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Por: Inimá Rodrigues Souza

 

A estatística do consumo de vinho neste País tropical, safra após safra, patina, irremediavelmente, um pouco abaixo de meros dois litros per capita ano. E, olha que nesse volume estão computados, aproximadamente, 70% do vinho dito comum. Mas, por qual razão estacionamos aí se o consumidor brasileiro segue aprendendo a consumir com mais qualidade?

É fato que o brasileiro está mais exigente no que se refere ao consumo, procurando produtos com maior valor agregado, o que pode ser visto nos mais variados pontos de venda, especialmente nos supermercados. Embora isto possa ser relacionado ao aumento do poder aquisitivo, deve-se, especialmente, à evolução na educação para o consumo; esta, sim, o leitmotiv do consumo de qualidade.

Quando o vinho, aqui, se beneficiará dessa “revolução”, ampliando o seu consumo? Há muito já deveria ter-se beneficiado, não fôra o preço que faz com que o seu custo no Brasil seja um dos mais altos do mundo; e o preço alto é o resultado de uma carga tributária que não se explica, surreal.

A carga de impostos que incide sobre o vinho é de 57%, mas, calcula-se que, fora da área do Mercosul, este número possa chegar a 83%, aproximadamente; ou seja, de cada garrafa, o governo leva mais da metade. Na Europa, os tributos ficam aquém de 18%. Assim, é fácil entender a existência das práticas criminosas, como contrabando, sonegação etc.

O preço decorrente dessa situação inibe o consumo, pois, mesmo compatível com o poder aquisitivo não guarda, no vinho, relação qualidade-preço, é abusivo, como abusivos são os tributos. E essa relação de causa e efeito chega aos pontos de venda, que têm de comprimir suas margens se quiserem incrementar vendas, o mesmo que democratizar o consumo. Como isto não faz parte da cartilha de muitos, o consumo não avança como poderia.

Quase arqueado pelo peso de tamanha carga, o vinho brasileiro trava uma batalha diuturna na tentativa de eliminar parte dos tributos, com a redução das alíquotas do Imposto Sobre a Produção Industrial (IPI) e do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que o colocará mais amplamente nas prateleiras e nas mesas brasileiras, até por força de sua inquestionável qualidade.

Rigorosamente, não é tão somente a carga tributária que obstaculiza o crescimento do consumo, outros fatores contribuem, mas, definitivamente, é essa voracidade tributária que não deixa meio mundo se aproximar de uma garrafa de vinho, infelizmente.

 

Degustação

Em sua recente reunião, os membros da Confraria D’Olympico receberam, para degustação, os vinhos da Dunamis, jovem vinícola localizada em Garibaldi, no Rio Grande do Sul. A apresentação dos vinhos, feita pelo seu representante em Minas Gerais, Evandro do Nascimento, teve boa repercussão entre os confrades, devido, sobretudo, à proposta inovadora da Vinícola.

 

Tintos

Estamos chegando ao tempo do predomínio do vinho tinto, que, na realidade é o mais largamente consumido em qualquer estação do ano, por aqui. Por mais estranho que pareça, bebe-se tinto com quase tudo, até com pescado, frutos do mar, massas com molho branco, e por aí vai.

Tim, tim!

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