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Por: Raimundo Couto

 

Logan ganha mais personalidade com novas e modernas formas e parece ser outro carro

 

“Acredite, é o Logan”. É assim que a Renault apresentou as modificações pelas quais passou o sedã Logan, que em relação ao modelo anterior, parece ter sofrido uma cirurgia plástica pelas mãos do respeitado médico Ivo Pitangui. Mesmo que em um primeiro momento pareça estranho um “pai” reconhecer que seu filho não tinha a aparência (leia-se beleza) como um de seus atributos, o mote da campanha publicitária é parte da estratégia de reposicionamento do modelo.

O Logan continua sendo um automóvel que traz em seu DNA o custo benefício como principal atrativo, mas agora, em versão repaginada, ele deixou de ser um excluído, por não ter predicados estéticos que enchem os olhos do consumidor, e mostra que é possível ter beleza agregando a praticidade no espaço para passageiros, bagagem e o baixo custo de manutenção. E mais: preço competitivo frente à concorrência. O novo Logan parte de R$ 28.990 (mil reais mais caro que o modelo equivalente, lançado em 2007, mas agora equipado com duplo air-bag e freios com sistema ABS), e chega a R$ 42.950, aí já incluso os R$ 850,00 do Media NAV, que traz tela de toque, com GPS, e acompanha sensor de estacionamento traseiro. Frente, traseira, interior e painel foram 100% alterados. O Logan ganhou um visual agradável aos olhos.

 

Novo carro e novo consumidor

O projeto original foi concebido pela Dacia – um braço da Renault na Romênia. Quando lançado na Europa despertou a atenção pelo seu custo de produção, de menos de cinco mil euros e com isso aumentou o interesse da própria Renault em produzir o carro nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Desde que começou a ser vendido, em 2004, mais de um milhão de unidades já rodam pelo mundo. As alterações que o Logan acaba de ganhar ficam restritas ao modelo brasileiro. Segundo a Renault, que apresentou o carro para imprensa especializada em São Paulo (SP), no último mês de novembro, a evolução do modelo chega para acompanhar os novos tempos onde o consumidor do Logan está mais exigente e com maior acesso e poder de escolha.

A ideia é que o Logan ocupe, também, a lacuna deixada pela descontinuação da importação do Symbol, um sedã honesto, mas que não pegou. A montadora assegura que o novo Logan, que ganhou 72% de renovação em peças e partes, segue mantendo a tradição de robustez e confiabilidade que contribuiu muito para alavancar a imagem do produto, também junto aos frotistas e taxistas. A garantia total é de três anos, e a Renault promete atrativos pacotes de financiamento valorizando o Logan usado na parcela de entrada, o menor seguro entre os concorrentes, e as três primeiras revisões custando menos que R$ 1.000 ao fim dos serviços.

Motor flexível (1.0/16V e 1.6/08V) com câmbio mecânico de cinco velocidades seguem os mesmos. Para o próximo ano, a Renault deverá introduzir opção de transmissão automática, certamente uma evolução da atual, que, antiquada, oferece apenas quatro marchas. O ano de 2014 será dos mais importantes para história da marca francesa que acaba de completar 15 anos de produção no Brasil. O utilitário compacto esportivo, Captur, chegará, por enquanto, importado da França para depois ser produzido na planta da Renault em São José dos Pinhais.

Mas não só o Captur desembarca por aqui neste ano, o esportivo Megane RS e as mudanças na carroceria do Sandero, acompanhando as mudanças do Logan, são aguardados. Sem falar em um face-lift no Duster, que tem obtido sucesso de vendas no mercado. Quanto ao substituto do Clio, carro de entrada na marca, é prematura toda especulação neste sentido.

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