Na Abdib, governo de MG faz sondagem de mercado para rodoanel de R$ 9 bi

Além do rodoanel, em fase de estudos para definir a viabilidade da concessão, a carteira conta também com lotes rodoviários. Os trechos de estradas estaduais que vão para concessão, com extensão total de aproximadamente 2.500 km, estão no escopo de um acordo com o BNDES, que já contratou consultorias e escritórios de advocacia para realizar os estudos. Há previsão de R$ 7 bilhões em investimentos.

A expansão do metrô de Belo Horizonte é outro projeto, e o mais complexo, disse o secretário. Está atrelado ao processo de desestatização da CBTU no âmbito federal, iniciativa conduzida pelo Programa de Parceria de Investimentos (PPI). O BNDES já contratou consultorias que analisam um modelo para desmembrar a empresa federal de transporte de passageiros em concessionárias em cada estado onde está presente para realizar a concessão das linhas existentes. O plano do governo mineiro é construir um novo trecho, a Linha 2, atrelado à concessão da Linha 1, em operação.

Enquanto a Linha 1 requer R$ 2,2 bilhões em investimentos, segundo levantamento preliminar, para melhorar a qualidade do serviço, a Linha 2 precisa de aproximadamente R$ 1,2 bilhão para ser colocada em operação. Para a Linha 2, Barcelos explicou que o governo estadual conta com o leito da via e recursos prometidos pelo governo federal.

No setor aeroportuário, a ideia é dar uma destinação privada para o aeroporto de Pampulha. Uma portaria do Ministério da Infraestrutura, de 17 de junho, dá prazo até 31 de dezembro de 2020 para que ocorra a transferência do ativo, localizado na capital mineira, da União para Minas Gerais. Em paralelo, o governo estadual lançou um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para obter do mercado propostas de uso para o aeroporto ser operado pelo setor privado “de forma harmônica” com o Confins, que opera voos de longa distância. (Fonte e fotos: Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib)- 20.07.2020)

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