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Por: José Maria Couto Moreira

 

Nova York, extraordinário aglomerado humano e tecnológico, acena para o mundo com mensagem de paz e exibe seus equipamentos para assegurar que a cidade está sempre pronta a bem receber os que a visitam

 

Nova York é o destino e a capital mundial dos sonhadores. Além dos brasileiros, os europeus, asiáticos e africanos, seduzidos pela propaganda institucional do país, tanto quanto pelas orquestradas agências de turismo, continuam contribuindo para que NY mantenha a liderança entre as localidades mais buscadas pelos estrangeiros. Outros há, também visionários, que elegem a “Big Apple” como o local onde construirão sua fortuna. Assim predizia a canção dos anos 1920, em que se ouvia que há muitas maçãs na árvore do sucesso, na América, mas quando se escolhe Nova York, escolhe-se a grande maçã.

Nossos patrícios ainda correm para lá com igual propósito e maior frêmito de edificação patrimonial, e, para fruir ou lançar na face de quem os julgou que são capazes de pensar e de agir, logo põem à disposição das exigências do americano o que sabem fazer.

Esta corrida a Nova York iniciou-se a partir do século XIX, e, após a Segunda Grande Guerra, quando as populações das potências que dela participaram, um tanto impressionadas com o desempenho simpático e vitorioso dos EUA, muito feridas – embora americanas não fossem – com o desastre de Pearl Harbour, partidarizaram a cidade e o país como a terra em que queriam trabalhar e viver. Aquela hostilidade desastrada e criminosa do Japão, que causou a perda chocante de milhares de civis e militares, despertou nos futuros imigrantes o apego a valores um tanto eclipsados naquele período, especialmente a liberdade, esta eterna dama que preenche os espíritos de cada alma.

O presente-homenagem que Nova York recebeu da França, a monumental e formosa estátua da Liberdade, figura altiva na Baía de Nova York, onde a chama da liberdade nunca se apaga, agora símbolo que une povos e países, instalou-se festivamente há um século e assumiu o pano de fundo para todos aqueles que quisessem rumar para um novo mundo, que anunciava trabalho e esperança. A Liberdade, a ansiada e completa liberdade, para muitos ainda uma quimera, constituía o grande estímulo para que gentes de todo o mundo atravessassem águas e perigos para se assentarem, pacificamente, naquela sedutora e serena Manhattan, que, no futuro, tanto ia dever a esses forasteiros que há muito tempo lhe saudaram.

O desenvolvimento rápido da cidade, que reuniu tantos complementos de beleza, confortos e exuberante cenografia, irradiados nos sorrisos dos nova-iorquinos, valeu da classe internacional de diplomatas a cunhagem da expressão que a designava integrante do “Circuito Elizabeth Arden”, junto a Londres, Roma e Paris.

Os imigrantes de Governador Valadares e outros que chegaram a Nova York com planos de êxito pessoal testemunham – os que voltaram – que o bom Tio Sam correspondeu à expectativa de cada um.

Para quem ainda não conhece os atrativos da cidade, Nova York é, sem desprestígio a qualquer outro sítio, a terra do progresso, da beleza, da riqueza, da abundância, circunstâncias que envolvem todo jovem que deseja aplicar seus punhos no trabalho duro. Mesmo aqueles que se formaram em nossas universidades, Nova York continua como o grande chamariz, o selo, a marca que enaltece todos que a procuraram e lhe serviram.

A cidade possui qualidades e condições plúrimas para bem acolher a quem se dirige a ela. Se o estrangeiro busca qualificar-se, é lá que encontrará a sede do avanço tecnológico em todos os ramos, reconhecida por todo o mundo, como assentou-se, entre outros, o credenciado King’s College, atual Universidade de Columbia; é lá que, para informações e interesses do conhecimento geral, localizam-se museus de qualquer natureza temática, com o respectivo e rico suporte informático a auxiliar o visitante ou a pesquisa; se o estrangeiro deseja queimar dólares em shows e espetáculos teatrais e cenográficos, N.Y. ostenta, por todo o ano, um calendário variado, de alto nível artístico; a Broadway é um caleidoscópio vibrante de músicas e luzes que assalta de alegria natural o visitante, ensejando-lhe o prazer de sua preferência.

Para refeições sofisticadas, junto a milhares de casas onde se come bem a preços razoáveis, NY tem cardápio de sabores provindos de todos os cantos do mundo, de modo a dizer sim para o atendimento especializado; o lazer se confunde nas belas paisagens urbanas, e o Central Park é cenário exclusivo da natureza, por onde passeia o visitante ou o transeunte apressado para alcançar uma mesa no vizinho Hotel Plaza, uma estrela brilhante naquela constelação de beleza e excelência que compõe seus arredores, engalanados com a movimentação invariavelmente cosmopolita e, naquele bulício, o passo sempre identificado dos saltos altos, é a presença do contingente feminino caminhando com leveza e graça.

O inesquecível Frank Sinatra, intérprete da composição musical New York, New York, de tanto sucesso, transmite bem o sentimento que se apossa de quem se dirige a Nova York: “espalhem a notícia, estou partindo para Nova York, quero ser parte de Nova York”, é o que diz a primeira estrofe.

Se Roma, para Cícero, em seu tempo imperial, era “o asilo comum das nações”, Nova York surge nos tempos modernos com igual destino, cujo ícone – as Nações Unidas – que congrega todas as nações, instalada naquele solo, divide com a Cidade Eterna este epíteto, e a coloca como nau capitânia em mar por vezes revolto, mas convicta de que os povos caminham para a paz.

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