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O secretário-geral de privatizações, Salim Mattar, afirmou em entrevista à Agência Estado que a Petrobras, a Caixa e o Banco do Brasil deverão ser as únicas companhias a permanecer estatais no governo de Jair Bolsonaro. 
 
Ele prevê, no entanto, uma redução do porte dessas companhias, sem suas subsidiárias, ficando "bem magrinhas”. A meta é superar "em 25% a 50%" o montante que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em Davos que pretende arrecadar com as vendas de estatais, US$ 20 bilhões. "Vamos surpreender", disse ele. 
 
A intenção é vender todas as outras estatais e, no caso da Eletrobras, em um primeiro momento capitalizar a companhia e sair do controle.
 
"Na área de óleo e gás, só vai permanecer a Petrobras", afirmou Mattar, fundador da Localiza. "A Petrobras é uma megacompanhia, mas não tem eficiência e produtividade que falam no mercado", disse ele, ressaltando que a companhia deve começar "lentamente" a vender participações de muitas subsidiárias. "A tendência é que até o final deste governo a Petrobras tenha vendido todas participações."
 
"O governo não pode continuar sendo empresário, mas sim cuidar de coisas que fazem sentido para a população, como saúde e educação", afirmou o secretário à AE. "Não faz sentido o governo atuar na área de seguros." Mattar ressaltou que o país tem hoje 134 estatais que podem vir a ser privatizadas. Ele destacou que o governo de Michel Temer privatizou 20, mas o do PT criou 48 companhias públicas. "Queremos o povo rico e o Estado mais enxuto."
 
"Se vendêssemos todas as estatais poderíamos reduzir nossa dívida para R$ 3 trilhões", disse ele. Mattar afirmou que tem feito trabalho de "formiguinha" para convencer outros ministérios sobre a necessidade de vender estatais, mas reforçou que os novos executivos que assumiram a Petrobras e o BB têm visão de mercado e não têm resistência a vender as subsidiárias.
 
O secretário destacou que o Brasil tem "18 estatais dependentes", que custam R$ 15 bilhões por ano ao governo, como EBC, Valec, CBTU, Embrapa e Codevasf. Mattar afirmou que os governos sociais democratas são "fingidos", não gostam do capitalismo e de empresários. "Este governo gosta de empresários", disse ele, destacando que não haverá quebra de contratos e que o presidente Jair Bolsonaro vai garantir segurança jurídica para se fazer negócios. 
 
Vale
 
O secretário-geral de privatizações, Salim Mattar, afirmou que a Vale não pode ser sacrificada pela sociedade pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG) e que os responsáveis são as pessoas que tomaram as atitudes que levaram à tragédia. A declaração foi dada à Agência Estado. 
 
"A Companhia não fez mal a ninguém, o CNPJ não fez mal a ninguém", afirmou o executivo. "Os erros foram cometidos por seres humanos e essas pessoas é que devem pagar e não a companhia", disse ele, destacando que é favor das empresas, que são grandes geradoras de emprego.

 

 

 

 

 

 

 

 

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