O MercadoComum contratou, com exclusividade, o Instituto Olhar – Pesquisa e Informação Estratégica – para pesquisar a população mineira sobre as suas avaliações em relação ao desempenho do governo de Romeu Zema. O levantamento, realizado no período de 18 de janeiro a 15 de fevereiro de 2020, foi feito em conjunto e simultaneamente ao questionário sobre as Marcas de Sucesso de Minas Gerais que também abordou outros temas relacionados às preferências dos moradores do Estado.

Estabeleceu-se uma amostra de 1.500 entrevistas nas 50 das maiores cidades de Minas Gerais, considerando o número de habitantes. Isso corresponde a 53,08% da população estadual total. O levantamento foi selecionado proporcionalmente ao sexo e a faixa etária.

As definições de margem de erro da pesquisa levaram em consideração um intervalo de confiança de 95%, alcançado 4,9% de erro amostral para Belo Horizonte, 2,9% para o interior (para o somatório de todos os municípios) e 2,5% para Minas Gerais (capital mais interior), significando que, se a pesquisa fosse realizada outras mil vezes, o resultado seria praticamente o mesmo em 950 vezes.

Relativamente ao desempenho do governo Romeu Zema, a pesquisa abordou duas questões: os pontos positivos e os negativos – cabendo destacar que todas as respostas das entrevistas foram espontâneas, isto é, não são apresentadas opções aos entrevistados nem levou em conta outras respostas por parte dos entrevistados – não sofrendo qualquer tipo de influência por parte dos entrevistadores.

Destaques dos pontos positivos do governo Romeu Zema:

– 37,6% não apontaram nenhum ponto positivo;

– 24,9% não souberam ou não responderam;

–   4,6% indicaram “redução de gastos”;

–   4,3% responderam “pagamento de servidores públicos”;

–   2,0% responderam “atenção à população”;

– 16,0% responderam outras questões que, individualmente, não alcançaram 2,0% do total dos entrevistados, mas foram superiores a 1,0% do total.

– 10,6% responderam outras questões que, individualmente, não alcançaram 1,0% do total dos entrevistados.

Destaques dos pontos negativos do governo Romeu Zema:

– 13,4% não apontaram nenhum ponto negativo;

– 22,7% não souberam ou não responderam;

–   7,0% responderam “salário atrasado”;

–   6,9% responderam “saúde”;

–   5,3% responderam “educação”;

–   3,3% responderam “governo em geral”;

–   3,2% responderam             “comprometimento”;

–   3,1% responderam “despreparo”;

–   2,9% responderam “morosidade”;

–   2,4% responderam “corrupção”;

–   2,3% responderam “descaso com os servidores públicos”;

– 27,5% responderam outras questões que, individualmente, não alcançaram 2,0% do total dos entrevistados.

A grande maioria dos mineiros – 83,3% é favorável à redução da maioridade penal para 16 anos

A pesquisa realizada pelo Instituto Olhar, sob encomenda exclusiva de MercadoComum, também apurou que a grande maioria dos mineiros – 83,3% dos entrevistados declararam ser favoráveis à redução da maioridade penal para 16 anos e 15,2% são contrários. Aqueles considerados indiferentes, que não souberam ou não responderam totalizaram 1,5% do total dos entrevistados.

A maioria dos mineiros – 66,2% é contrária à liberação do porte de armas para a população

MercadoComum buscou também apurar a opinião dos mineiros sobre a liberação do porte de armas para a população e não definiu, para a pergunta básica desse quesito, o tipo de armas, se de fogo, brancas etc. deixando-a, propositalmente, em aberto.

O resultado indicou que cerca de 2/3 dos entrevistados – 66,2% do total é contrária à liberação do porte de arma à população; 30,1% manifestaram-se favoráveis e 3,7% foram indiferentes, não souberam ou não responderam.

A metodologia e o detalhamento da pesquisa realizada e destes itens, encontram-se a seguir:

1 – METODOLOGIA

Estabeleceu-se uma amostra de 1.500 entrevistas, em 50 das maiores cidades de Minas Gerais, considerando o número de habitantes. Isso corresponde a 53,08% da população estadual total. A amostra foi selecionada proporcionalmente ao sexo e a faixa etária. As definições de margem de erro da pesquisa levaram em consideração um intervalo de confiança de 95%, alcançado 4,9% de erro amostral para a Belo Horizonte, 2,9% para o interior (para o somatório de todos os municípios) e 2,5% para Minas Gerais (capital mais interior), significando que, se a pesquisa fosse realizada outras mil vezes, o resultado seria praticamente o mesmo em 950 vezes. A amostra efetivamente coletada foi um pouco superior para garantir a representatividade de cada segmento e corrigir os desvios de cota (que ocorrem quando a quantidade de entrevistados de determinado sexo ou faixa etária é maior do que o planejado, gerando desproporção). Em Belo Horizonte foram 404 os entrevistados e no interior do estado, 1.165. O número de entrevistas em cada cidade foi proporcional à população nela residente. Após a aplicação dos questionários obteve-se uma amostra final de 1.569 entrevistas.

No interior, houve dificuldade em obter respondentes com idade entre 15 e 19 anos; por essa razão, foi utilizado um ajuste de ponderação para adequar a distribuição de faixas etárias observada na pesquisa ao universo em questão. Nesse contexto, na hora de contabilizar a preferência por uma determinada marca, o peso de um entrevistado mais jovem é maior, pois deveríamos ter uma maior representatividade desse segmento, considerando o paralelo com a proporção populacional do Censo 2010. Esse ajuste corrige essa desproporção, sem promover mudanças drásticas na escala dos dados, sendo as variações sempre inferiores a 2%. As faixas etárias – e seus respectivos pesos aproximados – são as seguintes: 15 a 19 anos (1,87), 20 a 29 anos (1,02), 30 a 39 (0,90). 40 a 49 (0,95) e 60 ou mais (0,90).

Ressalta-se que as tabelas de caracterização apresentam os dados brutos, sendo a ponderação aplicada nas tabelas de cada categoria, tanto para preferência geral quanto por segmento (masculino, classe A, 20 a 29 anos…); o ajuste contempla os dados coletados no interior de Minas Gerais.

FIGURA 1 – AMOSTRA POR REGIÃO

A distribuição das variáveis sexo, idade e renda foram proporcionais aos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), enquanto a variável classe socioeconômica foi baseada no critério de classificação econômica Brasil da ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Por se tratar de um estudo cujo foco está diretamente relacionado ao consumo, optou-se por privilegiar as classes e regiões de maior potencial de consumo, tendo sido entrevistados somente moradores de regiões urbanas.

Todas as respostas das entrevistas são espontâneas, isto é, não são apresentadas opções aos entrevistados. Neste aspecto, a pesquisa encomendada por Mercado Comum pode se diferenciar significativamente das demais, por não levar em conta outras respostas por parte dos entrevistados e, ainda, devido ao fato de elas serem exclusivamente espontâneas, não sofrendo qualquer tipo de influência por parte dos entrevistadores.

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