BDMG realiza mudanças na diretoria

Marcelo Bomfim, presidente do BDMG – Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. desde janeiro do ano passado, entregou, ao Conselho de Administração da instituição, em 3 de fevereiro último, renúncia ao cargo.

Trata-se de mais uma importante baixa no governo de Romeu Zema. Marcelo Bomfim pretende participar de um processo seletivo para a vaga de vice-presidente da Caixa Econômica Federal e é tido como um quadro experiente e de altíssima qualidade técnica. Pesa a seu favor o fato de conhecer bem a situação dos municípios mineiros e a sua atuação junto a pequenos e microempresários. O secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcatto, também anunciou a sua saída do governo Zema.

Advogado, ex-professor da PUC-Minas e doutorando em Ciência do Direito, Bomfim possui vasta experiência na área. Servidor de carreira, trabalhou por 33 anos na Caixa Econômica Federal, 22 anos dos quais como superintendente regional em Minas Gerais. O advogado possui diversos prêmios pela atuação direta em cerca de 580 municípios mineiros tendo recebido, inclusive, premiação especial da Associação Mineira dos Municípios.

Exerceu um valoroso trabalho junto ao BDMG, apesar do pouco tempo à frente da instituição. Destaque especial merece citação a obtenção de uma linha de crédito do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, pelo prazo de 20 anos.

Em entrevista concedida a MercadoComum, Marcelo Bomfim afirmou que “O BDMG goza de invejável saúde financeira. As avaliações elogiosas do Banco por agências de risco, como a Moody’s e Standard & Poor’s, nos permitem captar com condições muito mais vantajosas”.

Ele afirmou, ainda, que “a intenção é que os recursos serão direcionados à infraestrutura, como projetos de transporte e mobilidade urbana, saneamento, fontes renováveis e eficiência energética, mas também a iniciativas de alto impacto em desenvolvimento humano e socioambiental, como agricultura sustentável, saúde e bem-estar e inclusão produtiva.

E acrescentou “estamos em negociação com várias outras instituições, estrangeiras e nacionais, para ampliar ainda mais o volume disponível para investimentos em Minas Gerais. Atualmente, o banco tem uma carteira de crédito de R$6 bilhões e em breve passará por uma mudança de escala. As bases para o crescimento do BDMG foram muito bem alicerçadas. Agora é hora de colocar tudo isso em movimento”.

Marcelo está disputando, agora, o cargo de vice-presidente da Caixa Econômica Federal, cargo que ele está absolutamente apto a desempenhar. Se escolhido, ele será o segundo mineiro em um cargo de alto escalão no governo federal.

Depois que Marcelo Bomfim deixou a presidência do BDMG o nome falado para ocupar aquele importante cargo é o de Antônio Claret de Oliveira Jr., filiado ao Partido Novo e que já faz parte do conselho fiscal daquela instituição.

Advogado com especialização em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral e em Direito Tributário pela PUC/MG, Antônio Claret Jr. é mineiro, Diretor-Geral da Agência Reguladora de Serviços Sanitários e Abastecimento de Água de Minas Gerais (ARSAE), e debatedor na rádio, tv e internet da Rede 98.

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