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Por: Jadir Barroso

Adeus às ilusões. Foram-se os sonhos e as quimeras. Ficou apenas o carnaval, para consolo da rua, diante da maior humilhação da nossa história. O país do carnaval e do futebol, agora sem este, se vê submerso em uma desilusão profunda.

E o que sobrou deste desastre, para tristeza nossa? Sobraram as mazelas, as iniquidades, a inflação, a alta carga tributária, as desigualdades sociais, a pobreza, a estagnação, a crise na saúde, na educação, nos transportes coletivos, na infraestrutura deficiente, na insegurança total, na corrupção endêmica e muito mais.

O que fazer para juntar os cacos de tudo isto, para tentar recuperar a autoestima e o orgulho de um povo heróico, vibrante, trabalhador, mas que se vê desiludido e desesperado, sem a perspectiva de um futuro melhor, diante das fendas que se avolumam cada vez mais em todos os setores da vez nacional? E o que é pior: ainda: não se vislumbra nenhuma possibilidade de se estancar este processo de violências de toda ordem contra grande parte da população, já que promessas e mais promessas são apenas palavras vãs que não se concretizam.

São mentiras e mais mentiras que se repetem diariamente e a cada ano eleitoral. O desalento, a desesperança, a descrença, a revolta e o desânimo são visíveis e palpáveis em grandes parcelas da população.

Como recuperar a autoestima, como restabelecer a confiança num futuro promissor, como injetar ânimo numa camada da população que não vê futuro nem espera a solução dos problemas que a afligem diariamente? Como reanimar esta população desencantada de tudo? Triste mesmo é não verificar que a propaganda massiva e o horário eleitoral não vão trazer os efeitos previstos pelos marqueteiros de enganar o povo, pois já não tocam os corações, já não convencem os que ao longo dos anos foram ficando cada vez mais marginalizados.

Vê-se que o fracasso da Copa serviu de pano de fundo para reacender o desânimo, a revolta, o descrédito, a frustração, principalmente entre a população dos grandes centros urbanos deste país.

Esta população das grandes cidades enfrenta todos os dias uma verdadeira maratona de penúria e de sofrimento, desde o momento em que sai de casa para trabalhar até o retorno no fim do dia. Todos os dias a história se repete a um custo altíssimo, físico e financeiro.

Tudo isto somado já vem há anos atormentando o trabalhador brasileiro e agora acirra os ânimos em consequência do desastre da Copa do Mundo.

Por mais que se esforcem os arautos da mistificação em dizer que o pai vai bem, a realidade é dura. Será que ainda podemos buscar um fio de esperança? Há quem acredita em promessas e mais promessas que não passam de mentiras e mais mentiras? Há. Ainda temos muitos incautos, presas fáceis de propaganda enganosa. Será mesmo que temos de acreditar que a esperança é a última que morre? Vamos em frente com fé em Deus. Dias melhores terão de vir.

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