

O saldo em conta corrente registrou déficit de US$ 8,8 bilhões em janeiro e, no acumulado de doze meses, o resultado ficou em US$ 55,4 bilhões (2,87% do PIB), frente a US$ 47,1 bilhões (2,85% do PIB) no mesmo mês de 2022. O elevado déficit em conta corrente decorreu dos fortes remessas de dividendos, que cresceram US$ 2 bilhões em relação a 2022, atingindo US$ 4,5 bilhões. O crescimento econômico mais forte e a valorização das commodities têm contribuído para o aumento da rentabilidade das empresas e para a alta dos lucros distribuídos.
Os investimentos externos no país continuaram positivo. O investimento direto somou US$ 6,9 bilhões em janeiro e US$ 92 bilhões nos últimos doze meses, o que corresponde a 4,8% do PIB. Os investimentos estrangeiros em ativos financeiros brasileiros somaram US$ 2,1 bilhões em janeiro, quarto mês seguido positivo de entradas de recursos. Os investimentos em ações atraíram US$ 2,4 bilhões, enquanto o mercado de títulos registrou US$ 217 milhões. Os fundos de investimentos tiveram resultado negativo de US$ 490 milhões. Na direção contraria, as empresas brasileiras investiram US$ 3 bilhões no exterior, enquanto voltou a se observar repatriação de recursos de brasileiros aplicados nos mercados internacionais (US$ 0,9 bilhão). Em fevereiro, o fluxo de investimentos externos soma US$ 6,9 bilhões (IDP) e US$ 0,5 bilhões em ativos financeiros brasileiros.

Em suma, o quadro das contas externas continua bem favorável neste início de ano.
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