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Com mais dinheiro em circulação, Sebrae diversifica linhas de apoio aos empresários

Com a ampliação de opções de financiamentos para as micro e pequenas empresas (MPE), o Sebrae está diversificando
suas ações para orientar os empreendedores sobre o uso do crédito. Segundo dados do Banco Central, o volume de
recursos disponíveis pelas instituições financeiras para microempresas passou de R$ 809 milhões, em junho de 2010, para R$ 1,2 bilhão, em junho de 2011. Dois anos atrás, a oferta não passava de R$ 586 milhões. O crescimento foi de 48% entre 2010 e 2011 e alcançou 104% em dois anos.

Com mais dinheiro disponível para as micro e pequenas empresas, o Sebrae vem intensificando o apoio a quem precisa
de crédito. São três linhas de ação direcionadas aos donos de micro e pequenos negócios e aos empreendedores individuais. As medidas vão da parceria com instituições financeiras que concedem financiamento ao apoio com garantias, passando pela difusão de informações sobre as linhas disponíveis e dicas sobre como utilizar bem o dinheiro emprestado.

“Nos últimos dez anos aumentou muito a oferta de crédito e o que precisamos é fazer o crédito chegar ao nosso cliente, uma parte dos clientes do Sebrae não tem acesso. Por exemplo, o Empreendedor Individual (EI) não tem a cultura de ir ao banco. Nós precisamos criar essa cultura. E atuamos também no pós-crédito para ajudar o empreendedor a utilizá-lo da melhor maneira possível”, explica o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. Instituições financeiras O Sebrae mantém convênio com quatro bancos públicos – Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco da Amazônia e
Banco do Nordeste – e com quatro privados – Bradesco, Itaú, HSBC e Santander. Também possui acordo com o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). Juntas, essas instituições financeiras concedem mais de 80% do crédito no País.

Os convênios, renovados periodicamente, preveem que o Sebrae capacite os bancos para oferecerem produtos e serviços
para MPE. Já as instituições financeiras oferecem os produtos do Sebrae a seus clientes. Os acordos foram feitos para suprir uma demanda do mercado. Levantamento do Sebrae mostra que apenas um terço dos empresários donos de negócios de pequeno porte buscam empréstimos no sistema financeiro. A principal fonte de crédito para eles é o próprio fornecedor, mas ainda recorrem a agiotas, cheque especial de pessoa física, entre outras formas.

O apoio também se dá ao desenvolvimento de linhas de microcrédito. As unidades estaduais do Sebrae estabelecem
parcerias com instituições que atuam direta e indiretamente com operações de microcrédito. Cabe ao Sebrae capacitar
os empreendedores, realizar consultorias e organizar eventos. A instituição possui acordo com a Associação Brasileira das Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED) e com a Associação Brasileira das Sociedades de Crédito ao Microempreendedor.

Em junho deste ano, de acordo com o Banco Central, o montante de recursos emprestados com as condições
de microcrédito – até R$ 10 mil por operação – passava de R$ 2,4 bilhões.

Garantia de crédito
Uma das principais barreiras que impedem o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito é a necessidade de apresentar garantias para fechar a transação, o que encarece a operação. Para facilitar, o Sebrae criou duas alternativas de apoio em que atua como uma espécie de fiador da transação.
O Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe) é desenvolvido desde 1995 com recursos do Sebrae e operado
por bancos parceiros – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A finalidade é complementar as garantias exigidas pelas instituições financeiras em até 80% do volume total. Mais de 178 mil empresas já foram atendidas e mais de R$ 4,7 bilhões foram concedidos em aval.

As Sociedades de Garantia de Crédito (SGC) são uma alternativa importante para tornar realidade o acesso ao crédito
pela micro e pequena empresa, seja para investimento ou para capital de giro. Atualmente, há quatro sociedades em funcionamento no Brasil: uma no Rio Grande do Sul e três no Paraná. Até o fim de 2011, mais duas sociedades devem entrar em funcionamento – no Rio de Janeiro e em Minas Gerais – e outras sete devem começar a operar até 2013.

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