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Brasil lidera em volume levantado em ofertas iniciais de ações entre países centro e sul-americanos, mas número de operações ficou aquém do esperado para o ano

 

Depois de um início de ano promissor, a atividade de IPOs caiu dramaticamente em meados de 2011, principalmente devido a preocupações de investidores sobre a crise da dívida na Europa e ao rebaixamento do rating dos EUA.

Segundo o relatório Global IPO Update, da Ernst & Young, o capital levantado nessas operações caiu 45% de janeiro a novembro, totalizando US$ 155,8 bilhões. O número de ofertas iniciais de ações também caiu, somando 1.117 IPOs, uma queda de 20% na comparação com todo o ano de 2010. No Brasil, que lidera entre os países da América Central e do Sul, houve um número de operações menor do que era esperado.

“A incerteza em torno da crise da dívida na zona do euro e seu impacto na economia global afastaram a confiança de investidores e emissores”, afirma Paulo Sérgio Dortas, sócio-líder para IPOs da Ernst & Young Terco. “Entre 65% e 70% dos compradores de papéis brasileiros são investidores estrangeiros, que precisam de liquidez por conta do cenário internacional. Esse fator ajuda a explicar os resultados no Brasil, que esperava cerca de 30 ofertas de ações, mas não chegou nem à metade disso.”

Segundo o relatório, os IPOs na América Central e do Sul movimentaram US$ 8,6 bilhões, 5,5% do capital levantado globalmente, em 27 operações. O Brasil lidera na região tanto em número de IPOs quanto em volume levantado: foram 11 ofertas iniciais de ações que levantaram um total de US$ 4,4 bilhões de janeiro a novembro. Esse volume representa uma queda de 31,4% na comparação com 2010.

“No entanto, muitas empresas já estão preparadas ou estão se preparando para irem à Bolsa na primeira janela de oportunidades em 2012. Podemos esperar a realização de 15 a 20 ofertas iniciais de ações no ano que vem”, prevê Dortas. “Muitos analistas de mercado projetam que essa janela ocorrerá ainda no primeiro semestre e que não será muito longa, mas eles não entram em consenso sobre quando a oportunidade surgirá – enquanto alguns dizem que será logo em janeiro, outros apostam que será em abril.”

IPOs por regiões 
A Ásia registrou 543 IPOs nos primeiros 11 meses do ano, levantando US$ 77,7 bilhões, uma queda de 56% em volume de capital comparado com os US$ 177,6 bilhões movimentados em todo ano de 2010.

“A Ásia foi um fator-chave no ressurgimento dos IPOs no momento em que a economia global saiu da recessão. Em 2010, as Bolsas asiáticas ajudaram ao trazerem novas companhias ao mercado. Essa tendência continuou em 2011.

Temos visto, porém, uma proporção maior de companhias esperando para irem a público”, explica o sócio-líder da Ernst & Young Terco.

Ofertas iniciais de ações nas Bolsas dos EUA registraram uma queda de 16% no capital levantado –US$ 43,5 bilhões, em 163 operações em 2010, contra US$ 36,4 bilhões, em 114 IPOs realizados até agora em 2011.

Os IPOs em Bolsas europeias responderam por 19% do capital movimentado mundialmente com os US$ 29,6 bilhões levantados em 251 operações.

Private Equity 
O ano de 2011 viu o maior IPO patrocinado por fundos de Private Equity da história, com os US$ 4,3 bilhões levantados pela oferta da maior rede de operação hospitalar dos EUA, a HCA Holdings Inc., em março, na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês).

Globalmente, fundos de Private Equity patrocinaram a oferta de ações de 168 companhias, movimentando cerca de US$ 37 bilhões. Setenta companhias levantaram US$ 31,4 bilhões nos primeiros seis meses de 2011, deixando o setor no caminho de ter o melhor ano da história. No entanto, o curso foi invertido com o decorrer do ano, com os investidores começando gradualmente a perder confiança no mercado de capital. Apesar do ambiente desafiador, em geral, a precificação dessas operações melhorou em comparação com 2010, resultado, principalmente, de inúmeros negócios de grande porte, que aproveitaram a janela no primeiro trimestre do ano. No total, operações patrocinadas por fundos de Private Equity responderam por 24% das receitas globais levantadas em 2011, o maior porcentual já registrado.

“A chave para a recuperação do mercado de IPOs está na velocidade da resolução da crise de dívida europeia, que deve ter um efeito estabilizador no mercado de capitais global e na restauração da confiança dos investidores”, afirma Paulo Sérgio Dortas. “Muitas companhias de crescimento rápido continuarão enxergando a oferta inicial de ações como um caminho para levantar capital e dar prosseguimento a suas estratégias de crescimento”, conclui.

Sobre a Ernst & Young e sobre a Ernst & Young Terco:

A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e consultoria. Em todo o mundo, a empresa tem 152 mil colaboradores unidos por valores pautados pela ética pelo desenvolvimento das pessoas e pelo compromisso constante com a qualidade. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.

No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de consultoria e auditoria com mais de 4.100 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de grande, médio e pequeno portes, sendo que 117 companhias são listadas na CVM (dado referente a dezembro de 2010).

 

  

 

 

 

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