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Por: Sérgio Frade

 

Em nosso dia-a-dia, somos instados o tempo todo a tomar decisões, quer seja no campo individual ou profissional. A vida é cheia de riscos e seu gerenciamento passa por evitálos, reduzi-los, assumi-los de forma direta ou transferi-los. Gerenciar os riscos de forma responsável tem implicações diretas nos resultados e na sobrevivência das empresas, inclusive junto aos seus clientes e fornecedores.

Inicialmente, precisamos nos conscientizar de que a possibilidade de realização do risco nunca é nula, dada a sua característica ou estado do que pode acontecer; aquilo que é possível, que ocorre de maneira inesperada. A probabilidade, por sua vez, pode ser baixa, média e alta em função da exposição aos riscos. Alguns segmentos empresariais tem maior exposição em função da natureza de suas atividades.

O mapeamento dos riscos inerentes à atividade empresarial é aconselhável para elaboração de um programa global de gerenciamento de riscos e seguros que vise a proteção do negócio com responsabilidade. A identificação de riscos inerentes ao seu processo e/ou instalações, ajuda inclusive na definição de medidas de redução dos riscos identificados.

Uma vez identificados os riscos e classificados sob o ponto de vista operacional, faz-se necessário conhecer a análise e avaliação de perdas. Para a avaliação de perdas patrimoniais são considerados dois cenários, identificados no momento da inspeção das instalações e processos – podendo ser agravados ou melhorados dependendo de ações de elementos físicos e humanos que venham a ser implementadas para mitigá-los.

O primeiro cenário relacionado aos riscos de incêndio, raio e explosão considera a Perda Máxima Possível (PMP), definida como a maior perda estimada em decorrência do evento catastrófico em um local, com ampla propagação às áreas vizinhas. Os efeitos neutralizariam as proteções contra incêndio e tornam inoperantes os procedimentos de emergência. Apenas características de proteção passiva tais como espaçamento, paredes e portas corta fogo, topografia seriam meios efetivos de redução das perdas. A definição acima exclui perdas originadas de queda de aeronaves, terremotos, maremotos, furacões, ciclones e outros desastres naturais.

O segundo cenário, também relacionado aos riscos de incêndio, raio e explosão, considera o Dano Máximo Provável (DMP) definido como a maior perda estimada em decorrência do evento em um local. Nesse caso, os danos são limitados pelas proteções passivas como espaçamento, topografia, paredes e portas corta fogo e pelas proteções ativas como extintores de incêndio, sistemas de detecção automática sistemas especiais de combate a incêndio, brigada de incêndio.

Os cenários de perdas devem ser expandidos para avaliar os riscos relacionados a lucros cessantes (podendo ser agravado pela inexistência de plano de continuidade de negócios), queda de aeronaves, danos elétricos, quebra de máquinas, terremotos, maremotos, furacões, ciclones e outros desastres naturais.

A partir da análise e avaliação das perdas definem-se os valores as serem segurados – valores em riscos coerentes com a reposição do bem objeto do seguro – e o limite máximo de indenização desejado. Cumpridas estas etapas, a estrutura de riscos estará definida para fins de transferência ao mercado segurador através por meio dos corretores de seguros habilitados para tal.

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