Nunca imaginei que um dia fosse ouvir de um Presidente da Republica algo que venho repetindo há mais de 20 anos. O Presidente Jair Bolsonaro usou as mesmas palavras na ultima semana ao reconhecer que existe sim uma indústria da multa ativa, controlada por oportunistas em conluio com partidos que lotearam o Ministério dos Transportes nos últimos 20 anos, e cujo foco é arrecadação. Em suas declarações ele foi firme e deu um tiro de espingarda de chumbinho em uma das patas desse lobo em pele de cordeiro.

Quem acha que isso é suficiente para abater o animal feroz representado pela indústria de radares, em sociedade com agentes públicos corruptos, está enganado. Neste exato momento, trancafiados em algum local seguro e a prova de som eles estão agindo para desqualificar a fala do Presidente, e não medirão esforços, nem recursos por meios lícitos e ilícitos, através da grande mídia venal para mudar esse cenário na tentativa de voltarem à ativa e não terem seus interesses ameaçados.

Para isso terão apoio de “especialistas” que profetizarão um futuro sombrio nas rodovias e nas ruas das cidades brasileiras: Dirão que os radares evitam acidentes com mortes e que cidadão cumpridor da lei não precisa se preocupar com radares. De fato eles têm razão, quem cumpre a lei não precisa preocupar com radares e nem com multas. O bom cidadão não é pego por infringir a lei, mas por cair nas armadilhas ardilosas montadas por agentes públicos desonestos em parceria com empresas fabricantes de radares que garantem bom lucro para prefeituras e para autarquias. (a maioria delas sob o comando de partidos de esquerda)

Tudo legal, dentro da lei, mas de uma imoralidade que provoca náusea. Explico: Radares não são instalados para diminuir acidentes onde há reincidência deles, mas para arrecadar, e ponto final. O critério de instalação segue a lógica do faturamento, e não o da prevenção. Os limites de velocidade são em média 10% menores do que a via comporta. O exemplo de BH serve para elucidar o tamanho da picaretagem: Se ao invés de 60 km/h a velocidade máxima permitida fosse 70km/h, ONDE NÃO HÁ TRÂNSITO DE PEDESTRES, a arrecadação proveniente de multas por “excesso” de velocidade cairia, pasmem, 83%.

Este é o índice de notificações feitas por diferenças de 1 a 5 km horários. Isso é suficiente para provar a existência da indústria da multa a serviço da Prefeitura de Belo Horizonte através da BHTrans. Existem quatro tipos de radares: Barreiras eletrônicas, lombadas eletrônicas, os FAMIGERADOS PARDAIS e os radares móveis utilizados especialmente pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), normalmente de tocaia, em retas onde os veículos alcançam velocidades mais altas. O Presidente Bolsonaro fala em suas declarações contra às lombadas eletrônicas, quando na verdade, acredito, ele queria falar dos PARDAIS escondidos.

Ninguém e eu tenho certeza que o presidente seja contra radares – lombadas e barreiras eletrônicas – com velocidades compatíveis afim de evitar acidentes. O que todo mundo combate são os equipamentos escondidos – pardais – que além de não evitarem acidentes, são verdadeiras maquinas caça níqueis. Lembro ainda que a tecnologia empregada na fabricação dos veículos brasileiros garante maior capacidade de frenagem, diferente daqueles produzidos no passado.

Radar virou um grande negócio para prefeituras em todo Brasil. Os departamentos de trânsito de grande parte das cidades são custeados por recursos provenientes da indústria da multa. Com efeito, o tiro na pata desse lobo faminto precisa ser dado de cartucheira, pois a reação virá em breve. A lei que regulamenta os radares deve ser revista, assim como o código de trânsito, feito sob a orientação da “Constituição cidadã” que deu aos oportunistas, especialmente os de ideologia de esquerda, a chave e a senha desta indústria milionária cujo o único fim é arrecadação.

 

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