Na matéria anterior, sobre o Vinho do Verão, escrevi que, a pouca e rarefeita divulgação inclui-se entre os “entraves” para a superação do preconceito ainda existente em relação ao vinho branco.

Sem qualquer temor, é preciso falar mais sobre esse vinho, exibir suas virtudes com ou sem comida – com a qual, aliás, ele é pleno.

Embora, seja, majoritariamente, um vinho de climas frios, muitos são produzidos em regiões ensolaradas; e essas suas origens diversas determinam suas características. Exemplo da acidez – elemento da maior importância no vinho branco -, que, é maior naquele oriundo do frio, e menos expressiva no outro de clima cálido.

São inúmeros os estilos de vinho branco, e grande a lista de suas variações que, incluem os bem secos, meio secos e os extremamente doces. Mas, dentre eles, a predominância é dos secos, aqueles com açúcar residual inferior a 6 gramas por litro.

Ainda segundo as suas características, o vinho branco pode ser classificado em leve e refrescante, encorpado e envelhecido em madeira, e o aromático.

O encorpado e envelhecido em madeira, ao contrário do leve e refrescante, possui teor alcoólico que pode chegar a 14º, e razoável quantidade de taninos advindos da madeira. Com essa estrutura alcoólica ele não é boa indicação para acompanhar comida salgada, incluindo os queijos de veios azuis, e as comidas muito condimentadas.

O branco aromático une baixa acidez e elevado grau alcoólico, e a sua força aromática torna-o parceiro de comida picante ou salgada, além de ser, naturalmente, muito agradável.      

Venha da região que vier, é um vinho excitante nos seus múltiplos estilos, e o melhor caminho para superar o preconceito, ou, vá lá, a indiferença em relação a ele, é bebendo-o. Alguns são muito conhecidos:

Chardonnay – possui extensa gama de aromas e sabores, e produzido em quase todas as regiões vinícolas do mundo. Oriundo do frio apresenta aromas de frutas (pêssegos, peras, abacaxi etc.). É o grande vinho branco.

Pinot Grigio ou Pinot Gris – O Grigio tem a cara do vinho italiano (leve e fresco), enquanto o Gris, a cara da França (cheio e intenso).

Sauvignon Blanc – intenso em aromas, vai do doce ao intensamente seco. Os aromas podem ser de grama recém cortada, aspargos, hortelã e muito mais.

Gewurztraminer – chega a ser um vinho exótico em razão de sua estrutura aromática que, inclui lichia, rosa, flores e especiarias. Boa companhia para comida chinesa.

Viognier – pode até parecer com o Chardonnay, mas, é rico e mais pesado e de pouca acidez.

Riesling – a acidez intensa é a sua característica e com aromas de frutas cítricas.

Enfim, branco ou tinto? Ambos.

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Tim, tim.

* Por Inimá Souza

 

 

                                             

 

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