Brasil deve superar em 2021 recorde histórico de IPOs
Brasil deve superar em 2021 recorde histórico de IPOs
Brasil deve superar em 2021 recorde histórico de IPOs

Brasil deve superar em 2021 recorde histórico de IPOs

Previsão é do relatório Duff & Phelps, a Kroll Business, que aponta volume recorde que pode ultrapassar os quase R$ 118 bi de 2020

Mesmo com os graves efeitos negativos da pandemia Covid-19, o Brasil registrou um volume recorde de IPOS em 2020, 31, em relação aos últimos nove anos, atingindo R$ 117,9 bilhões — atrás apenas de 2010. E para este ano é esperado outro volume recorde, com mais de 100 empresas abrindo o capital na Bolsa.

A estimativa é da consultoria Duff & Phelps, que apontou 25 IPOs no país, de janeiro a maio deste ano, e 13 Follow-ons foram registrados na B3. Ao todo, IPOs e Follow-ons arrecadaram mais de R? 65,5 bilhões (US$ 12,1 bilhões) até maio passado.

De acordo com a consultoria, fatores internos favoráveis, como patamares baixos das taxas básicas de juros (fato sem paralelo na história do país e que contribuiu para que investidores buscassem ativos com maior rentabilidade), potencial de consumo interno (em parte amparado por ajudas emergenciais governamentais decorrentes da pandemia) e a expectativa favorável para reformas estruturais estão entre os principais impulsionadores do apetite dos investidores locais e estrangeiros.

Segundo o relatório, de janeiro a maio, a atividade de M&A (fusões e aquisições, da tradução do inglês) na América Latina aumentou 43,6% em comparação com o mesmo período de 2020: foram 293, com o Brasil liderando em volume e valor de atividade, seguido por México e Chile.

“O Brasil está experimentando uma forte recuperação após a turbulência econômica causada pela pandemia; há uma implantação mais ativa das vacinas, e os números recentes de crescimento do PIB [é esperado um crescimento do PIB de 5,5% este ano], impulsionados pela demanda interna, se somam ao ciclo global favorável para commodities e ao comprometimento do governo brasileiro com uma série de importantes reformas estruturais, incluindo a simplificação do ambiente tributário doméstico excessivamente complexo e a reforma administrativa”, analisa o diretor da Duff&Phelps, a Kroll Business no Brasil, Alexandre Pierantoni.

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