Assim, vamos transmitir algumas informações que se tornam necessárias e fornecidas pelo IPE (Instituto Peruano de Economia), para que os leitores possam ter conhecimento do que ocorre nessa república irmã e tem ou pode ter reflexo com o Brasil.
A pergunta que se pode fazer é como evoluíram os países que alcançaram um PIB similar ao do Peru em 2018? Essa trajetória toma em consideração a paridade de poder aquisitivo em dólares desde de 2011. Os países cotejados nesse período, em que foi elaborado o relatório pelo FMI, foram Taiwan, Chile, México, Argentina e Coréia do Sul.
De outro lado, se levar em conta o PIB do Peru no arco de tempo de 2001 a 2018 (em paridade de poder aquisitivo, tendo em conta o valor do dólar em 2011), o PIB tende a atingir porcentagem maior, se a economia se mantiver sustentável e com crescimento hipotético anual médio de 6,1%. Mas, na verdade, entre 2014 e 2018, o crescimento médio anual foi de 3,3%, o que demonstra aumento das contas públicas e maiores programas do governo, não obstante crises políticas ocorridas.
Todos esses dados levaram o FMI a concluir que o crescimento médio anual de 3,3%, tendo crescido o PIB em 2018 a USD 12.660, per capita.
Tradicionalmente, a República do Peru foi tida como grande produtora de minérios e hidrocarbonatos. E também, para espantar os incrédulos da política governamental, ambas registraram um retrocesso de 2,52%. Esse número negativo fez com que esses dois últimos setores resultassem num crescimento econômico de 0,34%.
Porém, o número de trabalhadores subempregados cresceu num nível de 4,4% para atingir um total de 77.100 pessoas, com o subemprego, por horas, atingindo o número positivo de 23,5%.
As diversas obras contratadas com a Odebrecht foram suspensas depois das delações premiadas dessa mesma empresa, o que retardará seu término em alguns anos, mas também está sendo feito para que, com a reparação de pesadas multas impostas à empresa brasileira, o fluxo financeiro para essas obras tenha um retardamento temporal, mas compensado.
