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CNI avalia que expansão de 0,9% do PIB em 2012 é preocupante, principalmente pelo desempenho negativo da indústria, que perdeu competitividade com o aumento dos custos de produção.

A aceleração do crescimento depende da expansão dos investimentos e do aumento da competitividade da indústria brasileira. O alerta foi feito nesta sexta-feira, 1º de março, pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. “A agenda do investimento no Brasil é extensa e deve incluir incentivos à poupança interna e a conciliação dos instrumentos das políticas cambial, monetária e fiscal”, disse Andrade ao analisar os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo ele, o país precisa elevar os investimentos públicos e garantir o êxito dos programas de concessão e das parcerias público-privadas nas obras de infraestrutura.

O crescimento de apenas 0,9% do PIB em 2012, como previu a CNI no final do ano passado, é preocupante, sobretudo por causa do desempenho negativo da indústria. Com a queda de 0,8% no PIB industrial, a participação do setor na economia brasileira caiu para 26,3%, o mesmo patamar registrado na década de 90. Na indústria de transformação, o cenário foi ainda pior. A participação desse setor no PIB recuou de 18,1% em 2005 para 13,1%, em 2012. Para a CNI, a retração da indústria é resultado de um conjunto de fatores, que aumentaram os custos de produção e reduziram a competitividade dos produtos brasileiros.

A CNI avalia ainda que o fraco crescimento da economia no ano passado se caracterizou pelo descompasso entre a expansão do consumo e do investimento. Enquanto o consumo das famílias cresceu 3,1%, os investimentos caíram 4%. Com a queda registrada em 2012, a participação dos investimentos no PIB baixou de 19,3% em 2011 para 18,1% no ano passado, voltado ao mesmo nível de 2009.

De acordo com a CNI, essa taxa de investimento é a mais baixa entre os países em desenvolvimento e a menor entre os principais emergentes que formam o BRICs. Na China, os investimentos representam 47,8% do PIB, na Índia, 36%, na Rússia, 23,5% e, na África do Sul, 21%. Um dos fatores que explicam a taxa de investimento no Brasil é a poupança interna, cuja participação no PIB foi de apenas 14,8% em 2012, o mesmo nível de 2002. Com a baixa poupança interna, faltam recursos para os investimentos.

 

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