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O Conjunto Moderno da Pampulha será candidato à inscrição na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. O anúncio oficial foi feito no dia 12 de dezembro, no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), quando o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, apresentou à presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, o dossiê de candidatura e a marca que simbolizará a campanha pelo título.
Na ocasião, estiveram presentes, além do prefeito e da presidenta do Iphan, representantes da UNESCO no Brasil, do Itamaraty, do Ministério da Cultura e do Comitê Técnico que reúne especialistas das esferas federal, estadual e municipal participantes do processo de formulação do dossiê, o qual contou com assessoramento e supervisão da Assessoria de Relações Internacionais do Iphan.
O dossiê apresenta ao Comitê do Patrimônio Mundial levantamento completo sobre os aspectos relevantes do Conjunto da Pampulha, legitimando sua importância como patrimônio cultural moderno para o mundo. Após a entrega oficial do documento, haverá uma missão de avaliação ao local, em 2015, de um especialista indicado pelo ICOMOS – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, órgão assessor para bens culturais junto ao Secretariado da Convenção do Patrimônio Mundial. Mediante elaboração de um parecer técnico conclusivo, uma comissão avaliadora de técnicos da UNESCO apresenta-o, em 2016, ao Comitê do Patrimônio Mundial, que decidirá se concede ou não o título de Patrimônio Mundial ao complexo da Pampulha.
A cerimônia de entrega oficial do dossiê de candidatura ocorre no mesmo dia da comemoração da fundação de Belo Horizonte, ocasião em que será apresentado vídeo sobre a candidatura, que tem como apresentador principal o autor do complexo, o arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012).
Conjunto Moderno da Pamp ulha A Igreja de São Francisco de Assis, a Casa de Baile, o Iate Tênis Clube, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha) e a Casa Kubitscheck compõem o conjunto arquitetônico e paisagístico inaugurado na região da Pampulha em 1943, durante a gestão de Juscelino Kubitscheck como prefeito de Belo Horizonte.
O complexo teve como projetista o arquiteto Oscar Niemeyer, que incluiu o paisagismo de Roberto Burle Marx, os painéis de Cândido Portinari e as esculturas de Alfredo Ceschiatti. A Igreja de São Francisco de Assis, incluindo suas obras de arte, tombada em 1947, destaca-se como o primeiro monumento moderno a receber proteção federal no país. O Iphan tombou todo o conjunto em 1997.
As formas curvas e as qualidades plásticas do concreto armado que compõem as construções da Pampulha representam a materialidade de um momento histórico para a arte e a arquitetura brasileiras, o Movimento Modernista. 
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