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“O Brasil vive conjuntura de muita volatilidade, o que deixa meio nebuloso o cenário para se fazer investimentos no país. Mesmo assim, até 2015, estaremos investindo 15 bilhõesn de reais no Brasil”. A afirmação do presidente da Fiat para a América Latina, Cledorvino Belini, foi feita a executivos, empresários e políticos em sua palestra no Conexão Empresarial, promovido pela VB Comunicação, para justificar o olhar que os analistas estrangeiros têm sobre o Brasil e seu desenvolvimento econômico e também para comentar sobre sua participação mensal em reunião do Grupo Fiat, com todos os presidentes da corporação espalhados pelo mundo, onde sempre ocorre a disputa por investimentos em suas respectivas unidades. Por aqui, os investimentos da Fiat são em Betim, onde está há 36 anos, e na unidade que está sendo implantada em Recife. Com isto, a unidade mineira será transformada na maior fábrica automotiva do mundo, com capacidade para produzir 950 mil veículos por ano.

De acordo com Belini, o Brasil tem tripé econômico sólido, mas deu uma flutuada nos últimos anos e o problema é a questão fiscal. “Há 20 anos, a carga tributária era de 20,3% do PIB e, agora, é de 35%. São 240 bilhões de dólares de diferença a mais de tributos, que não resultaram em investimentos em infraestrutura no país”, critica Belini. Segundo o presidente da Fiat, um fator positivo para a economia do Brasil é que o índice de desemprego está baixo. Ele observou que nos últimos anos, o emprego vem aumentando nos setores de comércio e serviços e reduzindo na indústria. Outro dado citado por Belini, ao qual os analistas e empresas recorrem para projetar a economia, foi o índice de confiança do consumidor que, aliado a outros dados, apontam para crescimento de 2,4% do PIB brasileiro para este ano e inflação na casa dos 6%. Belini também ponderou sobre a balança comercial do Brasil. “De janeiro a outubro do ano passado, o superávit era de 25 bilhões de dólares e, nesse mesmo período, em 2013, é de 1,4 bilhão apenas”.

Na avaliação do presidente da Fiat, o Brasil necessita urgentemente de investimentos diretos, que representam somente 18,3% do PIB. “Isso gera pibinho e poderá comprometer o Brasil a médio e longo prazos”, alerta. Outra questão considerada problemática no país, por Belini, é a insegurança jurídica. “Os contratos não são respeitados. Alguns pontos, como a divulgação de planilhas erradas pelo BNDES, também são muito preocupantes”, critica. O executivo do Grupo Fiat também comentou as vendas de veículos no Brasil, que ficaram iguais, até outubro deste ano comparando com o mesmo período do ano passado. “Mas as exportações cresceram 26%, pois tivemos câmbio favorável para isto”. Segundo ele, as projeções no grupo que preside são de que em 2014, o dólar fique na faixa dos 2,45 reais e o PIB brasileiro cresça entre 2% e 2,5%, mesmo desempenho esperado para a indústria aqui instalada.

Apesar de ter pego a indústria automotiva brasileira de calças curtas, o lançamento do Inovar-Auto, pelo governo federal, para incentivar os investimentos tecnológicos por parte das empresas, foi elogiado por Belini. Por meio dele, o Brasil terá os carros que menos consumirão combustíveis no mundo nos próximos anos. “Até 2017 nossos carros consumirão 15% a menos de combustíveis e, nos próximos anos, chegarão a uma economia de 23%, o que colocaria nossos veículos como os que menos consomem combustíveis no planeta”. Belini também destaca os trabalhos sociais apoiados pela Fiat, voltados para o incentivo à prática de esportes e à educação. Um deles é o Minas pela paz, que tem pelo menos oito projetos espalhados por todo o estado.

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