Brasil tem mais de dois dispositivos digitais por habitante
Brasil tem mais de dois dispositivos digitais por habitante
Brasil tem mais de dois dispositivos digitais por habitante

São 464 milhões de dispositivos digitais (computador, notebook, tablet e smartphone) em uso no Brasil. 

O Brasil tem 464 milhões de dispositivos digitais (computador, notebook, tablet e smartphone) em uso no Brasil (corporativo e doméstico), ou seja, em maio desse ano, a projeção é que serão mais de dois dispositivos digitais (2,2) por habitante, de acordo com a 34ª edição da Pesquisa Anual do FGVcia sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, divulgada nesta quinta-feira (27), pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGVcia).

O estudo revela ainda que são 1,2 smartphones por habitante, totalizando 249 milhões de celulares inteligentes em uso no Brasil. Adicionando os notebooks e os tablets, são 364 milhões de dispositivos portáteis, ou 1,7 por habitante. No país, são 3,3 celulares vendidos para um aparelho de TV.

Em relação a computadores, o Brasil possui 215 milhões (desktop, notebook e tablet) em uso, atingindo 1 computador por habitante (100% per capita). As vendas em 2022 caíram 11%, com 12,4 milhões de unidades. Apesar do cenário nebuloso, estima-se em 2023 um crescimento perto de 10%. 

De acordo com o coordenador da pesquisa do FGVcia, professor Fernando Meirelles, “é notável que o uso e os gastos e investimentos em TI nas empresas de 9% da receita continuam crescendo em valor, maturidade e importância para os negócios existentes, e para viabilizar novos modelos de negócios. Seu valor depende de vários fatores, os dois principais são: o estágio ou nível de informatização e o ramo no qual a empresa atua”.

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Este índice é o gasto total destinado a TI, a soma de todos os investimentos, despesas e verbas alocadas em TI, incluindo: equipamento, instalações, suprimentos e materiais de consumo, software, serviços, comunicações e custo direto e indireto com pessoal próprio e de terceiros em TI, dividido pela receita da empresa.

Pode-se comprovar que quanto mais informatizada a empresa, maior é o valor desse índice. Nos últimos 35 anos, ele cresceu 6% ao ano, passando de 1,3% em 1988 para 9% em 2022/23. Mesmo assim, existe muito espaço para crescer e chegar aos níveis dos países mais desenvolvidos.

Outro indicador, entre os mais de 50 analisados na pesquisa, é o CAPU – Custo Anual de TI por Usuário, de R? 52 mil. Esse valor refere-se aos gastos e investimentos em TI das empresas pesquisadas no ano passado, dividido pelo número de usuários da empresa.

Vale ressaltar que seu comportamento não tem economia de escala, cresce com o tamanho da empresa e varia conforme o ramo. Nas empresas prestadoras de serviços, a média é R? 62 mil; na Indústria, R? 45 mil; no Comércio, R? 34 mil; e nos bancos, R? 138 mil.

Participação no mercado dos principais fabricantes

A pesquisa também levanta a participação no mercado dos fabricantes de 26 categorias de software. A Microsoft continua dominando várias categorias no usuário final, algumas com perto de 90% do uso. Os fabricantes que mais cresceram sua participação foram: Google e Qlik. Já para Videoconferência, o Microsoft Teams cresceu para 42%, passando o Zoom, que ficou com 35%. 

Os Sistemas Integrados de Gestão (ERP) da TOTVS e da SAP têm 34% do mercado cada; Oracle, 12%; e outros, 20%. A TOTVS lidera nas menores e a SAP, nas maiores empresas, com 50%. As novas tecnologias provocam a necessidade de integrar cada vez mais o físico com o digital e demandam a implementação de novos processos integrados internamente, externamente e com o ecossistema da empresa. O “novo” ERP continua a ser o coração da transformação digital.

Os programas de Inteligência Analítica (BI – Business Intelligence and Analytics) continuam sendo uma categoria de destaque, e entre as mais lucrativas para os fabricantes. SAP, com 24%, Oracle, Totvs, Microsoft, Qlik, com 16% cada, e IBM, com 9%, são líderes desse segmento, com 96% do mercado. Apesar de todo esse arsenal de ferramentas modernas, 90% do uso de Inteligência Analítica no departamento financeiro das empresas é Excel. Um dado inédito é que a nuvem responde, em média, por 42% do processamento nas empresas. 

Gastos e investimentos em TI em bancos, hospitais privados e em agronegócios

O estudo é aprofundado em três ramos da economia: bancos, hospitais privados e agronegócios. 

Nos últimos dois anos (2021 e 2022), os gastos e investimentos em TI nos bancos cresceram 11% ao ano, atingindo R? 32 bilhões, e a projeção é que continuem em alta e atinjam próximo a R? 43 bilhões em 2024. O volume de transações por meios virtuais com origem no celular (Mobile Banking) e Internet tendem a 90% das transações (90% por smartphone). Nos hospitais privados, temos o CAPL – Custo Anual de TI por Leito de R? 170 mil, e no setor de agronegócios mostramos um comportamento parecido com a média da indústria. 

Os principais projetos de TI relatados na pesquisa continuam sendo Inteligência Analítica (Analytics) combinada com Inteligência Artificial e implementação do “novo” ERP. Nas grandes empresas: segurança, governança, IoT, nuvem, buscar e reter talentos de TI e TI apoiando projetos de ESG. 

Consulte o relatório completo no link e o resumo no pdf anexo 1.pdf 

Metodologia 

O FGVcia divulga anualmente, desde 1988, um amplo retrato do mercado de Tecnologia de Informação (TI), com resultados de estudos e pesquisas do uso de TI nas empresas. Nesta edição, houve a participação de 2.660 médias e grandes empresas.

Os resultados divulgados comprovam o processo de transformação digital das empresas e da sociedade. Vale ressaltar que o FGVcia é considerado um centro de referência na área, e traz em suas pesquisas números inéditos e interessantes, retratando o cenário atual e as tendências desse ambiente, sendo uma valiosa contribuição para os meios empresariais e acadêmicos.

 

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