Dados do Departament of Homeland Security — DHS mostram que em 2016, o percentual de brasileiros acolhidos nos EUA com o visto B1/B2, conhecido como visto de turista, era de 1,90% em 2018, o percentual caiu para 1,65%. Brasileiros estão usando viagens ao país para sondar possibilidades de negócio, afirma o Global Business INSTITUTE.

O número de brasileiros que permanece além do tempo permitido nos EUA caiu, enquanto o turismo de negócios aumentou, afirma instituto americano. É o que mostram relatórios do DHS de 2016 e 2018. O maior rigor contra a imigração ilegal empreendido pelo presidente Donald Trump e o bom momento para empreendedores brasileiros no país podem ser a razão desta diminuição. É o que acredita o Global Business INSTITUTE — GBI, um hub de negócios que auxilia brasileiros nos EUA.

“O brasileiro passou a compreender, de modo geral, que não é mais vantajoso vir ilegalmente aos EUA para trabalhar e empreender. A parte B2 do visto, popularmente conhecido como visto de turista, permite a prospecção de negócios por aqui e muitos estão usando esse caminho para sondar as possibilidades e retornar ao Brasil com conhecimento real sobre como investir nos Estados Unidos”, afirma Manoel Suhet, presidente do GBI.

Os números do DHS mostram que em 2016 o total de ‘overstays’ — ou permanência ultrapassada, cometida por brasileiros era de 39.455, já em 2018 foi de 36.289 casos registrados. “O brasileiro está compreendendo que não adianta seguir o caminho fácil ao invés do caminho correto na hora de viver e investir legalmente nos Estados Unidos. O controle do Governo e os riscos de naufrágio da iniciativa imigratória tem sido fatores comumente relatados por nossos clientes”, pondera Manoel Suhet.

EUA de portas abertas
Os especialistas do GBI acreditam que, embora haja um maior rigor contra a imigração ilegal, os EUA nunca ofereceram um momento tão bom para estrangeiros interessados em investir e morar legalmente no país. Muitos brasileiros estão usando as viagens de fim de ano para conhecer possibilidades de negócio e investimento no país.

“Temos sido mais procurados por brasileiros que estão em turismo nos EUA em busca de informações sobre como imigrar e estabelecer um negócio rentável no país. É um movimento que não se observava anteriormente. Sempre defendemos que o planejamento é importantíssimo em qualquer empreitada de internacionalização. Separar um momento da viagem para saber mais sobre empreendedorismo e investimento nos EUA é uma escolha correta que parece estar atraindo muitos brasileiros”, explica Suhet.

O turismo de negócios parece ser uma tendência mundial. No Brasil, apenas no primeiro semestre deste ano, cresceu 14,7% na comparação com o mesmo período de 2018, segundo a Abracorp. Nos EUA, o aumento do número de visitantes também é registrado. Dados do National Travel & Tourism Office mostram que até outubro de 2019, o país recebeu 1.724.223 turistas brasileiros. O Brasil ocupa a 6ª colocação no ranking de países que mais enviam turistas aos EUA.

“Não se pode cair na falácia de que imigrar aos EUA é fácil e sem custo, como afirmam muitos influencers na internet. Os prejuízos são inúmeros. Com visto de turismo e negócios (B1/B2) também não se pode trabalhar, muito menos com visto de estudante (F1). Quem deseja realmente fazer a escolha certa deve atentar-se para o planejamento e procurar apoio especializado de empresas sérias”, alerta Manoel Suhet.

Suhet pondera ainda que o mais importante numa escolha imigratória aos EUA é não violar a intenção do visto que se possui. Também nunca escolher permanecer ilegalmente – além do tempo autorizado – no país. “Quem tem planos a longo prazo deve estar atento para não cometer estes tipos de falha. Um empreendedor que deseja sucesso não pode começar de forma incorreta”, afirma.

Brasileiros fazem sucesso nos EUA
Quando o caminho é correto o resultado positivo sempre vem. O impacto econômico da comunidade brasileira nos EUA é expressivo. Dados do Mapa Bilateral de Investimentos Brasil X EUA, mostram que o estoque de IED brasileiro nos Estados Unidos cresceu 356% entre 2008 e 2017, alcançando US$ 42,8 bilhões em 2017, em comparação com US$ 9,3 bilhões em 2008. Esses investimentos abrangiam vários setores, como metais, comércio atacadista e instituições financeiras.

O mesmo relatório mostra que em 2015, as afiliadas brasileiras empregaram 74.200 funcionários nos Estados Unidos. De 2009 a 2015, as empresas brasileiras nos Estados Unidos venderam significativamente mais internamente e geraram mais valor agregado nos Estados Unidos em comparação com outras economias, como Índia, China, Rússia e México. O Brasil foi o segundo país, entre os analisados, que mais gerou empregos, atrás apenas do México. As empresas brasileiras, em 2015, detinham US$ 102,2 bilhões em ativos nos Estados Unidos, o dobro de 2009. Além disso, o valor vendido no mercado interno e o valor adicionado pelas subsidiárias brasileiras ao produto bruto dos EUA, em 2015, foi de US$ 48,3 bilhões e US$ 7,9 bilhões, respectivamente.

Para os especialistas do GBI, uma decisão simples pode levar o empreendedor interessado no mercado americano ao sucesso. “O empreendedor pode seguir informações aleatórias da internet ou pode confiar em uma consultoria especializada e registrada nos Estados Unidos a quem possa recorrer em todo o processo. Este suporte é decisivo no sucesso do negócio e da vida no país norte-americano”, afirma Suhet.

*Sediado em Miami, o Global Business INSTITUTE (GBI) é formado por um time de empresários experts em internacionalização de negócios brasileiros para o exterior. Especialistas em pesquisa de mercado, planejamento e longevidade dos negócios, o time de empresários auxilia empreendedores brasileiros que buscam exportar suas marcas, produtos ou serviços na modalidade de consultoria corporativa. Para mais informações acesse: http://globalbusinessinstitute.org/pt/

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