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Indicador apresentou 52,5 pontos em fevereiro. No entanto, otimismo ainda é moderado. Metade dos empresários espera aumento no faturamento

O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários de varejo e serviços (MPEs) calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) registrou 52,5 pontos em fevereiro de 2017, sendo este o maior resultado da série histórica, iniciada em maio de 2015. Ainda assim, o número demonstra otimismo moderado: quanto mais próximo de 100 está o indicador, mais otimistas estão os empresários, e quanto mais próximo de zero, menos confiantes eles estão. O indicador é considerado otimista quando marca mais de 50 pontos e pessimista ao marcar menos de 50; caso marque 50, é considerado neutro. Na comparação com fevereiro de 2016, quando marcou 43,0 pontos, o indicador avançou 9,5 pontos. Já na comparação com janeiro de 2017, o aumento foi de 1,5 ponto. Em termos percentuais, a variação anual foi de 22,1% e a mensal de 2,9%.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a melhora da confiança coincide com diversas medidas que o governo está colocando em pauta para retomar o crescimento do país. “Notícias positivas como recuo da inflação, aceleração no corte de juros aliadas à liberação de recursos do FGTS podem favorecer os setores de comércio e serviços, uma vez que estes recursos poderão ser destinados ao pagamento de dívidas e ao consumo, aliviando assim a inadimplência e impulsionando as vendas”, explica.

66% DOS EMPRESÁRIOS ESTÃO CONFIANTES COM SEUS NEGÓCIOS E 57% COM A ECONOMIA

O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é composto pelo indicador de condições gerais e pelo de expectativas. Eles são baseados nas avaliações dos micro e pequenos empresários com relação às condições gerais da economia e do ambiente de negócios, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para as empresas.

Em fevereiro de 2017, o subindicador de expectativas registrou 65,4 pontos, 10,9 a mais do que o mesmo período do ano passado, quando marcou 54,5. Por outro lado, o subindicador de condições gerais permanece abaixo do nível neutro: foram registrados 35,2 pontos, um aumento de 7,5 pontos na escala em comparação a fevereiro de 2016.

Em termos percentuais, 66% dos empresários disseram estar confiantes com seus negócios, contra 11% que não estão. Entre os confiantes, 34% têm o sentimento de que as coisas irão melhorar, mas não sabem ao certo por que estão confiantes, 30% afirmam estar fazendo boa gestão do negócio e 13% dizem que a economia está dando sinais de melhora. Entre os pessimistas, 55% dizem que a crise econômica pode continuar, 17% afirmam que as vendas foram tão afetadas que não conseguem mais se recuperar e para 13% a procura de seus produtos não vai aumentar pelo fato de ser considerado supérfluo.

Com relação ao futuro da economia, 57% estão otimistas, sendo que 45% novamente não sabem explicar o motivo do otimismo, apesar de estarem com o sentimento, 21% dizem que indicadores econômicos apresentam sinais de melhora e 17% afirmam que a crise política será resolvida. 16% afirmam estar pessimistas, sendo que 35% têm este sentimento em razão de incertezas políticas, 23% acreditam que os problemas econômicos são graves e 20% dizem que as ven-das ainda estão caindo.

“A confiança dos empresários com os negócios é maior do que a confiança na economia pelo fato de acreditarem ser possível realizar ajustes diante da crise, diferente do que acontece com a economia”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

Na avaliação dos últimos seis meses, 61% dos entrevistados consideraram que a economia piorou, contra apenas 13% que observaram alguma melhora. Com relação aos próprios negócios, 49% considera-ram que houve piora e 17,5% entenderam que houve melhora. No entanto, o índice permanece abaixo do nível neutro. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a avaliação dos últimos meses não poderia ser diferente. “A percepção que os empresários têm dos últimos meses vem melhorando, mas o sentimento da maioria ainda é de que a situação está ruim. Isso acontece porque os sinais da recuperação econômica ainda são muito tímidos e não chegaram ao dia a dia do empresário”, observa Kawauti.

METADE DOS EMPRESÁRIOS ACREDITA EM AUMENTO NO FATURAMENTO PARA OS PRÓXIMOS SEIS MESES

Metade dos micro e pequenos empresários de varejo e serviços espera que o faturamento cresça nos próximos seis meses (51%), enquanto 35% dizem que o faturamento não irá se alterar e 8% alegam que irá cair.

