neuralgia pós herpética) ”, afirmou.
 
Fonte: Joana Barbosa, médica dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). É responsável pela Clínica Dermax, em Belo Horizonte (www.drajoanabarbosa.com).

 

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