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Por: Sérgio Augusto Carvalho

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Todas as riquezas de Minas Gerais estão perpetuadas em instituições consagradas aos seus valores e à sua história. Os museus, lugares e instituições que contam as histórias de cada uma dessas riquezas contam também a trajetória – desde as suas raízes – da gente mineira. De todas, apenas uma se mantém por suas próprias qualidades naturais e pela sua força cultural: a gastronomia de Minas Gerais. Na verdade, cada lar mineiro é um templo onde se cultua a mais vasta e emblemática mesa brasileira.


Entretanto, não temos onde celebrar com quem visita o nosso estado esse saboroso patrimônio. As histórias, os pratos, os personagens, os ingredientes e as receitas que constituem esta riqueza precisam ser exibidas e incentivadas – assim como já se fazem com a nossa história política e social, as nossas pedras preciosas, o ouro e todas as riquezas que brotam do nosso privilegiado chão. Depois do próprio homem, talvez seja a gastronomia a imagem mais significativa de Minas Gerais. E a união dos dois reproduz o verdadeiro símbolo que nos distingue de todos os outros estados brasileiros.


A criação da Casa da Gastronomia de Minas será mais que a abertura de um simples museu onde se exibem e conservam obras do homem e da terra. Será um local onde, além de exibir e conservar todos os valores da gastronomia de Minas vai interagir com o povo, trazendo a história para a atualidade do cotidiano.

Composição da Casa da Gastronomia Mineira

• Restaurante com dois ambientes – junto de uma grande cozinha, com mesas de 10 a 16 lugares, como nas fazendas, e salão com 20/30 mesas de 4 e 6 lugares;


• Armazém típico de secos e molhados com tudo o que uma venda tinha de produtos da roça – cereais, carnes, verduras, legumes, embutidos, bebidas, utensílios etc;


• Sala de conferências para debates e eventos gastronômicos;


• Cozinha/sala de aula com cursos de culinária mineira para formação de cozinheiros e auxiliares de cozinha;


• Salas contando a história da gastronomia mineira, com biblioteca, objetos, peças curiosas, fotografias, audiovisual; as influências indígena, portuguesa e africanas do Brasil Imperial e a cultura infiltradas pela Estrada Real; lugares onde a tradição gastronômica tornou-se muito forte (Zona da Mata, Triângulo e Norte de Minas), histórias e receitas dos doces e quitutes.


• Oficinas com pequenas fabricas de utensílios de cozinha – panelas de pedra sabão, de barro, de embutidos, facas, colheres, travessas de barro; fogões a lenha, fornos de barro e defumadores; como se fabricam cachaça (alambique), licores e demais bebidas típicas de Minas;


• Quintal produzindo todos os ingredientes mais significativos da cozinha mineira – verduras, legumes, aves e o que for possível manter no local;


• Loja completa com livros, publicações diversas, fotografias, filmes, DVDs, CDs, apostilas com receitas por região; serviço à comunidade com fornecimento de receitas no local ou por e-mail, além da presença permanente de pessoas especializadas em dar informações e tirar dúvidas sobre questões colocadas pelos visitantes; promover lançamentos de livros, encontros de cozinheiros(as) do interior e da capital com o público; editar e publicar livros com histórias, casos e receitas tradicionais ou novas;


• Promoção e organização de festivais gastronômicos sazonais no próprio local e em cidades do interior onde podem ser criados núcleos da cozinha de minas.

 

*nome sugerido SAC/nov/11
 

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