

Barcelos, pequena joia medieval na região do Minho, reflete a verdadeira alma do povo português apaixonado pela sua história.
Vestígios arqueológicos remontam Barcelos à Pré-Historia, mas o início da história e toda sua identidade data da Baixa Idade Média, época do Rei D. Dinis. Em 1298, O Monarca tornou conde o seu mordomo-mor, João Afonso e lhe doou o então povoado.
Não há como não se encantar com a cidade de Barcelos. Tudo ali respira Idade Média. Catedrais, muralhas, praças, torres e ruelas, a cidade é um verdadeiro museu ao ar livre.
Famosa pelo artesanato, a feira semanal é uma das atrações especiais de Barcelos. Lá se encontra quase de tudo – artesanato de bordados, rendas e cestos de palha, além de roupas, livros, bijuterias, joias e comidas prontas e semiprontas. Uma festa internacional e multicolorida.
O lendário galo de barro, símbolo nacional e expressão maior do artesanato português surgiu em Barcelos.
A lenda do galo
A lenda do Galo surgiu com a história de um galego que passava por Barcelos na sua peregrinação para Santiago de Compostela. Condenado a enforcamento por um crime que não havia cometido, ele pediu para se apresentar ao Juiz e provar sua inocência. O juiz, à mesa do jantar, onde havia galo assado, ouviu do viajante que lhe era tão certa sua inocência, que o galo assado que ali estava cantaria para prová-la.
O juiz e os convidados zombaram dele e o encaminharam para a forca. Na hora exata da execução, o galo cantou e o juiz ordenou que corressem ao paço da forca para salvar o viajante.
O galego salvo voltou depois à vila e esculpiu o Cruzeiro do Senhor do Galo, que hoje está no Museu Arqueológico de Barcelos.
Quinta do Convento da Franqueira
A cinco quilômetros de Barcelos, assentada no alto do monte e rodeada por vinhedos, fica um antigo convento franciscano do século XVI, detalhadamente transformado em hospedaria, chamado a Quinta do Convento da Franqueira.
Cercado por jardins, arcos e grossas paredes de pedra, o ambiente inspira recolhimento e paz espiritual e reflete a arte e a arquitetura do fim da Idade Média. A vontade que dá no visitante e de ficar por lá e se esquecer do mundo profano. Uma imensa igreja do século XVIII completa o ambiente místico religioso.
A casa e os jardins do Convento foram restaurados pelo atual proprietário, o inglês, Piers Gallie. Sua família, com bom gosto e criatividade, trouxe a este local denso, um clima de aconchego, leveza e conforto nos espaços generosos e arejados.
Atrás do pátio interno, a austeridade do ambiente monástico é quebrada pela piscina azul, alimentada por uma nascente secular escondida no jardim.
No entorno, seis hectares de videiras colorem a propriedade, onde se produz o refrescante vinho verde “Quinta da Franqueira”, manipulado pelo próprio Piers, ou Peter, como ele já esta acostumado a ser chamado pelos portugueses.
A Quinta do Convento da Franqueira, em Barcelos faz parte da rede Solares de Portugal – um conjunto seleto de casarões, castelos, mosteiros e quintas espalhadas por todo país.
O trabalho da rede inclui manutenção e divulgação dos símbolos da cultura e da tradição portuguesas e associa-los à hospitalidade, para eles, a arte de receber visitantes.
Barcelos, um inesquecível mergulho na Idade Média portuguesa, que não pode faltar no seu roteiro.
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