Mais de 95% dos beneficiários do programa do Governo Federal foram contemplados com o Auxílio Emergencial, que superou R$ 15,2 bilhões em investimentos

Entre os dias 18 e 29 de maio, o Ministério da Cidadania realizou o pagamento dos benefícios do Bolsa Família e da segunda parcela do Auxílio Emergencial aos trabalhadores elegíveis que fazem parte do programa de combate à pobreza. Com isso, 14,28 milhões de famílias receberam os recursos, e mais de 95% delas (13,6 milhões) foram contempladas com os recursos que o Governo Federal destinou para auxiliar no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Para esse grupo, a folha de pagamento do auxílio supera R$ 15,2 bilhões apenas em maio, com valor médio de R$ 1.116,19. “São mais de 14 milhões de famílias que vivem hoje em situação de pobreza ou extrema pobreza e que contam mensalmente com a ajuda do Governo Federal. Com a pandemia e todas as dificuldades financeiras que a população está enfrentando, conseguimos desenvolver uma proteção ainda mais ampla a esse grupo, que está recebendo recursos superiores aos que receberiam normalmente pelo Bolsa Família”, destaca o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Os dados consolidam, ainda, uma leitura adicional: os três meses com maior número de famílias contempladas na história do Bolsa Família ocorreram na atual gestão do Governo Federal. Segundo informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério da Cidadania, em maio de 2019 14,33 milhões de famílias integravam o programa, maior marco até hoje. Os dois meses seguintes são maio e abril de 2020. Em maio, foram 14,28 milhões de famílias atendidas. Em abril, 14,27 milhões.

Com o objetivo de reduzir os impactos econômicos acarretados pelo novo coronavírus, o Auxílio Emergencial já chegou, levando em conta todas as categorias de beneficiários, a 59 milhões de brasileiros, em um investimento de R$ 76,6 bilhões do Governo Federal. Há 6,1 milhões de cadastros em análise pela Dataprev e 5,4 milhões em reanálise, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (04.06). No caso das famílias beneficiárias pelo Bolsa Família elegíveis, a lei determina que o pagamento do benefício seja aquele que é financeiramente mais vantajoso para o beneficiário, entre o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial.

Nordeste em destaque

A Região Nordeste é a que tem o maior número de famílias do programa que receberam, em maio, o Auxílio Emergencial: mais de 6,8 milhões. O repasse superou a marca de um milhão de famílias contempladas em três estados da região: Bahia (1,7 milhão), Pernambuco (1,1 milhão) e Ceará (1 milhão).

Já no Sudeste, os desembolsos chegaram a 1,4 milhão de famílias integrantes do PBF em São Paulo, e a mais de 1 milhão em Minas Gerais. Somando os quatro estados da região, mais de 3,5 milhões de famílias receberam o recurso especial para o enfrentamento à pandemia. O Auxílio Emergencial ainda contemplou 1,7 milhão de famílias da Região Norte, 804 mil do Sul e 630 mil do Centro-Oeste.

A garantia da renda mínima aos brasileiros durante a pandemia foi possível graças a três repasses do Executivo Federal via Medida Provisória. Em abril, foram destinados R$ 98,2 bilhões e R$ 25,72 bilhões. Já no dia 26 de maio, o Governo Federal assegurou mais R$ 28,7 bilhões pela MP nº 970. Com isso, o programa atingiu o patamar financeiro de R$ 152,62 bilhões.

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