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Caro Amigo
 
Estamos às vésperas do Natal, a maior festa da cristandade. O momento é, pois, de comunhão dos espíritos e solidariedade entre os homens.
 
Envio-lhe esta mensagem que é uma afirmação de Fé. Devemos semear a Paz e a Esperança, as duas únicas sementes que fazem a seara do Senhor.
 
Quando exerci a presidência da República, a concórdia foi a tônica da minha pregação. Da mensagem do Natal de 1956 retirei algumas frases que traduzem, hoje, o anseio de milhões de criaturas.

Rogo que as leia comigo para que, dessa comunhão de pensamento, possam resultar Fé e Esperança para todos os brasileiros:
 
-Até aqui mais alto intento não me tem assistido senão o de bater-me pela Paz em nossa terra.
 
Posso dizer, hoje, sem receio de turvar a verdade, que não guardo ressentimento das injustiças sofridas e prosseguirei cada vez com maior determinação a missão de promover o entendimento e a harmonia entre os brasileiros, que devem se unir para a luta comum contra a miséria, que, desde séculos assola o nosso país.
 
Ao realizar esta pregação, nunca experimentei desânimo, mesmo quando as dificuldades pareciam intransponíveis. E nesse sentido muito alcancei. A salvação do país não se fará jamais em torno de um homem, mas em função de UNIÃO NACIONAL.
 
Quero, no dia em que me retirar da vida pública, poder suportar sem remorsos todos os olhares e que as gerações futuras me deem o atestado de não haver contribuído para dividir o meu país, mas ao contrário, de tudo ter feito, nas modestas possibilidades ao meu alcance, para que os brasileiros se dessem as mãos e pudessem ser governados sempre pelos nobres sentimentos cristãos e democráticos.
 
Juscelino Kubitschek – Rio 1968
 
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