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MCTIC, BNDES e consórcio McKinsey / CPqD / Pereira Neto Macedo detalham Plano de Ação do Estudo de Internet das Coisas na Futurecom 2017, em São Paulo

Grupo apresentou estimativas para ganhos em IoT nas quatro áreas priorizadas pelo estudo: cidades, saúde, rural e indústria

No dia 4 de outubro, durante a realização da Fu-turecom 2017, em São Paulo, o governo federal ofereceu novos detalhes sobre o Plano Nacional de Internet das Coisas. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BNDES) e o consórcio liderado pela McKinsey & Company, com a participação da Fundação CPqD e do escritório de advocacia Pereira Neto | Macedo apresentaram a estrutura e as principais ideias do Plano de Ação do Estudo de Internet das Coisas. Esse é o documento técnico que subsidiará a elaboração do Plano Nacional de IoT.

Áreas prioritárias – O nome do painel já revelava a intenção: “Detalhamento dos Ambientes de Aplicação de IoT”. Primeiro, o chefe de departamento de indústrias de Tecnologia da Informação e Comunicação do BNDES, Ricardo Rivera, revelou os impactos econômicos de IoT nos quatro ambientes priorizados pelo estudo: rural, cidades, saúde e indústrias. Os intervalos nos valores servem para acomodar as diferenças de impacto de acordo com quanto das medidas recomendadas no plano serão de fato implementadas.

Para as cidades, a projeção é o incremento de 13 bilhões a 27 bilhões de dólares no produto interno bruto em 2025. Além disso, há potencial de diminuição de 15% no tempo gasto com trânsito e de 20% em índices de criminalidade. Já na área da saúde, o impacto será de 5 bilhões a 39 bilhões de dólares, com destaque para a redução de até 30% na incidência de crises graves geradas por doenças crônicas e 40% nos custos de manutenção de equipamentos médicos, além de melhorias na promo-ção da saúde da população e na prevenção de epidemias.

“O ambiente de mais fácil implantação é o rural, pois verificamosque as soluções de IoT neste segmento já estão crescendo muito rapidamente”, destacou Rivera para a plateia que lotou o Auditório Brasil do Transamerica Expo Center. O estudo calculou um impacto de 5 bilhões a 21 bilhões de dólares em 2025 com adoção de IoT nesta área. Outras projeções apresentadas corroboram essa ex-pectativa, como a alta de até 25% na produção das fazen-das brasileiras e a queda de até 20% no uso de insumos agrícolas (agrotóxicos, fertilizantes, etc).

“A indústria é a área onde poderá haver maior impacto, de 11 bilhões a 45 bilhões de dólares”, anunciou Rivera, referindo-se tanto a aplicações para fábricas quanto para indústrias de base. As aplicações de IoT, segundo o chefe de departamento do BNDES, ajudarão a resolver questões críticas do setor, com destaque para a produtividade – há potencial de aumento de 40% na produtividade das fábricas.

No total, o impacto da tecnologia para o Brasil deverá ser de 50 bilhões a 200 bilhões de dólares em 2025, conforme estimativa do mesmo estudo, divulgada na Futurecom na terça-feira, pelo secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão.

O documento definiu76 iniciativas para guiar políticas públicas e ações para internet das coisas no período 2018-2022. Elas são divididas em ações estruturantes, medidas e elementos catalizadores. As ações estruturantes, que somam 17 iniciativas, são as principais. Elas têm o maior impacto e viabilidade de implementação, visto que há alinhamento entre os órgãos responsáveis. Essas iniciativas estão detalhadas no Plano de Ação do Estudo de Internet das Coisas, que pode ser conferido na íntegra no site do BNDES.

Além dos ambientes priorizados, as iniciativas se dividem em quatro temas transversais, que envolvem fomento à inovação, promoção de mudanças regulatórias, aperfeiçoamento da conectividade do país e medidas para qualificaçãodo capital humano. Esses temas verticais foram detalhados durante a Futurecom pelos membros do consórcio que elabora o estudo técnico.

Regulação – No aspecto regulatório, o advogado Caio Mario da Silva Pereira Neto, do escritório Pereira Neto | Macedo, defendeu a necessidade de adaptações e avanços. “O marco regulatório de IoT precisa criar um ambiente de soluções melhor, tanto mais inovador, quanto mais seguro”, afirmou.

No estudo, segundo o advogado, as recomendações para do tema de “regulação, segurança e privacidade” se dividem em quatro frentes, denominados objetivos específicos:aperfeiçoamento da regulamentação das telecomunicações; a criação de um marco regulatório de proteção de dados pessoais; o enfrentamento dos desafios de privacidade e segurança na internet das coisas; e a identificaçãoe tratamento de questões regulatórias específicas nas áeas priorizadas.

Conectividade – O coordenador do estudo de IoT no CPqD, Vinícius Garcia de Oliveira, reconheceu que a infraestrutura no Brasil traz desafiosao avanço das solu-ções de IoT. Um dos pontos que levantou, na exposição sobre conectividade e interoperabilidade, foi o fato de o modelo regulatório vigente privilegiar a cobertura de te-lecomunicações em áreas altamente povoadas. Oliveira lembrou que é essencial ter conectividade no campo para que se alcance o impacto potencial sobre setores como o agronegócio, que colaboram para o progresso da economia como um todo.

O especialista apontou três objetivos que constam do estudo para abordar tais questões: a articulação do tema em políticas públicas para ampliação de soluções e infraestrutura para conectividade, o aumento da oferta de redes de comunicação, e o incentivo e a promoção da interoperabilidade e da padronização de redes. “Não acreditamos que a política pública tenha de forçar a adoção de padrões. O que elas podem é incentivar determinados padrões em detrimento de outros por meio, por exemplo, de compras governamentais e linhas de financiamentomais atrativas”, explicou.

