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É um grande prazer e uma honra estar hoje aqui com vocês. Quero agradecer, em particular, ao governo de Minas Gerais por ter criado e desenvolvido este extraordinário circuito cultural no coração de Belo Horizonte, e por ter convidado a Fiat a se tornar aqui um agente importante.
 
Praça da Liberdade é o nome ideal para o que foi criado aqui. Porque a cultura é liberdade.
 
É liberdade de conhecer e de abrir-se ao mundo, é liberdade de superar os próprios limites. A cultura vence a desigualdade social e permite distinguir entre o bem e o mal. A cultura é um instrumento para crescer, para derrubar as barreiras geográficas, para cancelar as diferenças étnicas, políticas e religiosas.
 
Desde jovem eu fui obrigado a mudar de país, a conhecer novas culturas.
 
Quando tinha quatorze anos, minha família deixou a Itália para transferir-se ao Canadá. Passei os últimos quarenta anos a viajar e a trabalhar pelo mundo afora, com empresas, pessoas e culturas diferentes.
 
Muito cedo aprendi o quanto uma abertura dessa natureza era, na realidade, o recurso mais precioso para o enriquecimento humano e profissional de todas as pessoas envolvidas. Num mundo que vai se tornando plano e sempre menor, o nosso futuro – e o futuro das gerações que virão – depende da capacidade de nos ouvirmos, de comungar nossas experiências, de trocar ideias e conhecimentos, de ampliar os próprios horizontes.
 
Estes são os valores que permitiram à Fiat e à Chrysler construírem a sua nova identidade conjunta, fundada na abertura cultural e na integração.
 
Estes são também os valores que guiam todas as nossas iniciativas de desenvolvimento no mundo. Não existe sucesso que possa definir-se como tal se não gerar efeitos positivos de grande amplitude.
 
A Fiat mudou profundamente nos últimos dez anos, tornou-se uma empresa global. Global também é a CNH Industrial. Mas, em todas as escolhas que fizemos, buscamos sempre o equilíbrio justo entre lucro e responsabilidade social, entre retorno econômico e desenvolvimento sustentável.
 
O capitalismo especulativo e o lucro sem ética já demonstraram sua falência, além de terem deixado evidente que são a negação da nossa própria condição humana. Temos consciência da responsabilidade ligada ao nosso papel e pretendemos desenvolvê-lo em profundidade, para gerar um impacto positivo e duradouro sobre as gerações futuras, sobre o seu bem-estar, sobre o seu crescimento social, cultural e econômico.
 
Há um mês, em Auburn Hill, apresentamos à comunidade financeira internacional o percurso de crescimento que a Fiat Chrysler Automobiles irá seguir nos próximos cinco anos. Naquela ocasião, foi o exemplo do Brasil que eu apresentei.
 
Falei de tudo aquilo que foi realizado neste País, particularmente aqui, em Minas Gerais, porque representa o nosso modelo de desenvolvimento no mundo. Hoje, entre FCA e CNH Industrial, temos 20 estabelecimentos no Brasil e mais de 55.000 pessoas que conosco trabalham.
 
A fábrica de Betim é a maior de todo o sistema Fiat-Chrysler – produz um carro a cada vinte segundos – e estamos construindo um novo estabelecimento em Pernambuco.
 
Somos líderes de mercado há 12 anos e temos planos ambiciosos de crescer mais ainda. Mas creio que nossa ligação seja especial, além dos aspectos econômicos e comerciais, mas, principalmente, pelo modo como foi construída.
 
Ao longo dos anos, crescemos como parte integrante da sociedade brasileira e buscamos sempre desenvolver um papel atuante no desenvolvimento da comunidade local.
 
Juntos, conseguimos uma integração cultural que nos faz sentirmo-nos em casa no Brasil e que faz com que os brasileiros vivam a Fiat como uma empresa que lhes pertence. Juntos, criamos um grupo que é sinônimo de confiança, credibilidade e seriedade.
 
Por isso, digo que o que brasileiros e italianos criaram juntos aqui é um modelo para todas as nossas iniciativas no mundo. Iniciativas fundadas no respeito e na humildade, em que cada um compreende o valor da diversidade cultural, que é, afinal, o maior valor de que dispomos e a melhor garantia de nosso sucesso.
 
No fundo, também a exposição que inauguramos hoje – o Barroco italiano e o brasileiro fundidos num só – é um símbolo desta filosofia empresarial que vê na união entre duas culturas uma extraordinária fonte de crescimento e enriquecimento.
 
Concluo dizendo que, para nós da Fiat Chrysler Automobiles e da CNH Industrial, é um privilégio ser parte importante do tecido produtivo e cultural de Minas Gerais, participar das transformações presentes e estimular o crescimento futuro.
 
*Discurso de Sergio Marchionne, pronunciado durante a inauguração da Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte – 09.06.2014 *CEO Fiat, Chairman e CEO Chrysler Group, Chairman CNH Industrial 
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