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Inimá Rodrigues Souza

Vamos aos vinhos brancos, espumantes e rosados (ou roses), pois, ademais, somos um país tropical, e, assim, nada mais natural que fazer deles a preferência na hora de beber.

E porque não? Com o clima tropical, este seria o comportamento óbvio, como, também, seria certo que a gastronomia contemplasse peixes, saladas, frutos do mar, e outros que tais, companhia tradicional desses vinhos.

Além de refrescantes, os vinhos brancos são altamente gastronômicos, possuindo estrutura e estatura para enfrentar, com galhardia, todo o tipo de comida, como bem demonstra os alemães e alsacianos, companheiros ali, de linguiças, carne de porco defumada, embutidos diversos, e mais e mais.

Em seu favor, ainda, a capacidade de guarda que muitos possuem, aliada à elevada qualidade, que distingue, por
exemplo, os Bordeaux, Borgonhas, vários do Vale do Rhône, alguns de Portugal e de outras áreas do Velho Mundo.

Com distintos estilos, que vão de secos, meio doces, doces, florais, minerais, frutados, leves, encorpados, os vinhos brancos são subestimados sob as mais diferentes alegações: é inferior ao vinho tinto, não traz à saúde os mesmos benefícios deste, é limitado ao acompanhar comidas, e por aí vai.

A verdade, porém, é que os vinhos brancos são mais refrescantes, melhores indicados para a praia, a piscina, para
o aperitivo e se casa facilmente com comida devido à sua elevada acidez, que, para muitos desavisados, é razão para afastá-los desses vinhos, quando deveria ser exatamente o contrário.

Enfim, neste chão de encantadora tropicalidade nada justifica a indiferença com os vinhos brancos, que, a exemplo de outros vinhos, devem ser bebidos à temperatura ideal, seguindo alguns rituais, já que o vinho, como se sabe, é uma bebida ritualista. Mas, sem complicação.

Aos tintos também
O clima tropical não constitui empecilho aos vinhos tintos, cujo consumo representa 80% do total. Se eles não são a
melhor pedida para a praia ou a piscina, acompanham, porém – segundo as preferências absolutas-, desde o prosaico feijão com arroz e bife até uma fervilhante moqueca de peixe.

Sim! Moqueca de peixe com vinho tinto. O que explica o fato de os restaurantes especializados venderem mais tintos que brancos. Por certo, questão de preferência, visto que gosto segue outra direção.

Movi
A sigla acima significa Movimento das Vinícolas Independentes do Chile, que, criado em 2009, reúne pequenas empresas familiares, e outras nem tanto, com produção artesanal visando alta qualidade dos vinhos. Segundo o Movimento, trata-se de vinícolas-boutique.

De olho no mercado brasileiro, o Movi apresentou aqui, em Belo Horizonte, no restaurante Vecchio Sogno, diversos rótulos dessas vinícolas, alguns dos quais já comercializados por importadoras desta Capital, como Decanter, Premium e Casa do Porto.

A começar de um Tanagra 2009 -100% Syrah, bem gastronômico e com trajetória de boas premiações, passando por um expressivo I Latina Carmenere 2009 (89% de Carmenere e 11% Syrah), com uma fruta maravilhosa e taninos suaves, os vinhos, no conjunto, refletiram o propósito do Movi.
Tim, tim.

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