Capital Humano e Inovação – A sócia e líder da prática de setor público e social da McKinsey, Patricia Ellen da Silva, apresentou os objetivos específicosdas horizontais “Capital Humano” e “Inovação e Inserção Internacional” – que perpassam as quatros áreas prioritárias para IoT – do Plano de Ação. “Para que todo este potencial da internet das coisas possa ser capturado, a força de trabalho do Brasil terá de estar preparada”, apontou a especialista.

O estudo defende unir esforços para ampliação de uma força de trabalho qualificada;o fortalecimento das áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e engenharia de IoT; a capacitação dos gestores públicos para fazer o melhor uso possível da tecnologia; e políticas para despertar o interesse dos jovens por esse tema.

O quarto tema transversal que a pesquisa apontou como prioritários é o tema da promoção da inovação e de inserção internacional – esse é justamente o tema que concentra o maior número de iniciativas, como as relacionadas a financiamentoe melhoria do ambiente de negócios. Para esses aspectos, o Plano de Ação estabelece quatro objetivos: o estímulo à experimentação, cooperação e disseminação de modelos de negócio bem-sucedidos; o aperfeiçoamento de instrumentos de finaciamento e fomento de tecnologias da comunicação e da informação (TICs) e de empresas inovadoras; a construção de ambiente de monitoramento contínuo; e a internacionalização das soluções locais.

“O Brasil almeja não somente desenvolver soluções de IoT para seus problemas locais, mas também atingir maturidade para que possa se tornar exportador”,apontou Patricia.

Futuro – O coordenador-geral de Ciência e Tecno-logia da SEPIN do MCTIC, Thales Marçal, destacou que o Plano de Ação apresentado na Futurecom – o maior evento de tecnologia da informação e comunicação da América Latina – foi fruto de discussões que começaram no Ministério em 2014.

“Desde o início, nosso desafiofoi criar condições para que as redes de inovação prosperassem e para que as soluções de IoT pudessem atender o que o país precisa. Agora temos o desafiode construir juntos o futuro apontado por este estudo. O impacto que queremos só será possível com o apoio da iniciativa privada e também com o governo a exercer seu papel de gerar um ambiente de negócios favorável”, afirmou Marçal.

SOBRE MCTIC

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações nasceu da fusão criada em 12 de maio de 2016 pela Medida Provisória nº 726, convertida na Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016, dos ministérios das Comunicações e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem como principal missão a pesquisa científicae a inovação tecnologica, preparando o Brasil para uma economia do conhecimento. Nesse objetivo destaca-se o importante papel desempenado pelas 33 institutições vinculadas ao MCTIC que realizam pesquisas nas mais diversas áreas voltadas ao desenvolvimento nacional. Tem como com-petências: Política nacional de telecomunicações; Política nacional de radiodifusão; Serviços postais, telecomunicações e radiodifusão; Políticas nacionais de pesquisa científicae tecnológica e de incentivo à inovação; Planejamento, coordenação, supervisão e controle das atividades de ciência, tecnologia e inovação; Política de desenvolvi-mento de informática e automação; Política nacional de biossegurança; Política espacial; Política nuclear; Controle da exportação de bens e serviços sensíveis e articulação com os Governos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a sociedade civil e com órgãos do Governo federal para estabelecimento de diretrizes para as políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação.

SOBRE O BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e o principal instrumento do Governo Federal para o financiamentode longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira.

SOBRE A MCKINSEY

A McKinsey & Company é uma firmaglobal de con-sultoria comprometida em auxiliar instituições privadas, públicas e do terceiro setor a alcançar sucesso duradouro. Ao longo das últimas nove décadas, o objetivo principal da McKinsey tem permanecido o mesmo: atuar como o consultor externo mais confiávelpara os seus clientes. Com mais de 12 mil consultores espalhados por cerca de 110 escritórios em mais de 60 países, a McKinsey conta com uma experiência extensa em setores variados. A firmain-terage com as diferentes áreas das organizações, contri-buindo desde a elaboração de estratégias e a mobilização por mudanças até o desenvolvimento de habilidades e a promoção de execuções bem-sucedidas dos planos.

SOBRE O CPQD

Com foco na inovação em tecnologias da informa-ção e comunicação, o CPqD é uma organização indepen-dente. Criado há mais de 40 anos, mantém o maior pro-grama de pesquisa e desenvolvimento da América Latina em sua área de atuação. Seu portfólio abrangente de so-luções, serviços, sistemas de missão crítica e tecnologias de produto transferidas para a indústria é utilizado nos mais diversos segmentos de mercado, no Brasil e no exterior, contribuindo para o aumento da eficiênciadas organiza-ções, a transformação da experiência com seus clientes, a viabilização de modelos de negócios e a criação de novos produtos. Referência tecnológica no país, o CPqD integra o ecossistema de inovação aberta que vem alavancando o empreendedorismo, por meio de suas competências em áreas estratégicas da transformação digital – como Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Conectividade.

SOBRE O PEREIRA NETO | MACEDO ADVOGADOS

O escritório Pereira Neto | Macedo Advogados foi fundado em 2004 e tem sido bem-sucedido na atuação em casos e operações sofisticadas, buscando desenvolver soluções inovadoras, notadamente em setores de infraestrutura, tecnologia e telecomunicações. O escritório tem entre seus sócios Caio Mario Pereira Neto e Ronaldo Lemos, advogados reconhecidos por sua atuação em questões de tecnologia e regulação.

 

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