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Os moradores de Belo Horizonte são os primeiros colocados em intenção de viagem: 32,4% dos habitantes da capital disseram que pretendem viajar nos próximos seis meses – alta de 1,5 ponto percentual em comparação a igual mês do ano passado. Em segundo lugar estão os brasilienses: 28,2%. Os números fazem parte da Sondagem do Consumidor, um levantamento feito pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A intenção de viagem média do brasileiro ficou em 23%.
A intenção do brasileiro de viajar pelo próprio país também se destacou (77,4%), a maior dos últimos dez anos se considerados os meses de abril da série histórica, de acordo com boletim que acaba de ser divulgado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 11,2%.
“Os atrativos naturais, culturais e de negócios, aliados ao ganho de infraestrutura, são forças que impulsionam o turismo brasileiro”, diz o ministro do Turismo, Henrique Alves. “São também um grande potencial a ser explorado”, afirmou.
Se analisada toda a série de monitoramento de intenção de viagem, os destinos brasileiros sempre estiveram à frente dos internacionais na preferência da população, mas o aumento recente da procura pelo próprio país se explica por três razões, que juntas projetam o turismo brasileiro.
A primeira delas é a alta do dólar, que encareceu os destinos estrangeiros e abriu caminho para as opções dentro do próprio país. O percentual de brasileiros que manifestaram intenção de viajar para o exterior ficou em 19,5%, de acordo com o estudo. Soma-se a isso o fato de que o turismo nacional anda aquecido: mais de 62 milhões de turistas realizaram 206 milhões de viagens no ano passado pelo Brasil.
A segunda razão se relaciona ao ganho de infraestrutura em aeroportos e atrativos turísticos, que ganhou força com a realização de grandes eventos como a Copa do Mundo. Uma das consequências foi o avanço de 23 posições no ranking de competitividade do turismo, passando da 51ª à 28ª posição entre 140 nações avaliadas, de acordo com estudo divulgado na semana passada pelo Fórum Econômico Mundial. 
O terceiro motivo, de caráter conjuntural, se deve à quantidade de feriados deste ano, boa parte deles unidos a finais de semana, o que gera seis folgas prolongadas e, consequentemente, mais viagens pelo país. No Brasil, o impacto global na indústria brasileira de viagens e turismo gerado pelos seis feriados prolongados será de R$ 18,66 bilhões com a realização de 10,9 milhões de viagens domésticas extras. A projeção é do Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.
Também chamou a atenção a alta na intenção de se hospedar em residência própria, com salto de 3,6% em abril de 2014 para 7,1% em igual mês de 2015. Os brasilienses são os que puxam a média nacional para cima, já que 11,4% dos viajantes do distrito federal escolheram este tipo de alojamento.
O meio preferido ainda são hotéis e pousadas, escolhido por 48,4% dos turistas (queda de 5,1 pontos percentuais). A estadia em casa de parentes e amigos ficou em segundo lugar, com 39,6% da preferência (queda de 1,3 ponto percentual).
A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem é realizada todos os meses com duas mil pessoas em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. As sete capitais brasileiras monitoradas representam 70% do fluxo turístico do Brasil.
 
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