Fundado pelo espírito visionário e o gesto arrojado de Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, em 1988, o Instituto Cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais apresentou, naquele momento, para o país, um conceito mais amplo e sofisticado de desenvolvimento econômico e social. “Cultura é desenvolvimento”, afirmou, na ocasião, o seu criador, sintetizando entendimento avançado do que é necessário para que uma comunidade floresça e prospere na plenitude de suas possibilidades.

A Cultura é a base sobre a qual o povo ergue as suas identidades. É o território de onde ele retira o alimento para a sua alma e para projetar os seus sonhos. É o que sustenta o seu modo de ser e de viver, prestigiando as tradições e a memória, mas também a criatividade e a ousadia. A Cultura não é despesa desnecessária, gasto inútil ou supérfluo, privilégio ou favor a quem quer seja. A Cultura é investimento estratégico no presente e no futuro, o que é de comprovação ainda mais fácil na contemporaneidade, quando a chamada economia criativa mobiliza cadeias produtivas extensas e dinâmicas, gerando emprego e renda para milhares de pessoas, realizando a difícil tarefa da inclusão e elevando a auto estima de diversos indivíduos e coletivos artísticos.

Amparado por essa mentalidade, o BDMG Cultural implantou, ao longo de três décadas, políticas e programas de fomento à Cultura e às Artes recebidos com grande entusiasmo pelos cidadãos de todos os cantos do estado. Beneficiado por uma sucessão de dirigentes comprometidos e entusiasmados pela gestão cultural, conseguiu construir uma reputação de consistência e credibilidade. Muitos de seus projetos são reconhecidos em todo o país, tanto pela excelência com que são conduzidos quanto pela longevidade de que desfrutam.

O Coral do BDMG, por exemplo, existe desde 89. O Prêmio BDMG Instrumental acaba de completar dezoito anos, sempre revelando os melhores talentos de Minas para o Brasil. O Prêmio Marco Antônio Araújo é realizado desde 2003. Os programas “Jovem Músico” e “Jovem Instrumentista” também são bastante antigos. A Galeria de Arte do BDMG foi inaugurada junto com o Instituto.

Outras iniciativas do BDMG Cultural igualmente conquistaram, com rapidez, o respeito público. O ‘Trilhas da Cultura’ seleciona trabalhos ligados ao teatro, à dança e ao circo, possibilitando a sua circulação pelo interior e pela capital. O Prêmio BDMG Cultural/Fundação Clóvis Salgado de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento é incentivo fundamental para os jovens cineastas e para o áudio visual do estado. O Prêmio Flávio Henrique, criado em janeiro de 2018, escolhe o melhor CD de música cantada lançado no ano anterior ao da publicação do edital. O Prêmio Diogo de Vasconcelos, reativado em dezembro de 2018, valoriza as pesquisas sobre a história de Minas Gerais.

Favorecido por equipe experiente e apaixonada pelo que faz, sempre atuante, atenta e sensível às demandas do campo da Cultura, é com energia e vigor, pois, que o BDMG Cultural se prepara, agora, para construir a trajetória de seus próximos trinta anos…

* Por Rogério Faria Tavares 
Presidente do BDMG Cultural

    

 

 

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