Produção brasileira de aço bruto atingiu em maio 3,1 milhões de toneladas, a maior desde outubro de 2018
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Mercado Comum Publicação Nacional de Economia, Finanças e Negócios
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“A produção brasileira de aço bruto, em maio, atingiu 3,1 milhões de toneladas, a maior desde outubro de 2018. No acumulado de janeiro a maio de 2021, a produção alcançou 14,9 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 20,3% frente ao mesmo período do ano anterior, a maior da série histórica.

Em maio, as vendas internas atingiram 2,1 milhão de toneladas, representando um crescimento de 73,9% frente ao apurado em maio de 2020. O consumo aparente de produtos siderúrgicos, em maio, foi de 2,5 milhões de toneladas, apresentando crescimento de 83% em relação ao verificado no mesmo período de 2020. O forte crescimento desses indicadores teve a influência da base de comparação com maio de 2020, que foi o segundo mês mais crítico de crise de demanda provocada pela pandemia de COVID-19, impactando fortemente não só a indústria do aço, mas toda a indústria de transformação.

As vendas internas, nos primeiros cinco meses deste ano, foram de 10 milhões de toneladas, representando uma alta de 46,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O consumo aparente de produtos siderúrgicos, nos primeiros cinco meses deste ano, foi de 11,5 milhões de toneladas, acumulando alta de 50,7% frente ao registrado no mesmo período de 2020, o maior volume desde outubro de 2013.

Esses dados mostram que a indústria brasileira do aço está produzindo e colocando no mercado interno mais aço do que vinha sendo demandado antes da pandemia. A demanda atual pode ser explicada não só pela retomada dos principais setores consumidores, mas também pela formação de estoques defensivos de alguns segmentos que querem se proteger de cenário de volatilidade do mercado. Volatilidade esta provocada pelo movimento mundial de boom nos preços das commodities. Quase todos os insumos e matérias primas, em especial minério de ferro e sucata, continuam com significativa elevação de preços, causando forte impacto nos custos de produção da indústria do aço.

Não há qualquer situação de excepcionalidade no mercado doméstico de aço. O fornecimento está normalizado e as empresas siderúrgicas estão em ritmo de produção superior àquele verificado no período anterior ao início da pandemia do Covid no país.

As importações alcançaram 2 milhões de toneladas no acumulado até maio de 2021, um aumento de 128,4% sobre o mesmo período do último ano. Em valor, as importações atingiram US$ 1,8 bilhão e avançaram 92,2% no mesmo período de comparação. As exportações atingiram 4,3 milhões de toneladas, ou US$ 3 bilhões, de janeiro a maio de 2021, retração de 13,6% e aumento de 20,5%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2020.

As exportações de maio foram de 746 mil toneladas, ou US$ 636 milhões, o que resultou em queda de 12,2% e aumento de 50,8%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2020. Já as importações somaram 550 mil toneladas em maio e geraram US$ 488 milhões, uma alta de 267,7% em quantum e 195,3% em valor na comparação com o registrado em maio de 2020.

O Aço Brasil também divulgou o Indicador de Confiança da Indústria do Aço (ICIA), referente ao mês de junho. O ICIA recuou 7,3 pontos frente ao mês anterior, para 63,8 pontos. Essa queda ocorreu após dois meses de crescimento do indicador. Ainda assim, o ICIA se mantém 13,8 pontos acima da linha divisória de confiança de 50 pontos e 2,6 pontos acima da média histórica do indicador (61,2 pontos), iniciada em abril de 2019.”

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