Um mercado em ascensão e em mudança constante. Os tradicionais leilões conhecidos por cenas de filmes ficaram nas telas. Hoje, o formato é muito mais tecnológico, prático e ágil. E dois cientistas norte-americanos contribuíram para isso. Por esse motivo, foram reconhecidos e ganharam o Prêmio Nobel de Economia de 2020 por “melhorias na teoria dos leilões e invenção de novos formatos”. Para Eduardo Consentino, leiloeiro responsável pela Biasi Leilões, a conquista joga o holofote para o mercado que está cada vez mais competitivo e moderno.

“Hoje não precisamos mais daqueles salões lotados, a disputa lance a lance, a batida do martelo. É possível competir e adquirir um bem através de um clique. Isso dá praticidade, segurança e agilidade ao processo”, afirma. Prova disso é o crescimento do setor e as vendas por esse meio, que se fortalecem dia a dia. “Durante a pandemia, quem não estava acostumado ao ambiente virtual sofreu. Mas para os leiloeiros que já viviam esse universo, a mudança não foi drástica”, acrescenta.

Consentino comemora o resultado da premiação e o apoio que os matemáticos deram à área. Paul R. Milgrom e Robert B. Wilson, professores da Universidade Stanford, revolucionaram o setor e criaram um mercado mais eficiente para o meio leiloeiro. “Eles não apenas mudaram a maneira como entendemos os leilões, mas também a forma como as coisas são leiloadas”.

Segundo a Real Academia de Ciências da Suécia, responsável pelo prêmio, os vencedores deste ano estudaram como funcionam os leilões e usaram seus insights para criar novos formatos de leiloar bens e serviços que são difíceis de vender de uma forma tradicional, como frequências de rádio. Suas descobertas beneficiaram vendedores, compradores e contribuintes de todo o mundo.

Robert Wilson foi o primeiro a criar uma estrutura para leilões de itens com um valor comum – um valor que é incerto de antemão, mas, no final, é o mesmo para todos, como valores futuros das frequências de rádio ou o volume de petróleo em uma área específica. Entre os anos 60 e 70, Wilson escreveu uma série de artigos que procuraram compreender aquilo que nomeou de “maldição do vencedor” – que leva os compradores a oferecerem menos por um bem em leilão do que aquilo que pensam que ele realmente vale.

A ideia é que, quando um comprador tem pouca informação sobre o valor que é atribuído a um bem pelos outros compradores, fica com receio de, ao oferecer um valor elevado (mesmo que seja aquilo que ele acha que vale), estar pagando muito por ele. Isso faz com que, nos leilões em que há pouca informação sobre o que os concorrentes pensam, os valores sejam baixos, prejudicando o vencedor.

Já Paul Milgrom, nos anos 80, se aprofundou na análise de seu colega e formulou uma teoria mais geral de leilões que não só permite valores comuns, mas também valores privados que variam de licitante para licitante. Juntos, passaram da teoria à prática e, em 1994, as autoridades dos Estados Unidos usaram pela primeira vez um dos novos formatos de leilão desenvolvidos pela dupla para vender frequências de rádio a operadoras de telecomunicações. Desde então, muitos outros países seguiram o exemplo, entre eles Espanha, Grã-Bretanha e Canadá.

Fundada no ano 2000, a Biasi Leilões promove quase que diariamente leilões de imóveis, apartamentos e terrenos, chegando a fazer mais de um por dia. O formato é online, presencial ou simultâneo. Com sede em São Paulo, a empresa trabalha com ofertas espalhadas por todo o Brasil através de parcerias com instituições renomadas como Itaú, Santander, Inter, Embracon e Rodobens. Os lotes chegam a ter até 70% de desconto. O leiloeiro responsável, Eduardo Consentino, é formado em Administração de Empresas, com pós-graduação em Gestão de Negócios pela FGV. Ele defende que os leilões possibilitam a realização do sonho da casa própria ou de um investimento. A Biasi Leilões conta com mais de 20 funcionários e se diferencia pelo atendimento no pré e pós-venda. Oferece excelência e transparência aos compradores com a experiência adquirida ao longo de quase 20 anos no mercado.

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