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Por: Raimundo Couto

 

Foi o que disse um tradicional concessionário da Ford em Belo Horizonte, em relação ao lançamento do Novo Fiesta, que deixa de ser importado do México e passa a ser produzido no Brasil. Realmente o momento para montadora do oval azul é de “festa”, e um grande evento, realizado em Foz do Iguaçu (PR), marcou a apresentação do novo modelo ao mercado nacional. Por muitos anos a rede de distribuidores amargou períodos longos de “vacas magras”, com uma gama defasada e com pouca competitividade entre a concorrência. Desde a chegada do EcoSport esta realidade vem mudando. Depois veio o Novo Ka, a Nova Ranger, o Novo Fusion e agora o Fiesta com carimbo “made in Brazil”. Este último é o modelo de maior representatividade no mercado brasileiro e vendido por aqui desde 1995 (primeiramente importado da Espanha). Durante todo este tempo passou por grandes transformações. Sem dúvida, a mais radical delas é esta, que MERCADOCOMUM, teve a oportunidade de conhecer e avaliar. Este importante modelo global segue a padronização, principalmente na parte frontal, dos modelos que a Ford comercializa no mercado mundo afora onde está presente. Portanto não é uma mera coincidência com o que se vê na dianteira do Fusion ou do Ecosport. A produção do modelo iniciou mês passado, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e as vendas efetivas já começaram. A missão do novo brasileiro é árdua. No ranking de vendas o Fiesta —somadas todas as versões de acabamento e carroceria—, ocupa o sétimo lugar, mas atrás dos tradicionais líderes, como Gol, Uno, Palio, Fox e dos novatos neste páreo HB20 e Onix, que contam com opções de entrada, motorização 1.0 litro e consequentemente preços mais atraentes. A Ford mira concorrentes menores como o novo 208 em sua versão topo de gama. Boa nova que traz o Fiesta com carimbo nacional é a opção do câmbio de dupla embreagem, o sistema conhecido como Power-Shift, que já vem mostrando no S.U.V Ecosport um diferencial significativo. O modelo mais equipado vem de fábrica com motor 1.6 l de 130 cavalos de potência, sete airbags, controle de tração e estabilidade, câmbio automático de dupla embreagem, além de assistente de rampa. Para produzir o modelo no Brasil, a Ford investiu cerca de R$ 800 milhões. Parte do dinheiro foi gasto na modernização da linha de montagem em São Bernardo do Campo, que ganhou nova área de pintura e mais 310 máquinas. Este é o segundo carro global da marca produzido no Brasil – o primeiro foi o Ecosport. Até 2015, a marca pretende produzir apenas carros globais no País, assim o Fiesta antigo deve sair de linha nos próximos anos.

 

Modelos, versões e detalhes

São duas as opções de motorização. Uma nova, de entrada, com bloco de 1.5 litros, de 16 V, que desenvolve 111 cavalos e a mais potente, de 1.6 l, que gera 130 cv. Ambas são produzidas em Taubaté (SP). A primeira custa a partir de R$ 38.990 e vem de fábrica com ar-condicionado, direção elétrica, airbag duplo, freios ABS com EBD (sistema que distribui a força de frenagem), rádio com USB/MP3/ Bluetooth, além de vidros, espelhos e travas elétricas. As rodas são de aro 15 polegadas com calota integral, e o exterior se diferencia também na falta de pintura dos retrovisores e detalhes da grade frontal. A versão de acabamento seguinte a esta custa R$ 42.000 e é equipada com mesmo propulsor (1,5 l) e entrega a mais que a básica, rodas de liga leve de 15 polegadas, luz de neblina e acabamento interno diferente, mas ainda assim empobrecido quando comparado ao modelo anterior, então importado do México. O Novo Fiesta empurrado pelo motor mais forte. Quando é empurrado pelo motor mais forte de 1.6 l o consumidor poderá optar pela SE (R$ 45.490) ou a Titanium (R$ 51.490) que está equipada com sete airbags, rodas de alumínio de 16 polegadas, bancos e volante em couro. Transmissão automatizada PowerShift apenas para os motores 1.6 l e com custo acrescido de R$ 3.500. O Brasil é o oitavo país a produzir essa versão do Novo Fiesta e a Ford aposta alto neste produto. Mesmo não divulgando números sobre pretensão de mercado, o executivo André Leite, responsável pelo marketing do projeto, revela que o compacto tem como missão ser líder do segmento. O gerente da Ford mira como adversários diretos o HB20, da Hyundai, o Onix, da Chevrolet e o Fox, da Volkswagen, todos quando equipados com os maiores motores em suas respectivas gamas de oferta.

 

Testando o Novo Fiesta

Rodamos cerca de 30 km em cada uma das duas versões do Novo Fiesta, na mais barata, com motor 1.5 destaque para o câmbio curto e bons engates e a suspensão assimila bem as irregularidades do piso. O modelo equipado com motor de 1.6 l ganhou 15 cavalos a mais, agora com a nacionalização e também a opção de transmissão PowerShift, que já vinha bem aplicada no Ecosport, mas se mostrou melhor adequada a um carro de menor peso. Principalmente de trepidação na arrancadas. Diferente do modelo S.U.V, que manifestava, através de ruídos mais intensos, seu esforço, no compacto a aceleração é suave. O câmbio de seis velocidades proporciona uma troca rápida de marchas sem perder potência. Mesmo ao pisar fundo, não há fortes solavancos, como em câmbios automatizados, e a resposta é rápida. Novidade também é o sistema de partida a frio, que aquece o combustível antes de acionar o motor, se abastecido com etanol. No interior o desenho é similar ao modelo mexicano e a montadora retirou faróis de LED do importado e acrescentou no nacional a luz de neblina. Inédito no Fiesta brasileiro o piloto automático, sensor de estacionamento, sensores de chuva e crepuscular. A posição de dirigir é fácil de ser encontrada, com boa visibilidade e os passageiros do banco dianteiro viagem com conforto e espaço para pernas. O visual do Fiesta nacional agrada pelas linhas arrojadas e a nova frente se destaca pela grade inspirada em modelos Aston Martin. É certo que ele não passa despercebido onde para.

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