“Apesar de positivos, os dados devem ser vistos com cautela, já que ainda há tensão política e riscos à recuperação econômica. A consolidação da confiança e a retomada do crescimento dependerão, entre outras variáveis, do sucesso das reformas propostas pelo governo”, completa Honório Pinheiro.

As empresas de Private Equity (PE) estão se bene-ficiando de condições de mercado quase ideais neste momento, mas a maré está mudando e elas devem aproveitar esta oportunidade para pensarem sobre sua vantagem competitiva e diferenciação. Esse é o principal achado do “Capitalizing on the New Golden Age in Private Equity”, um novo artigo do The Boston Consulting Group (BCG).

Em todo o mundo, empresas de PE tiveram um recorde de US$ 2,49 trilhões em ativos no final de 2016, incluindo quase US$ 1 trilhão em capital não investido. Como retornos globais continuam a bater outras classes de ativos, particularmente hedge funds, o capital continua a fluir para agências de PE, e novos concorrentes estão entrando no campo. Não só as empresas estão se esforçando para se diferenciar neste novo ambiente, mas o novo dinheiro está oferecendo múltiplos de negócios e colocando os retornos futuros em questão. Ao mesmo tempo, alguns investidores continuam a desafiar a estrutura tradicional de taxas das empresas: 2% dos ativos sob gestão e 20% dos ganhos. E, à medida que a influência econômica do setor de PE cresce, as empresas vão se encontrar sob análise crescente pela mídia e, potencialmente, pelos governos.

“As condições atuais são favoráveis de muitas maneiras, mas também existem desafios que estão chegando”, diz Tawfik Hammoud, Sócio Sênior do BCG e principal autor do artigo. “Nós pensamos que os gestores de alto nível usarão isso como uma oportunidade – ou mesmo um imperativo – para aprimorar seu pensamento, melhorar sua disciplina, e serem mais ousados nas diver-sas dimensões de seus negócios.”

TRÊS IMPERATIVOS

Especificamente, as empresas de Private Equity devem tomar três medidas:
» Transformar seus guias operacionais pelo lado de dentro. Muitas empresas mantêm seu portfólio em um padrão operacional muito maior do que elas próprias. Em um mercado cada vez mais lotado, essa abordagem não funciona mais. Em vez disso, as empresas precisam melhorar suas próprias operações e processos internos, principalmente por meio da digitalização. “Algumas empresas estão ocupadas criando novos papéis, como os principais funcionários digitais, e são muito mais proativas sobre como medir o impacto das tecnologias digitais em seu portfólio”, diz Michael Brigl, Sócio e coautor do relatório BCG.

» Desenvolver uma verdadeira estratégia de talento. As empresas precisam trazer as pessoas certas, com grande experiência, especialmente em áreas digitais. Isto é especialmente importante, tendo em conta o modo como algumas pequenas empresas registraram crescimento meteórico nos últimos anos. O planejamento da sucessão e a diversidade estão cada vez mais na mente dos investidores e precisam estar no topo das agendas dos sócios gerais.

» Atualizar sua abordagem para a criação de valor. Ao invés de agir em apenas uma ou duas áreas de seu portfólio, as empresas não podem deixar nenhuma peça fora do lugar. Isso inclui a adoção de novas estratégias que enfatizam o digital, melhorando os preços, criando um escritório de gerenciamento de projetos de ativistas enxutos e acelerando a integração de fusões.

A idade de ouro atual não vai durar para sempre. Empresas inteligentes de PE estão tomando as medidas necessárias hoje para se preparar para os desafios futuros.

SOBRE O THE BOSTON CONSULTING GROUP

O The Boston Consulting Group (BCG) é uma empresa de consultoria de gestão global e líder mundial em estratégia de negócios. O BCG realiza parcerias com clientes em todos os setores e regiões do mundo para identificar as oportunidades que mais geram valor, aborda os desafios mais importantes e buscar transformar o negócio de seus clientes. Criado em 1963, o BCG é uma empresa privada, com 85 escritórios em 48 países.

 

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