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Por: Cláudio Rocha Oliveira

 

O cinema brasileiro vive seu melhor momento desde o lançamento de “Tropa de Elite 2” (2010), segundo relatório da ANCINE. A participação de público dos filmes nacionais nos primeiros seis meses de 2013 alcançou a proporção de 18,6%, a melhor média dos últimos dois anos. Além disso, observa-se, nos últimos três trimestres, uma sequência de bons resultados de bilheteria, com ocupação de 19,8%. A audiência alcançada no primeiro semestre de 2013 superou a do mesmo período de 2012 (5,47%) em 25 das 26 semanas contabilizadas. E, como é de se esperar, o alto número de espectadores se viu acompanhada de um crescimento significativo de renda: no primeiro semestre deste ano, foram R$ 141,9 milhões gerados por nada menos que 13,6 milhões de pagantes, valores que correspondem a aproximadamente 90% do montante alcançado durante todo o ano passado.

Só para se ter uma ideia, nos últimos 12 meses os filmes brasileiros venderam cerca de 25,3 milhões de bilhetes. E esse resultado já se aproxima do acumulado em todo o ano de 2010 que, vale lembrar, foi um dos melhores para o cinema brasileiro nos últimos tempos, com mais de 11 milhões comparecendo às salas somente para ver “Tropa de Elite 2. Em 2013, no entanto, o público dos filmes nacionais foi menos concentrado, e resulta da bilheteria bruta de nove longas exibidos, todos eles com média superior a mais de um milhão de espectadores, a contar de julho de 2012.

O número de lançamentos brasileiros em salas de exibição no último ano também merece destaque: foram 107 longas-metragens. Se comparado com anos anteriores, esse dado anualizado indicaria um dos mais prolíficos períodos para a sétima arte no Brasil em todos os tempos. Nos primeiros seis meses de 2013, cinco obras brasileiras venderam mais de um milhão de ingressos e constam entre as 20 maiores bilheterias do semestre.

Já o público dos filmes estrangeiros caiu mais de 11% neste ano, em relação ao mesmo período de 2012. Não se pode, no entanto, dizer que se trata de um ano com menos blockbusters internacionais: cinco filmes ultrapassaram a casa dos três milhões de espectadores.

O primeiro semestre de 2013 também se destaca pelo maior número de salas ocupadas por lançamentos brasileiros, em comparação com os mesmos períodos nos últimos anos: foram mais de 3,3 mil salas de cinema ocupadas por estreias nacionais, o que significou um aumento de quase 60% em relação ao primeiro semestre de 2012.

Neste ano, foram abertos 18 complexos de exibição cinematográfica, num total de 83 salas. Assim, o parque exibidor brasileiro totalizou 713 complexos de exibição com 2.571 salas ao final de junho deste ano.

Cinco cidades que não possuíam cinema ganharam salas comerciais, sendo quatro delas localizadas nas regiões Norte e Nordeste.

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