Empreendimento fornecerá energia limpa para 100 agências em Minas Gerais e garantirá economia de R$ 80 milhões em 12 anos

O Banco do Brasil (BB) inaugurou dia 12 de março sua primeira usina de energia solar na modalidade de geração distribuída. Construído pela EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, o empreendimento está localizado no município de Porteirinha, norte de Minas Gerais.

Com capacidade instalada de 5 megawatts (MW), a usina vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências do BB no Estado, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões ao longo de 12 anos.

Ao todo, são 19 mil painéis solares instalados no local, com capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh) por ano, o suficiente para abastecer 5.833 residências com consumo médio mensal de 2.400 kWh.

Localizado em uma área de 20 hectares, equivalente a 20 campos de futebol, o empreendimento vai possibilitar uma redução de 58% na conta de energia das agências do Banco do Brasil em Minas Gerais. Com a construção da usina, 1.000 toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas por ano, o que corresponde ao plantio de cerca de sete mil árvores.

A instituição financeira prevê que outras seis usinas do tipo entrarão em operação até o fim de 2021 nos estados de Minas Gerais, Goiás, Pará, Bahia e Ceará, além do Distrito Federal. Quando concluídas, as sete unidades vão fornecer 42 GWh de energia por ano, total semelhante ao consumo de 17,5 mil residências. A instituição espera, com essas medidas, deixar de emitir cerca de três mil toneladas anuais de dióxido de carbono, o que equivale ao plantio de aproximadamente 19 mil árvores.

“A entrega de um empreendimento desta magnitude, dentro do prazo e do custo pactuados, a um cliente como o Banco do Brasil, um dos principais bancos públicos brasileiros, reflete a credibilidade conquistada pela EDP no mercado de energia solar. Este projeto evidencia o compromisso da companhia em liderar a transição energética no Brasil, estimulando, cada vez mais, a adoção das fontes renováveis”, diz o  presidente da EDP no Brasil, Miguel Setas.

“Com foco na sustentabilidade e na eficiência energética, o Banco do Brasil vem direcionando investimentos, ações e esforços para o desenvolvimento dos negócios sustentáveis, aprimorando práticas e processos. Desse modo, o BB entende que, ao atuar com boas práticas em sustentabilidade corporativa, estimula responsabilidade ambiental, gerando valor no longo prazo para toda a sociedade”, ressalta, o vice-presidente Corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto.

Mercado de energia solar e geração distribuída

A capacidade instalada da energia solar no Brasil já ultrapassou 3,4 gigawatts (GW), somando os projetos de grandes usinas e os micro e minigeradores distribuídos em todo o país. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são 2,26 GW em geração centralizada e 1,19 GW no segmento distribuído, totalizando cerca de 3,45 GW de energia gerados pelo sol brasileiro.

O Estado de Minas Gerais lidera o ranking de geração de energia fotovoltaica no Brasil, seguido do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Desde 2012, já foram investidos R$ 8,4 bilhões em projetos com essa fonte no país. No ano passado, foram abertos 92 novos postos de trabalho por dia, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que estima em 100 mil o número atual de empregos gerados pelo segmento.

Sustentabilidade corporativa

Denominado “Agenda 30 BB”, o plano de sustentabilidade do Banco do Brasil é o instrumento pelo qual a instituição aprimora seus negócios e processos, alinhando-se às melhores práticas mundiais. Lançada em 2004 e revisada a cada dois anos, contempla ações, indicadores e metas que contribuem para que a responsabilidade socioambiental permeie o conglomerado, promovendo iniciativas para a inclusão social e financeira no contexto da economia verde, com adoção de projetos e soluções sustentáveis, dentre outras iniciativas.

O compromisso do BB para com o presente e o futuro do meio ambiente é reconhecido ao redor do globo, por meio de indicações e premiações em índices de sustentabilidade.

Em 2019, o Banco do Brasil integrou o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Nova York, nas carteiras World, sendo ratificado pelo 7º ano consecutivo na carteira Emerging Markets. O índice reúne empresas com as melhores práticas de sustentabilidade de todo o mundo, sendo referência para instituições administradoras de recursos que se baseiam neste índice para suas decisões de investimentos.

Também no ano passado, o BB foi listado, pelo quarto ano consecutivo, no “FTSE4 Good Index Series”, índice da bolsa de valores de Londres que avalia e classifica as empresas com melhores práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG – sigla em inglês).

Por sua carteira verde de 2018, o BB foi a única empresa do ramo financeiro a ser reconhecida pelo “2020 Clean200″, lista divulgada neste ano que traz as empresas de capital aberto mais significativas do mundo, de acordo com o tamanho da “receita limpa” de produtos e serviços que fornecem soluções sustentáveis para o planeta. A relação é atualizada anualmente e publicada pela Corporate Knights, em parceria com a instituição americana As You Sow.

Corporate Knights ainda divulga o ranking Global 100, no qual o BB foi considerado, pelo segundo ano consecutivo, uma das 10 empresas mais sustentáveis do mundo. O Banco ficou com o nono lugar dentre as mais de 7.300 empresas de 21 países analisadas, sendo a única instituição financeira da América Latina a integrar o índice.

Ainda em 2020, pela 15ª vez consecutiva, o BB foi selecionado para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), que reúne ações de empresas de capital aberto com as melhores práticas de sustentabilidade.

A carteira de economia verde do BB contabilizou, ao final de 2019, um saldo de R$ 188,5 bilhões. Dentre as principais soluções financeiras listadas estão o Programa Agricultura de Baixo Carbono, Boas Práticas Agrícolas, BB Financiamento PJ, com ênfase em ecoeficiência e energias renováveis, além de linhas de cunho social, como Crédito Acessibilidade e Microcrédito Produtivo Orientado (MPO).

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