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Face ao jogo sujo e a falta de escrúpulo e de ética na condução da campanha eleitoral, o Brasil, gigante pela própria natureza, corre sério risco de, com os resultados das eleições presidenciais deste ano, fazer uma opção equivocada e desvirtuada da realidade. E o povo, onde entra neste jogo sujo da sucessão, um jogo em que vale tudo, menos perder? O povo, como se sabe, nunca soube votar nestes paÍs. Votou em Jânio Quadros, em Fernando Collor de Melo em Fernando Henrique Cardoso, em Luís Inácio Lula da Silva e em Dilma Rousseff. Basta dizer mais? Se o povo não sabe votar, fácil é conduzi-lo a erro, como sempre ocorreu. Monta-se uma campanha, com muito dinheiro, muita criatividade e nenhuma ética, um vigoroso esquema de marketing e uma contrapropaganda maquiavélica. Pronto, está armado o circo para se chegar a um objetivo, a vitória desvirtuada. E é isto que está fazendo o PT para destruir Marina Silva. O PT já atribui a ela posições que nunca teve, ou afirmações que nunca fez. Marina Silva ainda não descobriu que o PT é conduzido por profissionais e que, como dizia Tancredo Neves, política é para profissionais. Não há ‘lugar na política para amadorismo ou para quem tem escrúpulos de qualquer natureza. Ë evidente eu o PT tem mais recursos materiais e intelectuais do que a esfarrapada campanha de Marina Silva. O PT, com os cofres cheios, desenvolve uma guerra suja sem trégua para tentar destruir os adversários, tendo como alvo principal a candidata Marina Silva. Como se vê, o PT de Dilma Rousseff é incompetente na condução da política financeira do Brasil, não consegue debelar uma inflação insustentável e ainda levou o país a uma esganação econômica crônica. Mas é extremamente eficaz na montagem de intrigas. Marina Silva, pela sua inexperiência política, chegou a dizer que não sabia quem era dono do avião em que viajava, não sabia quem pagava o avião, ou o preço do frete. E não sabia memo. Ela ia perguntar quem bancou a viagem? Para os marqueteiros adversários, indaga-se se é possível isto numa pretendente a presidência da República. Aécio Neves pelo menos, tema mostrar a experiência de ter governado Minas por dois mandatos, deixando o governo com grande aprovação popular. Mais uma vez, a campanha presidencial vem adquirindo contornos inimagináveis de desvirtuamento da verdade. A democracia brasileira, lamentavelmente, continua sendo uma democracia capenga, em que se misturam os interesses privados com o interesse público. Os financiadores de campanha simplesmente investem nos partidos e nos candidatos, com o compromisso de serem ressarcidos no futuro. E quem está no poder leva grande vantagem, porque negocia com dinheiro público, fruto da corrupção deslavada que todos conhecemos. Pode-se mudar isto? Dificilmente se mudariam estas regras, porque são feitas e conduzidas por quem está no poder ou por quem se beneficia delas. Reforma política que se privilegie a ética, a moral e os bons costumes não sai nunca neste país E o jogo sujo vai continuar. Campanha é isso aí. Sem ética nem moral. 

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Oposições, ainda sem discurso definido, não conseguem tirar favoritismo de Dilma

A Folha de S.Paulo publica, periodicamente, pesquisas sobre sucessão presidencial e, em todas elas, a presidente Dilma Rousseff aparece com amplo favoritismo sobre os demais postulantes.

As pesquisas da Folha de São Paulo deixam claro, também, que a sucessão presidencial de 2014 já está desencadeada e 2011 2012 2013 2014 conta com quatro candidatos em campanha: a presidente Dilma Rouseff, como candidata oficial; o senador Aécio Neves, e a ex- -senadora Marina Silva como candidatos de oposição; e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ainda como candidato híbrido, com tendências oposicionistas, já que briga com o PT em Pernambuco e em vários estados, inclusive Minas Gerais. Paradoxalmente, o seu partido, o PSB, participa, com polpudos cargos, do governo federal.

Estes resultados podem ser considerados fruto da estratégia adotada pelo PT que, após alcançar o poder, em consequência dos erros primários dos partidos que o antecederam, vem adotando políticas na área social, que têm sensibilizado o eleitorado, garantindo o partido no poder a 10 anos.

Está dando tão certo esta política que o percentual de preferências do eleitor pelo partido aumentou nos últimos anos. Agora, o PT tem 25% das preferências do eleitorado brasileiro, o que na realidade demonstra que o mensalão influiu pouco sobre os ânimos de determinadas camadas da sociedade brasileira.

Entre os maiores programas na área social adotados pelo governo do PT e que contribuíram decisivamente para a vitória de Dilma em 2010 e ainda garantem a sua popularidade, está o Bolsa Família, que beneficia 13,7 milhões de famílias.

Outro programa, o Programa de Aquisição de Alimentos, garante a milhares de famílias extremamente pobres em todo um país o acesso à alimentação. Este programa tem como objetivo garantir mercado para a agricultura familiar, bem como beneficiar as famílias em situação de insegurança alimentar nas áreas mais pobres do país.

Os rumos da oposição

Neste processo, como ficam as oposições?

Sem diretrizes definidas, ainda sem discurso conclusivo, sem munição para vencer as barreiras que a separam da plebe, as oposições, divididas, não chegaram a um acordo sobre como definir um projeto de poder e um projeto eleitoral para desbancar o PT do poder. Certamente o farão em breve.

Nem mesmo o discurso anticorrupção, que tanto sensibiliza a classe média, a intelectualidade e os burgos mais desenvolvidos, a oposição não está sabendo explorar. Daí estar o candidato principal das oposições, Aécio Neves, procurando encontrar uma solução que lhe permita ter uma base sólida em São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin é candidato à reeleição.

Se conseguir o apoio firme de Alckmin, Aécio Neves, com base em Minas e tendo um forte apoio em São Paulo, pode aspirar alguma coisa na sucessão presidencial, para enfrentar o PT.

Aécio Neves terá uma tarefa árdua pela frente: convencer o povo de que é preciso mudanças neste país e é necessário um novo projeto de governo para melhorar as condições de vida de todo o povo brasileiro e aprouver o desenvolvimento econômico e social do país.

Aécio, na realidade, está cada vez mais oposicionista, atacando sempre os pontos nevrálgicos da administração petista. Até o momento as oposições não têm um antídoto para se contrapor aos programas sociais do PT.

Não adianta as oposições apresentarem um grande programa de desenvolvimento, de combate à corrupção, de redução da carga tributária, de reforma das leis trabalhistas, de melhoria da infraestrutura, se esta pregação não conseguir sensibilizar as classes “D” e “E”, que constituem a grande maioria do povo brasileiro.

Conseguirão afinar seus discursos, sua pregação?

Vamos ver se até o início efetivo da campanha eleitoral as oposições conseguem ganhar as ruas, porque só o desenvolvimento econômico não dá voto para ninguém. É preciso mais. Muito mais!

Apenas para ilustrar: será possível uma mudança de comportamento do eleitorado brasileiro até 2014? Sim, porque em política tudo é possível.

Possível é, mas improvável.

 

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