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Cafés diferenciados somaram 6,2 milhões de sacas em 2018 com acréscimo de mais de 21% em relação ao volume de 5,1 milhões de sacas de 60kg exportado em 2017

Os Cafés do Brasil exportaram 35,230 milhões de sacas de café de 60kg em 2018, para 123 países, e atingiram US$ 5,09 bilhões de receita cambial com preço médio de US$ 144,53 por saca. O volume de café exportado em 2018 foi 13,9% superior ao volume de 2017, que foi de 30,926 milhões de sacas. A despeito dessa performance, a receita cambial no ano passado foi 3% inferior a de 2017, quando totalizou US$ 5,25 bilhões ao preço médio de US$ 169,76 por saca de café. 

Com relação à participação por qualidade nas exportações brasileiras de café em 2018, os cafés verdes somaram 31,516 milhões de sacas, sendo 29,038 milhões de arábica e 2,478 milhões de robusta. E, os cafés industrializados, registraram aproximadamente 3,713 milhões de sacas vendidas ao exterior, das quais 3,695 milhões foram de café solúvel e 17,605 mil de sacas de café torrado e moído. Esses números da performance das exportações brasileiras de café constam do Relatório mensal dezembro 2018do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecaféque está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

Volume das exportações de café solúvel cresceu 6% em 2018

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), as exportações do produto pelo país totalizaram o equivalente a 3.695.260 sacas de 60 kg em 2018, superando em 6% os embarques registrados em 2017. Em receita cambial, porém, houve um declínio de 7%, com o ingresso de divisas saindo de US$ 642,5 milhões para US$ 595,7 milhões no ano passado.
 
O desempenho das exportações de solúvel do Brasil coloca o segmento no segundo lugar entre os tipos de café remetidos ao exterior em 2018, respondendo por 10,5% do total e ficando atrás apenas da variedade arábica, com sua representatividade de 82,4%. O preço médio do produto, de janeiro a dezembro, foi de US$ 161,20 por saca.
 
Aguinaldo Lima, diretor de Relações Institucionais da Abics, destaca que, em relação ao volume das remessas, o país registrou crescimento para a maioria dos continentes, com exceção a África (-18,7%) e União Europeia (-2,8%). “No segundo caso, o recuo foi puxado pela Alemanha, que diminuiu em 27% a importação do café solúvel brasileiro”, revela.
 
Nos países europeus que não compõem o bloco econômico, o ingresso do produto cresceu 39,1%, puxado pelos avanços registrados na Ucrânia (+41%) e na Sérvia (+37%). O continente asiático também apresentou avanço em volume, que foi liderado pelos crescimentos em Indonésia (+33%), Myanmar (+78%) e Coreia (+26%), respectivamente quarto, nono e 15º principais clientes brasileiros.
 
O diretor da Abics também destaca a maior penetração do café solúvel brasileiro nas nações da América do Sul. "Observamos um crescimento de 27,5% em volume, com destaque para o avanço nas importações de Argentina, com 21%, Peru, com 104%, e Chile, com 80%. Esses países ocupam os postos de quinto, 10º e 17º lugares no ranking mundial de destinos das exportações nacionais", aponta.
 
No que se refere à receita obtida com as exportações de café solúvel do Brasil, houve recuo em quase todos os continentes. "As exceções foram a América do Sul, onde houve alta de 6,5%, e os países europeus fora da UE, que gastaram 24,1% a mais. O desempenho positivo nessas localidades se deveu ao crescimento do volume exportado", conclui Lima.

 

PRINCIPAIS DESTINOS

Os principais compradores do café solúvel brasileiro no ano passado foram: (i) Estados Unidos, com a aquisição de 644.301 sacas (US$ 97,256 milhões); Rússia, com 439.062 sacas (US$ 75,964 milhões); Japão, com 304.074 sacas (US$ 65,791 milhões); Indonésia, com 280.923 sacas (US$ 39,944 milhões); e Argentina, com a aquisição de 239.564 sacas (US$ 32,921 milhões) do produto nacional.
 

 

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